segunda-feira, 31 de maio de 2021

 O aventureiro britânico que inspirou o filme Indiana Jones.



O Coronel Percy Harrison Fawcett (Torquay, 15 de agosto de 1867 – provavelmente no Mato Grosso em 1925) foi um arqueólogo e explorador britânico que desapareceu ao organizar uma expedição para procurar por uma civilização perdida na Serra do Roncador, em Barra do Garças, o estado do Mato Grosso, Brasil.

Serra do Roncador




A primeira expedição de Fawcett na América do Sul ocorreu em 1906 quando ele viajou ao Brasil para mapear a Amazônia em um trabalho organizado pela Royal Geographical Society, atravessando a selva e chegando em La Paz, na Bolívia em junho desse mesmo ano.

Fawcett realizou sete expedições entre 1906 e 1924. Ele tinha a habilidade de conquistar os povos que habitavam os locais explorados dando-lhes presentes. Ele retornou a Inglaterra para servir ao exército britânico durante a Primeira Guerra Mundial, mas logo após o fim da guerra retornou ao Brasil para estudar a fauna e arqueologia local.




Seu fascínio pela América tem explicação. Certa vez, perdido no meio da mata do Ceilão (atual Sri Lanka), Fawcett deparou com inscrições num alfabeto desconhecido. Descobriu que elas eram semelhantes a outras encontradas numa suposta cidade perdida do Brasil, provavelmente na Bahia. Decidiu então que acharia a tal civilização.





Em 1925 convidou seu filho mais velho, Jack Fawcett, para acompanhá-lo em uma missão em busca de uma cidade perdida, a qual ele tinha chamado de "Z". Após tomar conhecimentos de lendas antigas e estudar registros históricos, Fawcett estava convencido que essa cidade realmente existia e se situava em algum lugar do estado do Mato Grosso, mais precisamente na Serra do Roncador. Curiosamente antes de partir ele deixou uma nota dizendo que, caso não retornasse, nenhuma expedição deveria ser organizada para resgatá-lo. O seu último registro se deu em 29 de maio de 1925, quando Fawcett telegrafou uma mensagem a sua esposa dizendo que estava prestes a entrar em um território inexplorado acompanhado somente de seu filho e um amigo de Jack, chamado Raleigh Rimmell. Eles então partiram para atravessar a região do Alto Xingú, e nunca mais voltaram.

Muitos presumiram que eles foram mortos pelos índios selvagens locais. Porém não se sabe o que aconteceu. Os índios Kalapalos foram os últimos a relatar terem visto o trio. Não se sabe se foram realmente assassinados, se sucumbiram a alguma doença ou se foram atacados por algum animal.




Fontes:
wikipedia.org
aventurasnahistoria.uol.com.br
trasnportal.com.br
google.com


domingo, 30 de maio de 2021





A Dinastia de Bragança (ou Brigantina) foi a quarta e última dinastia de reis e rainhas portugueses, que reinou em Portugal entre 1640 e 1910, sendo denominado por dinastia de Bragança o período em que a Casa de Bragança e, depois, a Casa de Bragança-Saxe-Coburgo-Gota se tornaram na Casa Real portuguesa, e, portanto, soberana do reino de Portugal e do império ultramarino português. Foi também a dinastia reinante no Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), e dominante no Império do Brasil (1822-1889).


A Dinastia de Bragança foi uma das dinastias reinantes em Portugal. Foi fundada por João IV em 30 de maio de 1640, que também reinou entre 1640 e 1656. Depois foi sucedido por seu filho Alfonso VI, que assumiu de 1656 a 1683, e que por sua vez foi sucedido por seu irmão Pedro II, que reinou entre 1683 e 1706. Ao falecer Pedro II, assume seu filho João V (desde 1706 até 1750). No ano de 1750 subiu ao trono José I (1750- 1777), cuja filha Maria de Bragança, herdeira do trono, casou-se com seu tio Pedro de Bragança (irmão de José I), e ambos reinaram conjuntamente como Maria I e Pedro III.





Em 1807, quando os exércitos do imperador francês Napoleão Bonaparte entraram na Espanha e ameaçaram Portugal, a família real fugiu para o Brasil e estabeleceu no Rio de Janeiro a sede do governo. Enquanto isso, o exército francês ocupava o reino português, mas foi derrotado em 1808 por tropas inglesas sob o comando do militar irlandês Arthur Wellesley, depois primeiro duque de Wellington (capital da Nova Zelândia). Pela Convenção de Cintra, de 30 de agosto de 1808, os franceses foram obrigados a abandonar o país, mas voltaram a invadi-lo um ano depois. 






Wellington interveio e freou o avanço francês e, em 1811, Portugal se liberou definitivamente da influência invasora. A família real portuguesa decidiu de qualquer jeito permanecer no Brasil, que em 1815 foi declarado como seu novo reino. Em 1816, João VI subiu aos dois tronos, governando Portugal através de um Conselho Regente.


