Há vinte e cinco anos atrás, num domingo, assisti à largada do Grande Prêmio de Imola -  Itália de Fórmula Um, e depois fui para a feira -livre.

Lá nas barracas começaram os comentários que o Aírton Senna tinha sofrido um acidente. Em principio não me preocupei achando que era um acidente normal, chegando em casa vi que as coisas eram muito piores.

Senna bateu seu Williams a quase 300 km/h na curva Tamburello, a primeira do circuito de Imola, às 14h13 locais (9h13 de Brasília). Foi levado ao hospital Maggiore, a 35 km do circuito, de helicóptero.

Na batida, Senna sofreu fraturas múltiplas na base do crânio. No trajeto para o hospital, teve uma parada cardíaca. Às 15h50, seu estado era de coma profundo.

O piloto apresentava hemorragias internas e respirava por aparelhos.

Recebeu uma transfusão de 4,5 litros de sangue, na tentativa de reativar a circulação.

O anúncio da morte foi feito às 18h42 locais pela médica Maria Tereza Fandri, responsável pelo setor de reanimação do hospital Maggiore.

Pouco antes cessara a atividade cerebral de Senna, apesar de seus sinais vitais ainda serem mantidos artificialmente.

O acidente foi causado, provavelmente, por uma quebra na suspensão traseira de seu carro. O equipamento é responsável por manter a aderência do carro ao asfalto.

A Williams não fez nenhum comunicado oficial sobre as razões da perda de controle da máquina.

Ayrton morreu um dia depois do austríaco Roland Ratzenberger, da equipe Simtek, na mesma pista.

O fim-de-semana de Imola teve ainda um grave acidente com o brasileiro Rubens Barrichello, da Jordan, na sexta-feira, e dez feridos, entre espectadores e mecânicos.

Ayrton Senna da Silva era tricampeão mundial de Fórmula 1, recordista de pole-positions na categoria e segundo maior vencedor de corridas da história.

Fontes:

folha.uol.com.br

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