segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Hoje 31 de dezembro é dia da tradicional "Corrida de São Silvestre". Idealizada pelo jornalista Casper Líbero, que teve a ideia inspirado numa corrida de rua noturna em Paris.

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Primeira prova:


60 atletas se inscreveram e 48 fizeram o percurso inaugural da São Silvestre em 1925. Dos 48 corredores, 37 foram considerados como "classificados" - nome dado pelo regulamento aos atletas que concluíssem a prova em até três minutos após o primeiro cruzar a linha de chegada. Alfredo Gomes, do Clube Espéria, foi o primeiro vencedor da disputa; em 1925, ele percorreu os 8,8 km da prova em 33m21s.

Seguindo o molde francês que maravilhou Cásper, a São Silvestre foi uma corrida noturna até 1998. Com início geralmente marcado para as 23h30 (Brasília).

Esse foi o auge da competição, os atletas chegavam à reta final, já próximo do início de um novo ano, com buzinas tocando, fogos de artifícios sendo estourados.

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Em sua época de glória, a corrida contou com o tcheco Emil Zátopek (A locomotiva humana) na prova de 1953;  grande atleta olímpico, único a vencer os 5.000, 10.oo00 e a maratona numa mesma Olimpíada, em Helsinqui na Finlândia em 1952.


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Outro medalhista olímpico, o belga Gaston Roelants, venceu a prova entre 1964 e 1968, (quatro vezes).


Um fato inédito foi a participação em 1964 de 5 índios da Ilha do Bananal, exímios corredores em suas aldeias. O intuito era que um brasileiro voltasse a vencer a prova. No entanto os índios não conseguiram uma grande classificação.

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Em 1975, foi permitida a participação das mulheres. A primeira vencedora foi Christa Vahlensieck, que deu o título para a Alemanha. A primeira vencedora brasileira foi Carmen de Oliveira, somente em 1995, vinte anos após a estreia feminina na maratona. Porém, o maior destaque vai para a portuguesa Rosa Mota, que é recordista de títulos com seis vitórias seguidas nos anos de 1981, 1982, 1983, 1984, 1985 e 1986.

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Rosa Mota

O maior vencedor masculino da prova foi o queniano Paul Tegart com cinco vitórias e o recorde da prova de 15 km com 43m12s em 1995.

Queniano Paul Tergat corrida de rua (Foto: Divulgação/ZDL)
Paul Tegart

O brasileiro que mais venceu a prova foi Marilson Gomes dos Santos (2003,2005 e 2010).



Foi a última vez que um atleta brasileiro vence a prova. Em 1989, a prova passou a ser corrida de dia para se adaptar às normas da Federação Internacional de Atletismo, perdendo o charme dos atletas chegaram junto com o Ano Novo. 

Hoje na 94ª edição da corrida, agora disputada na parte da manhã, os vencedores foram: 

Feminino - a queniana Sandrafelis Tuei (50min02s)
Masculino - o etíope Belahy Bezabh (45min05s).

Fontes:
wikipedia.org
google.com.br
lance.com.br
gazetaesportiva.com.br
terra.com.br
seuhistory.com
uol.com.br
No Ocidente, principalmente, contamos o tempo como a.C (Antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo), ou ainda a.D. (Anno Domini) ou Ano do Senhor.

Assim depois do ano um da Era Cristã, temos o anno Domini.

Mas se Cristo nasceu em 25 de dezembro e contamos os anos a partir de seu nascimento, por que o ano não começa em 25 de dezembro e sim em 1º de Janeiro ?

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Deus Janus, deus romano que tinha uma face voltada para o passado e outra para o futuro, deu origem ao mês de Janeiro.



Para que hoje tenha se tornado possível comemorar o ano novo em 1 de janeiro, teve de existir, antes, o próprio mês de janeiro, que, segundo Plutarco, foi acrescentado ao calendário de Rômulo por seu sucessor, Numa Pompilio, no século VIII antes de Cristo. O calendário utilizado em Roma até então tinha 10 meses lunares e começava na primavera, na lua cheia mais próxima do equinócio de março (os idos de março). Esses 10 meses marcavam um ritmo dificilmente ajustável ao das estações e do ciclo solar, que tinham uma importância evidente para a atividade no campo e haviam sido adotados anteriormente pelos egípcios. Para que houvesse um ajuste melhor, Numa acrescentou o décimo-primeiro mês, ianarius, e o décimo-segundo, februarius. O mês de fevereiro recebeu seu nome das festas de preparação da primavera, chamadas Februa (limpeza, purificação), que, com o tempo, passaram a fazer parte das celebrações das Lupercales. O mês de janeiro, no entanto, diante da ausência de uma referência concreta, foi dedicado ao deus Jano, cujo culto foi ativamente incentivado por Numa. Ainda assim, apesar de ter doze meses, o ano romano continuou a começar na primavera até 153 a. C, um século antes da reforma do Calendário Juliano.

A ideia de usar o dia primeiro de janeiro foi de Júlio César, o imperador romano, cerca de 50 anos antes do nascimento de Jesus.

Muitos calendários existiam antes de Júlio César decidir criar o calendário que usamos hoje, o calendário Juliano. Mas foi convencionado que, no novo calendário, o dia primeiro de janeiro seria o primeiro dia do ano porque era o dia em que os oficiais romanos eleitos tomavam posse de seus cargos.