Fontes:
history.uol.com.br
google.com
br.pinterest.com
wikipedia.org

sábado, 29 de maio de 2021

 

B.J.Thomas

Oh! me oh! my


Morreu hoje, 29 de maio, o lendário cantor Billy Joe Thomas (B.J.Thomas), de câncer nos pulmões aos 78 anos.


Rock and roll lullaby


Nascido em 7 de agosto de 1942 no estado do Oklahoma (EUA), ficou famoso na década de 70, especialmente pela música rock and roll lullaby, tema da novela da Globo Selva de pedra de 1972, e Raindrops keep falling on my head do filme "Butch Cassidy and Sundence Kid de 1970.



Raindrops keep falling on my head

A minha música favorita do cantor é Long ago tomorrow de 1972.

Long ago tomorrow (1972)





Ele venceu cinco vezes o Grammy Awards, vendeu mais de 70 milhões de discos em todo o mundo e emplacou oito hits no topo das paradas.

B.J.Thomas




Em 50 anos de carreira, B.J. Thomas teve 26 singles no TOP 10 dos EUA.

Fez a alegria de  muitos jovens de minha geração, e lembranças inesquecíveis dos "bailinhos" embalados por suas músicas românticas.




Songs



Somebody done, somebody wrong song



Obrigado por seu talento Billy Joe Thomas!





Fontes:
terra.com.br
wikipedia.org
youtube.com
google.com











Em um dia como neste, no ano de 1453, acontecia o fato histórico que ficou conhecido como a "Queda de Constantinopla", que significou a destruição final do Império Romano do Oriente. A capital bizantina foi tomada pelo sultão Maomé II, e o último imperador bizantino, Constantino XI, morto. De acordo com alguns historiadores, essa conquista marcou o fim da Idade Média na Europa e também decretou o término do Império Bizantino. Com esta vitória, o império otomano estendeu seus domínios para o Mediterrâneo oriental e os Bálcãs. 





Constantinopla era a capital do chamado Império Romano do Oriente, também conhecido como Império Bizantino; ao contrário de sua outra metade do Ocidente, que se esfacelou com as invasões germânicas, a parte Oriental se consolidaria como uma potência mediterrânea, principalmente a partir da ascensão do imperador Justiniano (482 – 565) junto a sua influente consorte Teodora (500 – 548). Reinando de forma absoluta a partir de uma autocracia política-religiosa, o casal fortificou as fronteiras e reequipou o exército antes que Justiniano ocupasse a Península Itálica. A tal conquista se juntaria alguns anos depois a ocupação da Península Ibérica, tornando o Império Romano do Oriente uma grande potência. Paralelamente ao sucesso militar, Justiniano também sistematizaria os principais preceitos legais do Direito Romano e os transformaria em um código jurídico; até hoje, este trabalho constitui a base de diversas leis no mundo ocidental.






Entretanto, estes êxitos não sobreviveriam por muito tempo ao imperador. Em 636, o processo de decadência começou quando a região da Síria foi perdida para os muçulmanos, seguida pela Palestina, Pérsia, Egito e a Península Ibérica. Em 1054, ocorreria o Grande Cisma religioso que separou a Igreja Católica Romana da Igreja Ortodoxa, afastando de Constantinopla a amizade dos monarcas europeus. Em 1347, a cidade seria uma das vítimas da epidemia de Peste Negra, inaugurando os vários séculos de decadência econômica e demográfica. Em 1453, Constantinopla mal tinha um décimo da população que atingira em seu auge.




Fragilizada e sem contar com nenhuma ajuda militar, a cidade foi uma presa irresistível para o sultão Mehmed (Maomé) II, que ambicionava aumentar o Império Otomano. Após algumas semanas de cerco com seus mais de 100 mil soldados e bombardeios diários pelos canhões turcos, Mehmed II derrotou efetivamente a cidade ao mandar transportar seus diversos navios de guerra – bloqueados anteriormente por barcos inimigos – por uma estreita faixa de terra. Ao ser atacada por terra e mar, Constantinopla não foi capaz de resistir por muito mais tempo, caindo por fim após um cerco de aproximadamente 50 dias. O último imperador, também chamado Constantino, morreu durante os seus derradeiros esforços para defender a cidade.








Constantinopla seguiu como capital do Império Otomano até sua dissolução em 1922. Depois, em 1930, foi oficialmente renomeada Istambul pela República da Turquia. Originalmente, o nome da cidade era Bizâncio, mas mudou para Constantino no ano 330, quando o imperador romano Constantino I tornou esta cidade a capital do Império Romano.




