sexta-feira, 3 de maio de 2019

Nasceu em 3 de maio de 1469, Nicolau Maquiavel.

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Mais conhecido por sua obra "O Príncipe", foi autor de outras grandes obras na prosa e na poesia, e sua comédia "Mandrágora uma sátira à sociedade de Florença.



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A história se passa em Florença em 1504. Calimaco, recém chegado de Paris apaixona-se por Lucrécia, que é casada com o ingênuo doutor Messer Nicia, um doutor da lei amargurado por não ter tido um filho. Calímaco, com a ajuda do servo Siro e do astuto amigo Ligúrio, finge ser um médico famoso e convence Messer Nicia de que a única maneira de fazer sua esposa engravidar seria obrigá-la a tomar uma infusão de mandrágora. Entretanto diz que o primeiro homem que mantiver relações sexuais com ela morrerá envenenado. Nicia recusa-se de imediato, porém Ligúrio intervém e encontra, rapidamente, uma solução ao raptarem um rapaz e fazê-lo ter um encontro com sua esposa, o que deixa Nicia um pouco tranquilizado, porém perplexo pois alguém terá que deitar-se com sua esposa. Ligúrio trama com Calímaco para que este vista-se de rapaz e que tenha uma noite com sua paixão. Calímaco, vestido de rapaz, é golpeado e trazido a casa de Nicia e, enfim é trazido até o leito de Lucrécia. Esta por fim, é convencida por frei Timóteo a consumar o ato adúltero, e no momento em que é revelada a verdadeira identidade de Calímaco, ela concorda finalmente em tornar-se sua amante. Após a noite do engano, Calímaco, desta vez fazendo-se de médico novamente, consegue de Nicia, satisfeito com a futura paternidade, autorização para habitar em sua casa.


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A obra mais importante e famosa de Nicolau Maquiavel foi escrita em 1513. Em O Príncipe, Maquiavel aconselha os governantes sobre como governar e manter o poder absoluto, mesmo que seja necessário utilizar forças militares para alcançar tal objetivo. Esse livro que sugere a famosa expressão: “os fins justificam os meios”, que transmite a ideia de que não importa o que o governante faça em seus domínios, tudo é válido para manter-se como autoridade. Ou seja, os governantes precisam estar acima da ética e moral dominante para realizar seus planos. No entanto, essa expressão não se encontra no texto, foi apenas uma interpretação tradicional do pensamento maquiavélico. Esta obra tentava resgatar o sentimento patriota do povo italiano, e foi escrita no contexto que tinha como ideal a unificação italiana. Fica evidente, nesse ponto, a originalidade do pensamento político de Maquiavel.



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Do capítulo 1 ao 15, descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas.No capítulo 15, Maquiavel escreve sobre como um príncipe deve proceder ante seus súditos e amigos, explicando que para manter-se adorado é necessário que o líder saiba utilizar os vícios e das virtudes necessárias, fazendo o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar.No capítulo 16 é explicado ao príncipe como cuidar de suas finanças, para não ser visto como gastador, e levar o povo à pobreza, cobrando muitos impostos para manter-se rico. O autor diz que o melhor é ser visto como miserável, pois com este julgamento ele poderá ser generoso quando bem entender, e o povo irá se acostumar com isso. Os príncipes que vão junto ao exército atacar e saquear outras cidades devem ser generosos com seus soldados, para que esses continuem sendo fiéis e motivados. No capítulo 17, defende que é melhor um príncipe ser temido do que amado, mostrando que as amizades feitas quando se está bem, nada dura quando se faz necessário, sendo que o temor de uma punição faz os homens pensarem duas vezes antes de trair seus líderes. Diz também que a morte de um bandido apenas faz mal a ele mesmo, enquanto a sua prisão ou o seu perdão faz mal a toda a comunidade. O líder deve ser cruel quanto às penas com as pessoas, mas nunca no caráter material? As pessoas esquecem mais facilmente a morte do pai, do que a perda da herança? No capítulo 18, Maquiavel argumenta que o governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer sua dissimulação. Não é necessário, a um príncipe, possuir todas as qualidades, mas é preciso parecer ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso já que às vezes é necessário agir em contrário a essas virtudes, porém é necessário que esteja disposto a modelar-se de acordo com o tempo e a necessidade. No capítulo 19, o autor defende que o príncipe faça coisas para não ser odiado, como não confiscar propriedades, não demonstrar avidez ou desinteresse. Do capítulo 20 ao 23, explica como o líder deve controlar e o que deve fazer para manter seu povo feliz, mantendo distância dos bajuladores, e controlando seus secretários.No capítulo 24 explica porque os príncipes italianos perderam seus estados e como fazer para que isso não aconteça. Quando se é atacado, deve-se estar preparado para defender e nunca se deve? Cair apenas por acreditar encontrar quem te levante? Já que isso só irá acontecer se os invasores forem falhos. Nos últimos capítulos explica como tomar a Itália e como se manter na linha entre a fortuna e Deus dizendo que os líderes devem adaptar-se ao tempo em que vivem, para manter-se no poder por mais tempo. O livro retrata a experiência de Maquiavel em analisar as estruturas de um governo, oferecendo ao Príncipe Lorenzo de Médici uma forma de manter-se permanentemente no poder, sem ser odiado por seu povo.


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Maquiavel morreu aos 58 anos em 21 de junho de 1527.



Fontes:
seuhistory.com
wikipedia.org
nicolaumaquiavel.com.br
valdenycruz.blogspot.com
google.com.br

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