Uma campanha de queima de livros considerados subversivos foi iniciada na Alemanha nazista em 10 de maio de 1933. Tudo o que fosse crítico ou desviasse dos padrões impostos pelo terceiro reich foi destruído. Centenas de milhares de obras foram queimadas em uma ação iniciada pelas fraternidades estudantis, que apoiavam o regime de Adolf Hitler.
A queima (que ficou conhecida como Bücherverbrennung) tinha como principal alvo obras escritas por autores judeus, pacifistas, religiosos, liberais, anarquistas, socialistas e comunistas. Livros que abordavam "arte degenerada", educação sexual e pornografia também eram destruídos. Mais de 25 mil obras foram jogadas em uma fogueira montada na Praça da Ópera, em Berlim.
A opinião pública e a intelectualidade alemãs ofereceram pouca resistência à queima. Entre os poucos escritores que reconheceram o perigo e tomaram uma posição, estava Thomas Mann, que havia recebido o Nobel de Literatura em 1929. Em 1933, ele emigrou para a Suíça e, em 1939, para os Estados Unidos.
Em 1934, a "lista negra" incluía mais de três mil obras proibidas pelos nazistas. A queima de livros representou o ápice da perseguição a autores cujas ideias e opiniões eram vistas como oposição à ideologia nazista.
Como vimos, é próprio de regimes ditatoriais, queima de livros, corte em orçamento de Educação e Cultura e dificuldade no acesso à informação.
A Igreja Católica na Idade Média também proibia a tradução da Bíblia para outros idiomas, como forma de restringir e compartilhar o conhecimento sobre o texto sagrado, além de censurar todas as obras contrárias aos seus ensinamentos.
A forma mais usada por essas ditaduras é cercear o acesso ao conhecimento e manter a população na ignorância. Afinal sem conhecimento e cultura é mais fácil manipular o cidadão.
Fontes:
seuhistory.com
google.com.br
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