Fontes:
history.uol.com.br
infoescola.com
google.com

sexta-feira, 28 de maio de 2021



Em 28 de maio de 1871 chegou ao fim a Comuna de Paris, um governo revolucionário e socialista radical que havia sido instituído na capital francesa em março do mesmo ano. A experiência é considerada por alguns estudiosos como a primeira república proletária da história. A ideia era implementar uma política de caráter socialista, baseada nos princípios da Primeira Internacional dos Trabalhadores.








A situação que levou à fundação da Comuna começou a se desenhar em 2 de setembro de 1870, após a derrota da França na Batalha de Sedan na Guerra Franco-Prussiana. Como consequência, o imperador Napoleão III rendeu-se ao chanceler prussiano Otto von Bismarck. Quando a notícia chegou a Paris no dia seguinte, multidões chocadas e furiosas saíram às ruas.




Com isso, deputados republicanos e radicais da Assembleia Nacional foram para o Hôtel de Ville, proclamaram a nova República Francesa e formaram um governo de defesa nacional. Embora o imperador e o exército francês tivessem sido derrotados em Sedan, a guerra continuou. O exército alemão marchou rapidamente em direção a Paris.

Governo Provisório

As províncias francesas elegeram para a Assembleia Nacional Francesa uma maioria de deputados monarquistas francamente favorável à capitulação ante a Prússia. Grupos organizados de Paris, no entanto, opunham-se a esse resultado.




Louis Adolphe Thiers, elevado à chefia do Governo Provisório, tentou conter os rebeldes. Estes, porém, provisoriamente com o apoio da então denominada Guarda Nacional, contiveram a intervenção estatal, obrigando os membros do governo a abandonar precipitadamente Paris, onde o comitê central da Guarda Nacional passou a exercer sua autoridade. Apesar da evidente disposição do povo parisiense em resistir, a Assembleia de Versalhes acabou assinando a paz com os alemães.

A fundação da Comuna

A Comuna resultou, em parte, do crescente descontentamento entre os trabalhadores de Paris. Além de ser contra à rendição à Prússia, eles estavam insatisfeitos com as condições de vida e de trabalho. Muitos parisienses, especialmente trabalhadores e as classes médias baixas, apoiaram uma república democrática.

Convictos na resistência ao exército estrangeiro, a Guarda Nacional assaltou a prefeitura e expulsou os membros da assembleia. A administração pública de Paris agora se encontrava nas mãos do Comitê Central da Guarda Nacional. Em 18 de março, o presidente Thiers mandou desarmar a Guarda Nacional numa operação sigilosa durante a madrugada. Tomados de surpresa, os parisienses expulsam o contingente de Thiers, dando início à independência política de Paris frente à Assembleia de Versalhes, culminando com a eleição e a declaração da Comuna.

A guarda nacional se misturou aos soldados franceses, que se amotinaram e massacraram seus comandantes. Após a fuga do governo oficial, Paris ficou sem autoridade. O Comitê Central da federação dos bairros ocupou este vácuo, e se instalou na prefeitura. O governo revolucionário foi formado por uma federação de representantes de bairro (a guarda nacional, uma milícia formada por cidadãos comuns). Uma das suas primeiras proclamações foi a "abolição do sistema da escravidão do salário de uma vez por todas".

Eleições foram realizadas, mas obedecendo à lógica da democracia direta em todos os níveis da administração pública. A polícia foi abolida e substituída pela guarda nacional. 




Foi formado o Conselho da Comuna, composto por 71 delegados eleitos através de sufrágio universal. Destes, 25 eram operários e 12 eram artesãos. Os delegados eram eleitos para cumprir tarefas específicas e seus mandatos poderiam ser revogados a qualquer momento. Os salários dos participantes da administração da Comuna não poderiam exceder o salário de um operário médio. A Guarda Nacional foi desarmada, sendo entregues as armas à população, inclusive às mulheres, para a defesa da Comuna. Criava-se assim uma forma de defesa popular da cidade não baseada em um exército profissional.

Entre outras realizações da Comuna estavam a abolição do trabalho noturno, a legalização dos sindicatos, desapropriação e ocupação de residências vazias, instituição da igualdade entre os sexos e o fim da pena de morte.

A queda da Comuna

Após selar a paz com a Prússia, o governo oficial, agora instalado em Versalhes e sob o comando de Thiers, tinha como objetivo principal esmagar a Comuna de Paris. Assim, aconteceu o episódio conhecido como "Semana Sangrenta". Em sua queda, os revolucionários destruíram os símbolos do Segundo Império Francês - prédios administrativos e palácios - e executaram reféns, em sua maioria clérigos, militares e juízes.

Ao todo, a Comuna de Paris executou cem pessoas e matou outras novecentas em conflito com o governo oficial. As tropas de Thiers, por outro lado, executaram 20 mil pessoas, número que, somado às baixas em combate, provavelmente alcançou a cifra dos 80 mil mortos. Quarenta mil pessoas foram presas e muitas delas foram torturadas e executadas.