Mas, mesmo com a popularização do calendário Juliano, algumas culturas continuaram a usar datas em Março e em Setembro, por exemplo, para marcar o início de seus anos.


Na Europa Medieval as comemorações de passagem de ano foram consideradas pagãs, então a igreja determinou que o ano começaria no dia 25 de dezembro, para coincidir com o dia do nascimento de Cristo.

Foi apenas em 1570 que o papa Gregório XIII autorizou a restauração do dia primeiro de janeiro como o primeiro dia do ano.


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Gregório XIII

O calendário gregoriano veio para sanar a defasagem de 10 dias ocorrida desde a promulgação do calendário Juliano. em relação do ciclo solar. Então no dia 4 de outubro de 1582 (quinta-feira) foi sucedido pelo dia 15 de outubro de 1582 (sexta-feira). Desta forma sanou-se a diferença de 10 dias do ano solar.

Celebração do Dia de Ano Novo em janeiro deixou de acontecer durante a Idade Média, e mesmo aqueles que seguiam o calendário juliano não observaram o Ano Novo exatamente em 1 de janeiro. A razão deste último é que César e Sosígenes não conseguiram calcular o valor correto para o ano solar. Assim, um erro de 11 minutos por ano acrescentou sete dias no ano mil e 10 dias até meados do século 15.


Um grupo de estudos criado por Gregório, acrescentou um dia a mais no ano (ano bissexto), que se refere ao duplo seis no ano de 366 dias (3,6,6).

Contudo, a expressão ‘bissexto’ tem outra origem, ligada a um hábito dos romanos de fazer uma contagem regressiva para a virada do mês. Nos anos de 366 dias, os romanos contavam duas vezes o sexto dia nessa regressão.

Origem dos nomes dos meses do ano:

Janeiro: Jano, deus romano das portas, passagens, inícios e fins.
Fevereiro: Februus, deus etrusco da morte; Februarius (mensis), “Mês da purificação” em latim, parece ser uma palavra de origem sabina e o último mês do calendário romano anterior a 45 a. C.. Relacionado com a palavra “febre”.
Março: Marte, deus romano da guerra.
Abril: É o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão.
Maio: Maia Maiestas, deusa romana.
Junho: Juno, deusa romana, esposa do deus Júpiter.
Julho: Júlio César, general romano. O mês era anteriormente chamado Quintilis, o quinto mês do calendário de Rómulo.
Agosto: Augusto, primeiro imperador romano. O mês era anteriormente chamado Sextilis, o sexto mês do calendário de Rómulo.
Setembro: septem, “sete” em latim; o sétimo mês do calendário de Rómulo.
Outubro: octo, “oito” em latim; o oitavo mês do calendário de Rómulo.
Novembro: novem, “nove” em latim; o nono mês do calendário de Rómulo.
Dezembro: decem, “dez” em latim; o décimo mês do calendário de Rómulo.



Feliz 2019!
Feliz Ano Novo!

Fontes:
wikipedia.org
brasil.elpais.com
hypescience.com
hypescience.com
seuhistory.com

domingo, 30 de dezembro de 2018

Nossa homenagem hoje a compositora Isolda, que faleceu no último dia 16 de dezembro.


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Junto com o irmão Milton Carlos, falecido num desastre de automóvel em 21 de outubro de 1976 na Via Anhaguera, num trajeto de Jundiaí para São Paulo, junto com sua noiva e seu empresário.



                                  Milton Carlos e Isolda

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Isolda e o irmão Milton fizeram grandes sucessos de Roberto Carlos, como Elas por elas, um jeito estúpido de amar, amigos, amigo, e a mais famosa de sua autoria, Outra vez.

                                Elas por elas - Isolda e M.Carlos

Um jeito estúpido de amar


                                      Amigos, amigos



Neta de maestros e compositores, Isolda fez dupla com o irmão Milton Carlos na composição de clássicos da música brasileira nos anos 70. Os dois participaram de festivais de músicas pelo país no final dos anos 60.


"Nós fazíamos vocais em estúdios e foi num desses trabalhos que tivemos a oportunidade de enviar uma canção nossa para Roberto Carlos. Algum tempo depois, para nossa surpresa, encontramos no jornal os títulos das músicas que fariam parte do disco do Roberto para aquele ano e entre elas estava lá: 'Amigos, amigos' – de Isolda e Milton Carlos", revelou Isolda em seu site oficial.

Isolda morreu de infarte agudo, no domingo 16 de dezembro de 2018.


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Seu grande sucesso foi "Outra vez". Isolda contou como veio a inspiração: "Foi numa madrugada, uma música desprovida de qualquer ambição futura, uma confidência sincera: 'Outra vez'. 
Certa vez ela confidenciou que teve uma briga com o marido, e a inspiração surgiu.

"Gravei essa canção numa fita entre outras e entreguei para Roberto Carlos. 'Outra vez', é uma canção que nunca mais me abandonou. Ela já fez parte de trilhas para novelas, foi gravada pela maioria dos nossos intérpretes, instrumentada ou cantada nas mais diferentes interpretações e arranjos, ganhou muitos prêmios, inclusive o de música do ano e eu sei que sempre vai me acompanhar".

                                    Outra vez - Isolda


Fontes:
g1.globo.com
musicariabrasil.blogspot.com
jornalggn.com.br
google.com.br
youtube.com

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...