terça-feira, 30 de abril de 2019

                   



Andança - Beth Carvalho


Morreu hoje no Rio de Janeiro a cantora e compositora Beth Carvalho.

A cantora e compositora Beth Carvalho morreu hoje, aos 72 anos, no Rio de Janeiro. A sambista estava internada no Hospital Pró-Cardíaco, no Botafogo, desde o dia 8 de janeiro. De acordo com a Globo News, ela teve uma septicemia.






Elizabeth Santos Leal de Carvalho, nasceu ni Rio de janeiro em 5 de Maio de 1946, compositora e sambista. Desde que começou a fazer sucesso, na década de 70, Beth se tornou uma das maiores intérpretes do gênero, ajudando a revelar nomes como Luiz Carlos da Villa.  Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Almir Guineto  o grupo Fundo de Quintal, Arlindo Cruz e Bezerra da Silva



Camarão Que Dorme a Onda Leva - São José de Madureira - Dor de Amor Ao Vivo
Com Zeca pagodinho

No FIC de 68, conquistou o 3º lugar com “Andança”, de Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi, e ficou conhecida em todo o país. Além de seu primeiro grande sucesso, “Andança” é o título de seu primeiro LP lançado no ano seguinte.

Em 72, buscou Nelson Cavaquinho para a gravação de “Folhas Secas” e em 75, fez o mesmo com Cartola, ao lançar “As Rosas Não Falam”. Diz o poeta que todo artista tem de ir onde o povo está. Esses versos, além de grande verdade, definem com rara precisão a atitude de Beth Carvalho diante da vida. Beth é inquieta. Não espera que as coisas lhe cheguem, vai mesmo buscar.


                            As rosas não falam - Cartola


Folha secas - Nelson Cavaquinho



Um problema crônico na coluna, levou a cantora várias vezes a ser internada, e ultimamente vivia deitada numa cama, e não conseguia nem sentar.


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Uma grande perda para a música popular brasileira.


Fontes:
wikipedia.org
g1.globo.com
youtube.com.br
No dia 30 de abril de 1914 nascia, em Salvador, na Bahia, Dorival Caymmi, cantor, compositor, violonista, pintor e ator. 



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Com forte influência da música negra, ele tinha um estilo pessoal de compor e cantar, com versos caracterizados pela riqueza melódica. 



Dorival Caymmi nasceu em Salvador, Bahia, no dia 30 de abril de 1914. Era filho do funcionário público, Durval Henrique Caymmi, descendente de italianos, e de Aurelina Soares Caymmi, descendente de portugueses e africanos. Seu pai tocava piano, violão e bandolim. Desde menino, Dorival cantava no coro da igreja.

Dorival Caymmi interrompeu os estudos no primeiro ano ginasial. Tinha curso de inglês, datilografia e escrituração mercantil. Foi trabalhar como auxiliar de escritório e depois na revisão do jornal "O Imparcial". Passou em segundo lugar no concurso para escrivão da Coletoria, mas não foi chamado.

Nessa época aprendeu a tocar violão sozinho, desenvolvendo um estilo pessoal, compôs sua primeira canção, a toada - "No Sertão" (1930). Mais tarde, venceu um concurso de músicas carnavalescas com “A Bahia Também dá”.


Saudade da Bahia






Em 1938, Caymmi deixa as praias, o sol e o sossego da Bahia e vai para o Rio de Janeiro tentar a sorte. Tinha facilidade para o desenho e a experiência no jornal, esperava encontrar trabalho na imprensa. O parente José Pitanga o apresentou ao desenhista Edgar de Almeida, da revista O Cruzeiro e Caymmi consegue um modesto trabalho.


O Mar

Levado por Assis Valente e Lamartine Babo se apresenta na Rádio Nacional cantando “Noite de Temporal”, acompanhado do toque do berimbau. Em seguida, foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi que o contratou. No dia 24 de junho de 1938, Caymmi estreou cantando o samba "O Que é Que a Baiana Tem?".

O que que a baiana tem / Carmen Miranda e o Bando da Lua


Dois meses depois, passava para a Rádio Transmissora e mais tarde foi levado por Almirante para a Rádio Nacional. Ao mesmo tempo, Caymmi começava a frequentar a roda dos músicos e de artistas plásticos.


Para o carnaval de 1939, o produtor de cinema Wallace Downey preparava uma nova produção com Carmem Miranda. O título seria “Banana da Terra” (1938), assim, a música “O Que é Que a Baiana Tem?” entrou para o filme, na voz de Carmem Miranda, fazendo grande sucesso, a ponto de popularizar a palavra “balangandãs”.