A Comuna é considerada, por grupos políticos revolucionários posteriores (anarquistas, comunistas, situacionistas), como a primeira experiência moderna de um governo popular. Debates sobre as políticas e os resultados da Comuna tiveram influência significativa nas ideias de Karl Marx, que a descreveu como um exemplo da "ditadura do proletariado".



Fontes:
history.uol.com.br
mundoeducacao.uol.com.br
google.com

quinta-feira, 27 de maio de 2021

 A Estilística é a parte dos estudos da linguagem que, como o próprio nome denota, preocupa-se com o estilo. Nela, a linguagem pode ser utilizada para fins estéticos, conferindo à palavra dados emotivos.


A linguagem afetiva é representada por esse importante recurso, no qual podemos observar os processos de manipulação da linguagem utilizados para extrapolar a mera função de informar. Na Estilística há um interessante contraste entre o emocional e o intelectivo, estabelecendo uma relação de complementaridade entre seu estudo e o estudo da Gramática, que aborda a linguagem de uma maneira mais normativa e sistematizada.

Muitas pessoas ainda associam o estilo a uma ideia de deformação da norma linguística, o que não é necessariamente uma verdade, visto que existe uma grande diferença entre traço estilístico e erro gramatical. O traço estilístico acontece quando há uma intenção estético-expressiva que justifique o desvio da norma gramatical. Já o erro gramatical não apresenta uma intenção estética, pois configura-se apenas como um desconhecimento das regras.


A Estilística estuda os processos de manipulação da linguagem que permitem a quem fala ou escreve sugerir conteúdos emotivos e intuitivos por meio das palavras. Além disso, estabelece princípios capazes de explicar as escolhas particulares feitas por indivíduos e grupos sociais no que se refere ao uso da língua.

Para auxiliar na organização das palavras, tanto na linguagem escrita como na linguagem oral, a Estilística ocupa-se do estudo dos elementos expressivos, abarcando assim a conceitualização e os diversos usos das figuras, vícios e funções de linguagem.



Figura de Linguagem - Comparação. Ao contrário da metáfora ela explicita com conectivos de comparação (como, assim, tal qual) Já a metáfora apresenta palavras com comparações diferentes




De acordo com os estudiosos, a Estilística pode ser dividida nos seguintes campos:
Estilística Fônica

Nesse campo, as figuras de som contribuem para atribuir harmonia aos textos mediante a sonoridade, como podemos verificar nas figuras de som ou harmonia abaixo:

Aliteração: a repetição de consoantes marca o ritmo do texto. Exemplo:

O peito do pé do Pedro é preto





Assonância: a repetição harmônica das vogais intensificam o ritmo do texto. Exemplo:


Minha Foz do Iguaçu
Polo Sul, meu azul
Luz do sentimento nu

(Trecho da música Linha do Equador - Djavan)



Onomatopeia: a reprodução de fonemas e palavras que imitam sons aumentam a expressividade do discurso. Exemplo:







Anáfora: a repetição de palavras de forma regular marca o ritmo do texto. Exemplo:





Anacoluto: caracteriza-se pela mudança na sequência lógica da estrutura da frase tornando o texto mais interessante. Exemplo:


Eu, porque sou mole, você fica abusando. (Rubem Braga)




Metonímia: é marcada pela transposição de significados, que considera a parte pelo todo. Exemplo:


Tinha tanta fome que comeu três pratos ao almoço.

A metonímia está presente na ideia "comer o pratos". Na verdade, a pessoa não comeu os pratos, mas o que continha neles.


Assim como as diversas figuras de linguagem usadas para exprimir uma ideia ou um estilo, a estilística utiliza-se também de outros recursos para traçar uma forma à escrita.

Exitem os textos ou as palavras denotativas e conotativas.



A menina está com a cara toda pintada.
Aquele cara parece suspeito.

No primeiro exemplo, a palavra cara significa "rosto", a parte que antecede a cabeça, conforme consta nos dicionários. Já no segundo exemplo, a mesma palavra cara teve seu significado ampliado e, por uma série de associações, entendemos que nesse caso significa "pessoa", "sujeito", "indivíduo".

Algumas vezes, uma mesma frase pode apresentar duas (ou mais) possibilidades de interpretação. Veja: Marcos quebrou a cara.

Em seu sentido literal, impessoal, frio, entendemos que Marcos, por algum acidente, fraturou o rosto. Entretanto, podemos entender a mesma frase num sentido figurado, como "Marcos não se deu bem", tentou realizar alguma coisa e não conseguiu.

Pelos exemplos acima, percebe-se que uma mesma palavra pode apresentar mais de um significado, ocorrendo, basicamente, duas possibilidades:

a) No primeiro exemplo, a palavra apresenta seu sentido original, impessoal, sem considerar o contexto, tal como aparece no dicionário. Nesse caso, prevalece o sentido denotativo - ou denotação - do signo linguístico.

b) No segundo exemplo, a palavra aparece com outro significado, passível de interpretações diferentes, dependendo do contexto em que for empregada. Nesse caso, prevalece o sentido conotativo - ou conotação do signo linguístico.

Existem outras maneiras de atribuição de um estilo da escrita e cada escritor utiliza um recurso ao qual é dado de forma mais precisa o desenvolvimento de uma ideia ou de uma imagem.




Fontes:

portugues.com.br
soportugues.com.br
todamateria.com.br

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Todos conhecemos a história da proclamação da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, às margens do riacho do Ipiranga.


Quadro de Pedro América - 1862


Mas qual o motivo da viagem de D. Pedro I, do Rio de Janeiro para a província de São Paulo ?



A divergência entre os membros da junta do governo provisório, conservadores e liberais, que desde o ano anterior dirigiam os destinos da Província de São Paulo, resultou na eclosão, no dia 23 de maio de 1822, de uma revolta que depois ficou denominada a Bernarda de Francisco Ignácio.

São Paulo sec. XIX



A situação vinha se agravando há muito, o príncipe regente, em 10 de maio, requisitou a presença do presidente da junta do governo provisório de São Paulo, João Carlos Oeynhausen Grevembourg, para que fosse ao seu encontro na Corte e, nesse mesmo dia, foi nomeado governador das Armas o marechal de campo José Arouche de Toledo Rendon. Na ausência do presidente da junta ligado aos conservadores, assumiria Martim Francisco Ribeiro de Andrada, secretário do Interior e Fazenda da corrente política divergente, este liberal.


O termo “bernarda” designa um movimento político promovido pelas armas. A Bernarda de Francisco Inácio acontece em São Paulo, em maio de 1822, e decorre do conflito entre duas grandes forças políticas locais, postas a conviver e a dividir o poder no governo provisório da província de São Paulo. De um lado, os Andradas – especificamente,­ José Bonifácio e Martim Francisco Ribeiro de Andrada – e seus aliados; de outro, Francisco Inácio de Sousa Queirós e João Carlos Augusto de Oeynhausen, presidente da junta do governo paulista. O estopim da revolta é a convocação de Oeynhausen e Francisco Inácio para comparecerem perante o D. Pedro, no Rio de Janeiro. Nesta circunstância, Martim Francisco assumiria a presidência da Junta. Francisco Inácio e seus aliados impedem a saída de Oeynhausen. Martim Francisco, em consequência da bernarda, é demitido do cargo de secretário da Fazenda da província e segue para o Rio de Janeiro.

José Bonifácio




José Bonifácio, então ministro do Reino e de Negócios Estrangeiros, consegue a solidariedade de d. Pedro, que, tomando o partido dos irmãos Andrada, acaba ordenando a extinção desta primeira junta de governo provisório .

Palácio Imperial - Quinta da Boa Vista - RJ


Outro fato grave ocorreu, por ocasião do enforcamento de 12 soldados que se haviam colocado à frente de seu batalhão na cidade de Santos, para pleitear a equiparação de soldos com os praças portugueses, a condenação dos envolvidos causou comoção na população paulista.

Em razão desses fatos, D. Pedro, príncipe Regente, revolveu vir à cidade de São Paulo e a Santos, a fim de apaziguar os ânimos. Em decreto de 13 de agosto de 1822, determinou que, em sua ausência, a princesa Leopoldina presidiria ao despacho de expediente e às sessões do Conselho de Estado; no dia seguinte partiu da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, com destino a São Paulo.

D. Leopoldina



A vinda de Dom Pedro para a Província de São Paulo era estratégica. A união do Brasil era um tema que estava sendo muito pensado e discutido depois que Dom João 6º retornou a Portugal. O risco da fragmentação do Brasil em pequenas repúblicas, como ocorreu na América Espanhola, era possível", aponta o historiador Diego Amaro de Almeida, pesquisador do Centro Salesiano de Pesquisas Regionais e vice-presidente do Instituto de Estudos Vale-paraibanos.


Para evitar a submissão do Brasil a Portugal ou a desfragmentação do território, Dom Pedro precisava se mostrar um líder capaz de realizar um plano ambicioso de independência de um território de proporções continentais. E ainda precisava de apoio financeiro.

A viagem se deu por trilhas indígenas, onde hoje é a via Presidente Dutra, na época não passava de picadas abertas no meio da selva à margem do Rio Paraíba e rondeada pela Serra da Mantiqueira.