O Que é Que a Baiana Tem? (1939) contratado pela Odeon, este foi o primeiro disco de Caymmi, quando cantou o samba ao lado de Carmem Miranda.
O Mar (1940) foi a primeira gravação de Caymmi na gravadora Columbia: O mar/ quando quebra na praia/ é bonito... é bonito.(...)
Samba da Minha Terra (1940) uma das mais populares gravações de Caymmi, foi lançada pelo Bando da Lua, mas só depois de 20 anos foi revivida quando gravada pelo autor e pelo papa da bossa nova, João Gilberto, em 1961.
Marina (1947) com essa música, Caymmi estreia no gênero samba-canção, tendo sido gravada por Dick Farney: Marina, morena,/ Marina você se pintou./ Marina, você faça tudo,/ mas faça um favor:/ não pinte esse rosto que eu gosto,/ e que é só meu. (...)



Marina

Maracangalha (1956) um dos sambas mais populares de Caymmi: Eu vou pra Maracangalha/ Eu vou/ Eu vou de liforme branco/ Eu vou./ Eu vou de chapéu de palha/ Eu vou. (...)

Marancangalha


Em 1972, Dorival Caymmi foi condecorado com a Ordem do Mérito do Estado da Bahia. Nesse mesmo ano, lança o LP que trazia a canção "Oração da Mãe Menininha", homenagem à Menininha do Gantois, nos seus 50 anos de mãe de santo. Em 1975, Caymmi lança a música “Modinha para a Gabriela”, baseada no romance Gabriela, cravo e canela, de Jorge Amado. Posteriormente a música foi gravada por Gal Costa e foi tema da novela Gabriela exibida pela Rede Globo.


Modinha para Gabriela - Gal Costa



Em 1939 Dorival Caymmi estava no auditório da Rádio Nacional para assistir um programa de calouros quando conhece Stella Maris, vencedora da prova. No dia 30 de abril de 1940, Caymmi completou 26 anos e casou-se com a mineira Stella Maris. O casal teve três filhos, que também seguiram a carreira musical: o cantor, compositor e arranjador Danilo Caymmi, o violonista e compositor Dori Caymmi e a cantora Nana Caymmi.

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Danilo, Dori, Dorival e Nana Caymmi


Com problemas cardíacos, Dorival Caymmi passou a se apresentar esporadicamente em shows ao lado dos filhos Dori, Nana e Danilo. Com 60 anos de carreira, Dorival Caymmi gravou cerca de 20 discos, mas teve um grande número de versões de suas músicas feitas por outros intérpretes. Sua obra, considerada pequena é composta de um grande número de obras-primas.


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Dorival Caymmi morreu no dia 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, no Rio de Janeiro. Ele foi vítima de insuficiência renal e falência múltipla dos órgãos por causa de um câncer renal que possuía fazia nove anos.

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Fontes:
seuhistory.com
ebiografia.com
google.com.br
youtube.com.br

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Erros comuns praticados na Língua Portuguesa:

"A assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda, informou que o dia e o horário da audiência ainda não estão confirmados." ( Notícia extraída de jornal).


É princípio da pontuação não empregar vírgulas entre o sujeito e o predicado nem entre termos complementares (verbo e objetos, nome e complementos ou adjuntos adnominais).

Assim, após Ministério da Fazenda (sujeito) não deveria ser colocada uma vírgula.

Observe frases como as seguintes:"Quem viver verá", "Quem ama educa", "Quem tudo quer tudo perde". "Quem viver", "Quem ama" e "Quem tudo quer" exercem a função de sujeito, respectivamente, de "verá", "educa" e "tudo perde". Daí não haver vírgula nesses períodos.

Outros erros cometidos na Língua Portuguesa:


1. "Entre eu e você"


O correto, segundo os especialistas, é usar "entre mim e você" ou "entre mim e ti". Depois de preposição, deve-se usar "mim" ou "ti".  (Entre é uma  preposição).


A preposição “entre” rege dois pronomes coordenados entre si. Ora, os pronomes pessoais do caso reto funcionam como sujeito da oração e sujeito não pode ser regido de preposição



Por exemplo: Entre mim e você não há segredos.



2. "Mal" ou "mau"


"Mal" é o oposto de "bem", enquanto que "mau" é o contrário de "bom". Na dúvida sobre qual usar? Os especialistas recomendam substituir o advérbio pelo seu oposto na frase e ver qual faz mais sentido.


Por exemplo: Ela acordou de bom humor; Ela acordou de mau humor.
Ex: "Ela me faz tão bem" (Lulu Santos)
Hitler praticou o mal.



3. "Há ou "a"


"Há", do verbo haver, indica passado e pode ser substituído por "faz".


Por exemplo: Nos conhecemos há dez anos; Nos conhecemos faz dez anos.


Mas o "a" faz referência à distância ou a um momento no futuro.


Por exemplo: O hospital mais próximo fica a 15 quilômetros; As eleições presidenciais acontecerão daqui a alguns meses.


4. "Há muitos anos", "muitos anos atrás" ou "há muitos anos atrás"


Usar "Há" e "atrás" na mesma frase é uma redundância, já que ambas indicam passado. O correto é usar um ou outro.