O príncipe saiu da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro em 14 de agosto de 1822. Tinha uma comitiva de 30 homens e um roteiro pré-determinado, com paradas estratégicas ao longo da rota até São Paulo. "Entre os membros da comitiva, estava Francisco Gomes da Silva, também conhecido como o Chalaça ou a Sombra do Imperador

Fazenda em Bananal, hoje um hotel fazenda

A viagem levou doze dias, e a primeira parada para descanso foi ainda no Rio de Janeiro numa fazenda Santa Cruz,  da família imperial.

Como dissemos D. Pedro I buscava apoio da elite cafeicultura paulista para a Independência, então a viagem foi usada também para contato políticos.

Mensageiros eram enviados antes anunciando a vinda do imperador nas diversas localidades visitadas.

Ao entrar em terras paulistas, o futuro imperador visitou o capitão Hilário Gomes de Almeida em suas terras, a então Fazenda Três Barras, em Bananal.

Fazenda três Barras




A parada seguinte, na Fazenda Pau D'Alho, em São José do Barreiro, se tornaria folclórica. Isto porque Dom Pedro, conforme os relatos da época, teria apostado corrida com os demais membros da comitiva e chegado antes do previsto, sozinho, à fazenda, então do Coronel João Ferreira.


Ele bateu palmas e, sem se identificar como príncipe, pediu comida para a proprietária da casa.


Cidade de Areias - Vale do Paraíba



Ela o atendeu, mas pediu para que comesse na cozinha "porque a sala de jantar estava sendo preparada com toda a pompa e circunstância para receber o príncipe regente.




No dia 19 de agosto, o grupo partiu para Guaratinguetá, onde Pedro foi hóspede do capitão-mor Manoel José de Melo. Lá  a comitiva teria aumentado, com a adesão de novos seguidores, em uma espécie de guarda de honra.


Dom Pedro tinha novo compromisso público: visitar a então capela de Nossa Senhora Aparecida, hoje no município de Aparecida.

Capela de N. S. Aparecida



Tratava-se de um importante ponto de peregrinação católica, pois o pequeno templo havia sido erguido justamente para abrigar a imagem da santa, chamada de Nossa Senhora Aparecida, encontrada ali na região em 1717 e, depois, proclamada padroeira do Brasil.



De lá, a comitiva partiu para Pindamonhangaba.

Pindamonhangaba


Ali, o príncipe se encontrou com o influente major Domingos Marcondes de Andrade. "Dentre as muitas histórias registradas em diários, conta-se que Domingos Marcondes de Andrade estava montando em um garboso cavalo. Dom Pedro, ao ver o belo animal, começou a elogiá-lo, como que esperando a reação do proprietário", narra o historiador Almeida.


"Quando mais o príncipe elogiava o cavalo, mais Marcondes de Andrade ficava mudo. Por fim, quando Dom Pedro foi mais incisivo, dizendo que lhe agradaria possuir um cavalo como aquele, Domingos Marcondes propôs um acordo."


O major teria dito ao nobre que todos sabiam ser costume de Dom Pedro dar aos cavalos que ganhava o nome de seu proprietário anterior. "Mas, enfatizou o homem, nenhum Marcondes até aquela data tinha sido cavalgado por ninguém. Então ele daria, sim, o cavalo ao príncipe, desde que ele escolhesse outro nome para o animal", conta o historiador.


Em Pindamonhangaba, dom Pedro se hospedou no sobrado do monsenhor Ignácio Marcondes de Oliveira Cabral, irmão do então capitão-mor. A residência não existe mais. Ali, foram tantos os que se ofereceram a integrar a comitiva, na chamada guarda de honra do príncipe, que há um monumento na praça central da cidade em alusão a este fato. E a igreja de São José guarda um panteão onde estão enterrados todos os pindamonhangabenses que integraram a guarda do nobre.




No dia 21 de agosto, Dom Pedro chegou a Taubaté, onde seria recebido na casa do cônego Antônio Moreira da Costa - construção esta que não existe mais. Na cidade, visitou o convento de Santa Clara e a Igreja do Pilar.





A parada seguinte seria Jacareí. Na época, havia uma balsa que ligava os dois municípios, em travessia pelo Rio Paraíba.


"E então há uma outra anedota: a de que Dom Pedro, impaciente, não quis esperar a balsa e atravessou o rio a cavalo. Do outro lado, uma multidão o esperava, e ele, Pedro, sem pestanejar, saiu procurando alguém que usasse calças do mesmo tamanho que as dele, para propor a troca.

Conforme esses relatos, o "mérito" de ceder as calças ao futuro imperador teria ficado com um jovem pindamonhangabense, depois integrante da guarda de honra, chamado Adriano Gomes Vieira.


Taubaté



Em Jacareí, Dom Pedro ficou hospedado na casa do capitão-mor Cláudio José Machado.


Jacareí



Em Mogi das Cruzes, onde a comitiva chegou em 23 de agosto, Dom Pedro hospedou-se na casa do capitão-mor Francisco de Mello e assistiu à missa na então Igreja de Sant'Ana, hoje catedral homônima.





Penha de França, hoje parte do município de São Paulo, foi a última parada antes da capital paulista. Dom Pedro dormiu ali uma noite, do dia 24 para o dia 25, e assistiu a outra missa na igreja matriz.


Igreja velha Penha de França - 1622-1628



O grupo chegou a São Paulo na manhã do dia 25 de agosto. Houve uma entrada oficial. Dom Pedro foi recebido por vereadores, religiosos e a população em frente à Igreja do Carmo. 

Igreja do Carmo - São Paulo


Em São Paulo, D. Pedro I teve muito trabalho para acalmar os ânimos dos políticos locais até convocar novas eleições, ele governou São Paulo nesse período.

Nesse período em São Paulo ele conhece Domitila de Castro Canto e Mello, a Marquesa de Santos.

Marquesa de Santos


Em 5 de setembro, foi a Santos a fim de inspecionar as fortalezas e visitar pessoas da família de José Bonifácio, seu ministro de Estado. De regresso a São Paulo, no sábado, por volta das 16 horas, dia 7 de setembro de 1822, quando D. Pedro e comitiva se encontravam no alto de colina próxima do riacho do Ipiranga, dois cavaleiros em rápida carreira vão a seu encontro, eram o major Antônio Ramos Cordeiro e Paulo Bregaro - hoje Patrono dos Carteiros -, este, como correio-real da Corte, trazia diversas correspondências: cartas de sua esposa Leopoldina, de José Bonifácio; duas de Lisboa - uma de seu pai D. João VI e a outra com instrução das Cortes, exigindo o regresso imediato do príncipe e a prisão e processo de José Bonifácio, e a última de Chamberlain (amigo de confiança do príncipe D. Pedro).

D. Pedro que naquele dia sofria com fortes dores abdominais, fruto de alguma coisa que tinha comido em Santos, aproximou-se perto da guarda que descrevia um semicírculo e falou:

"Amigos! Estão, para sempre, quebrados os laços que nos ligavam ao governo português! E quanto aos topes daquela nação, convido-os a fazer assim.' E arrancando do chapéu que ali trazia, a fita azul e branca, a arrojou no chão, sendo nisto acompanhado por toda a guarda que, tirando dos braços o mesmo distintivo, lhe deu igual destino."

... "E viva o Brasil livre e independente!" gritou D. Pedro. Ao que, desembainhando também nossas espadas, respondemos: - "Viva o Brasil livre e independente! Viva D.Pedro, seu defensor perpétuo!" ...E bradou ainda o príncipe:"Será nossa divisa de ora em diante: Independência ou Morte!"

"...Por nossa parte, e com o mais vivo entusiasmo, repetimos: "Independência ou Morte!"



Fontes:
a.sp.gov.br
google.com
wikipedia.org
jornaltribunadonorte.net
mapa.an.gov.br
sao-paulo.estadao.com.br
g1.globo.com
obrabonifcacio.com
todamateria.com.br
Rezutti, Paulo - D. Pedro a história não contada - ed. São Paulo Leya - 2015
Gomes, Laurentino - 1822 - Editora Globo  - 2015


terça-feira, 25 de maio de 2021

Me diga, quem entre vocês nunca ouviram falar na "loira do banheiro" ?!





A Loira do Banheiro é uma daquelas lendas urbanas que já assustou muita criança no banheiro da escola.

Funciona assim: após falar “Loira do Banheiro” três vezes em frente ao espelho, é preciso bater três vezes a porta, puxar três vezes a descarga e falar palavrões (as regras mudam conforme a região). O importante é que o ritual seja feito em um banheiro escolar.

A Loira do Banheiro é associada à imagem de uma jovem vestida de branco, com algodões no nariz.




Mas, o que muitos não sabem, é que essa lenda assustadora surgiu de uma história real sobre uma garota chamada Maria Augusta de Oliveira Borges, nascida no fim do século 19, em Guaratinguetá (SP). A jovem foi obrigada pelo pai a casar-se aos 14 anos com um homem muito mais velho. Infeliz com o casamento, a garota vende suas joias e foge para Paris, com 18 anos. Aos 26 anos, Maria falece. Com o sumiço do atestado de óbito, o motivo da morte é um mistério até hoje.



Maria Augusta




O terror continua quando a mãe da jovem decide trazer o corpo de volta para o Brasil. Até que o túmulo fosse construído, o cadáver foi mantido em uma urna de vidro no casarão da família para visitação pública. Após um tempo, a mãe de Maria decide não enterrar a filha. Porém, após várias visões da garota pedindo para que fosse enterrada, a mãe finalmente decide pelo sepultamento.