Por exemplo: A erosão da encosta começou há muito tempo; O romance começou muito tempo atrás.


Sim, isso quer dizer que a música Eu nasci há dez mil anos atrás, de Raul Seixas, está incorreta.


5. "Tem" ou "têm"


Tanto "tem" como "têm" fazem parte da conjugação do verbo "ter" no presente. Mas o primeiro é usado no singular, e o segundo no plural.


Por exemplo: Você tem medo de mudança; Eles têm medo de mudança.


6. "Para mim" ou "para eu"


Os dois podem estar certos, mas, se você vai continuar a frase com um verbo, deve usar "para eu".

Por exemplo: Mariana trouxe bolo para mim; Caio pediu para eu curtir as fotos dele.

Portanto: "Para mim fazer" está errado, antes de um verbo usamos o pronome do caso reto "eu".
O correto é : Para eu fazer.


7. "Vir", "Ver" e "Vier"


A conjugação desses verbos pode causar confusão em algumas situações, como por exemplo no futuro do subjuntivo. O correto é, por exemplo, "quando você o vir", e não "quando você o ver".


Já no caso do verbo "ir", a conjugação correta deste tempo verbal é "quando eu vier", e não "quando eu vir".


Quando a cônjuge vier ao tribunal , e não quando a cônjuge vir ao tribunal.


8 - "Aquele" com ou sem crase


Em vez de escrever "a aquele", "a aqueles", "a aquela", "a aquelas" e "a aquilo", use "àquele", "àqueles", "àquela", "àquelas" e "àquilo".


Por exemplo: Maíra deu o número de telefone dela àquele rapaz.

Aqui temos o encontro de duas preposições (a + aquele; a+ aquela).



9 -  "Ao invés de" ou "em vez de"


"Ao invés de" significa "ao contrário" e deve ser usado apenas para expressar oposição.


Por exemplo: Ao invés de virar à direita, virei à esquerda.


Já "em vez de" tem um significado mais abrangente e é usado principalmente como a expressão "no lugar de". Mas ele também pode ser usado para exprimir oposição. Por isso, os linguistas recomendam usar "em vez de" caso esteja na dúvida. 

Com ideias opostas, as duas locuções estão corretas:
Ao invés de descer, o elevador subiu.
Em vez de descer, o elevador subiu.

Quando a ideia é de substituição, apenas "em vez de" pode ser usado:
Em vez de viajar de trem, fui de avião.

Ao invés de correr, andou.
Em vez de ir de carro foi de ônibus.

 10 - Menos em vez de Menas

A classe gramatical da palavra menos pode ser preposição, advérbio, pronome, substantivo. No caso de advérbio ela é invariável, ou seja não pode ser declinada em masculino e feminino. Então não existe - " Menas gente"; o correto e "Menos gente"

- Precisa colocar "menas" farinha no bolo. (Errado)
- Precisa colocar "menos" farinha no bolo (Correto)

- Hoje tem "menas" fila do que ontem. (Errado)
- Hoje tem "menos" fila do que ontem. (Correto)

A maneira mais fácil de escrever e falar corretamente é praticando. Como tudo na vida a prática é a melhor escola.



Fontes:
g1.globo.com
novaescola.org.br
blogs.uai.com.br
google.com.br
brasilescola.uol.com.br
prazerdapalavra.com.br
noticiais.uol.com.br/educacao









Em 29 de abril de 1991, morria o cantor e compositor brasileiro , Gonzaguinha.

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No dia 29 de abril de 1991 morria, em Renascença (Paraná), Luiz Gonzaga do Nascimento Junior, mais conhecido como Gonzaguinha, cantor e compositor brasileiro.

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Ele foi vítima, aos 45 anos, de um acidente de carro, após uma apresentação em Pato Branco, no Paraná. Nascido no Rio de Janeiro, no dia 22 de setembro de 1945, seu pai era o compositor pernambucano Luís Gonzaga e sua mãe Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil.


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Nos anos 70 fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Esse grupo teve importante papel na música popular do Brasil e resultou no programa na TV Globo Som Livre Exportação. Por conta da sua postura contra o regime militar no Brasil, boa parte de suas músicas eram censuradas. Mais tarde, com o começo da abertura política, Gonzaguinha passou a usar um discurso mais suave e compôs sucessos como "Começaria tudo outra vez", "Explode Coração" e "Grito de alerta". Suas composições foram gravadas também por grandes intérpretes da música brasileira como Maria Bethânia, Simone, Elis Regina, Fagner, e Joana.

Explode Coração - Maria Bethânia


Lindo lago do amor


Começaria tudo outra vez


Ponto de interrogação


Acima alguns dos sucessos do grande Gonzaguinha.

Fontes:
seuhistory.com
google.com.br
youtube.com.br


Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...