Cerca de uma década depois, em 1902, a casa dá lugar à Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves. Os boatos de que o espírito vagava pela escola já existiam, mas a história da “Loira do Banheiro” ganhou força quando um incêndio misterioso comprometeu parte do prédio em 1916. De acordo com a lenda, o espírito anda pelos banheiros da escola abrindo torneiras para saciar sua sede e pedindo que seja enterrado.


Escola Estadual Rodrigues Alves
Av. Consolação


Fontes:
energiachapeco.com.br
wikipedia.org
google.com
g1.globo.com


segunda-feira, 24 de maio de 2021

 Hoje 24 de Maio comemora-se a Batalha do Tuiuti na Guerra do Paraguai em 1866.







Em 24 de maio de 1866, acontecia a Batalha de Tuiuti, considerada a maior e mais sangrenta batalha campal da história da América do Sul. Cerca de 55 mil homens participaram do conflito, que fez parte da Guerra do Paraguai. A luta foi travada entre a Tríplice Aliança (formada por Brasil, Argentina e Uruguai) e forças paraguaias em uma região pantanosa, arenosa e de difícil locomoção no sudoeste do Paraguai.



A guerra havia começado em dezembro de 1864. Após a invasão do Paraguai, em abril de 1866, começou a segunda e maior fase do conflito. Depois de marcharem, vindos da região paraguaia de Passo da Pátria, que havia sido palco de outra batalha, os aliados estabeleceram o quartel-general em Tuiuti, na confluência dos rios Paraná e Paraguai. Cerca de 32 mil soldados acamparam em uma parte seca da região. Foi lá que se iniciou a contaminação por cólera, epidemia que viria assolar o exército pelos próximos anos. A superlotação, má qualidade da água e os sepultamentos tornaram-se propícios ao surto desta epidemia

Entre os dias 22 e 23 de maio, os aliados fizeram um reconhecimento da região à frente das posições defensivas paraguaias. Apesar de não saberem os pormenores destas defesas, constataram que se tratava de posições organizadas e armadas, com baluartes dentro das matas, que impediam o acesso a tal localização. Ao analisar estas informações, o alto comando decidiu por um ataque, no mais tardar em 25 de maio, uma vez que as tropas que estavam fazendo o reconhecimento não o haviam finalizado.

Francisco Solano López, ditador paraguaio, soube das intenções dos invasores e decidiu agir antecipadamente. Ele optou por atacar os aliados com um plano considerado inovador, usando a cavalaria como ponta de lança, em um período em que esta era usada no fim da batalha. As forças empregadas por López somavam 24 mil soldados, divididos em quatro colunas, que atacaram pelo centro e pelos flancos do acampamento aliado.




As forças aliadas foram pegas completamente de surpresa, pois não esperavam um ataque em uma região que favorecia a defesa. Contudo, apesar da confusão que se instalou no acampamento e das grandes perdas que sofreram, as tropas da tríplice aliança conseguiram resistir e contra-atacar os paraguaios, fazendo valer a sua superioridade numérica e sua poderosa artilharia. Destacou-se o general brasileiro Manuel Luís Osório, o futuro Marquês do Herval, que no desenrolar da batalha assumiu o posto de comandante-em-chefe e reorganizou as fileiras em fuga, conduzindo-as à vitória. Adicionalmente, ele enviou tropas a pontos que estavam quebrando e sacrificou outros para impedir que os paraguaios flanqueassem e cercassem o acampamento.







Após cinco horas de combate, as forças paraguaias se retiraram do campo de batalha, sofrendo uma amarga derrota que incluiu treze mil baixas, contra cerca de quatro mil dos aliados. Pelas próximas décadas, esse episódio seria comemorado como a principal atuação do Exército Imperial Brasileiro.




Devido a morte expressiva de paraguaios, o comandante López não conseguiu formar um novo exército até que a Guerra do Paraguai (que durou por mais quatro anos) chegasse ao fim. Assim, o país foi sendo conquistado, até ser totalmente dominado pelos aliados. Mesmo assim o Brasil só venceu a guerra quando Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, assume o comado geral das tropas brasileiras. Ele organiza as tropas com logística aplicada, contras as doenças, as rações insuficientes, a rebelião que se instaurou dentro das tropas e no plano militar com toda a sua competência que acumulou durante a sua brilhante carreira.




Após a Guerra do Paraguai as forças armadas brasileiras só foram novamente convocadas para compor a Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial em 1944. Depois desse conflito nunca mais as Forças Armadas foram convocadas para outros conflitos externos.






Fontes:

history.uol.com.br
historiadobrasil.net
conhecimentocientifico.r7.com
bndigital.bn.gov.br
google.com

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