domingo, 31 de dezembro de 2017

Olá, pessoal !

Hoje último dia do ano, vamos comemorar o Reveillon.


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De onde surgiu a palavra Reveillon ?

A palavra reveillon vem do francês e significa despertar, ou retomar. Significa o fim de um ano e o começo de outro.
O primeiro mês do ano, Janeiro, é uma homenagem ao deus  Janus, que tem uma face voltada para o passado e outra para o futuro.



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A origem das comemorações do Ano Novo é bem anterior ao Cristianismo. Acredita-se que tenha começado em 2.000 a.C na Mesopotâmia.


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Em outras culturas e religiões, no entanto, o ano novo é comemorado em outras datas.

Na China, por exemplo, eles seguem o ano lunar, que tem como base o tempo que a Lua leva para dar uma volta completa em torno da Terra, em torno de 29 dias e 12 horas.
Eles seguem também o próprio calendário, baseado no zodíaco chinês.

O ano atual na China é o ano de 4715.

No Judaísmo o ano atual é 5.777. O primeiro dia do mês é  Tishrei (meados de setembro), no qual se comemora o Rosh Hasaná (Ano Novo judaico).
A data é determinada pelas fases da Lua. Na ceia são consumidas carnes ensopadas, frutas, doces e mel.


Hinduísmo : o ano está em 2073. 
Começa em primeiro de março no sul da Índia, primeiro de outubro no leste e centro da Índia, e 14 de abril na comunidade tâmil.

A festa dura 5 dias e é repleta de luzes e fogos de artifícios.

No Islamismo, o ano está em 1438, e se inicia em 622 d.C, ano em que o profeta Maomé deixa Meca em direção de Medina (Hégira).
A celebração leva 10 dias, onde a compaixão e o jejum são normas.

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Feliz 2018 !


Fontes:
brasilescola.uol.com.br
mundoestranho.abril.com.br
google.com.br

sábado, 30 de dezembro de 2017

Olá, pessoal !


Hoje vamos falar da cantora Nara Leão.


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Nara Lofego Leão, nasceu em Vitória Espirito Santo em 19 de janeiro de 1942 e faleceu no Rio de Janeiro em 7 de junho de 1989.

Filha do advogado Jairo Leão e da dona de casa Altina Leão, Nara Lofego Leão foi um dos ícones do movimento musical da década de 60 que ficou conhecido como bossa-nova. Nascida em Vitória (ES), Nara veio ainda criança para o Rio,  com a sua família, onde foi morar na zona sul, junto com a sua irmã, Danuza Leão, que mais tarde também se destacaria como modelo e jornalista.

Ganhou o seu primeiro violão do pai em 1954, e vai estudar na escola de Roberto Menescal.

Em 1957, no inicio da bossa nova, Nara reunia os cantores e amigos no apartamento de seus pais no edifício Champ-Elysées, em frente ao posto 4, na avenida Atlântica.

Nomes como Carlos Lyra, Roberto Menescal, Chico Feitosa e Ronaldo Bôscoli, com quem Nara passa a namorar, frequentavam o apartamento, mostrando o novo estilo musical.

Em 1958 trabalha por um breve período no tabloide JH com Alberto Dines, no Jornal Última Hora de Samuel Weiner.

Leão, Cacá Diegues e Samuel Wainer (anos 60)

                  Samuel Weiner, Nara Leão e Cacá Diegues


Se aproxima das ideias mais à esquerda, e inicia um namoro com Ruy Guerra.

Sua estréia profissional foi ao lado de Vinicius de Moraes e Carlos Lyra, no espetáculo "Pobre menina rica".

Em 11 de setembro de 1964 estréia o famoso espetáculo "Opinião", com direção de Augusto Boal, ela, Zé Ketti e João do Vale.
O espetáculo falava sobre os problemas sociais no país e intercalava diálogos e músicas.



Nara foi substituída mais tarde por Maria Bethânia, por estar com problemas nas cordas vocais.


Em 1966 interpretou a canção "A banda" junto com Chico Buarque, no II Festival de Música Popular Brasileira, este realizado na TV Record.



De musa da bossa nova, passa a cantar músicas de protesto, MPB e samba.


Participou de outros festivais, como o de parceria com Sidney Miller "A estrada e o violeiro", no III Festival de MPB da TV Record.



Em 26 de julho de 1967, casa-se com o cineasta Cacá Diegues, o casal tem dois filhos: Isabel Diegues, também cineasta e Francisco Leão Diegues.

Nara e seus filhos Francisco e Isabel



O casamento terminou dez anos mais tarde.

Com o fim do casamento interrompeu também a faculdade de Psicologia, curso que vinha fazendo.
Entrou em depressão por algum tempo, e passou a fazer terapia.
Voltou a cantar, interpretando músicas de compositores famosos como Chico Buarque de Holanda.





Em 1982 lança a linda "Amor nas estrelas" de Fausto Nilo.

                                      Amor nas estrelas

Em 1986, sua saúde piorou e ela passou a ter dores de cabeça mais frequentes. Isso atrapalhou muito a sua carreira, pois fazia com que ela esquecesse as letras das músicas nos ensaios e nos shows.

Descobriu que tinha um coágulo no cérebro, numa região difícil de intervenção cirúrgica.

Em 1988 teve uma sensível melhora em seu quadro de saúde e voltou a fazer shows.

Em 1989 a sua saúde voltou a deteriorar, após um show no Pará, na volta para o Rio de Janeiro, ela teve uma convulsão e dores fortes de cabeça, que não passavam nem com medicação.

Foi internada, e ficou em estado de coma, o coágulo do cérebro se rompeu e a cantora veio a falecer em 7 de junho de 1989.

Deixou uma obra muito grande, e teve um papel determinante na bossa nova e na MPB.




Fontes:
wikipedia.org
youtube.com
google.com
naraleao.com.br

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Olá, pessoal !

Hoje vamos falar da peça "O rei da vela" de Oswald de Andrade.






Escrita em 1933, só foi publicada em 1937. Só foi encenada, porém 30 anos depois, devido às dificuldades de sua encenação.

Logo após a grande depressão da bolsa de Nova York em 1929, a peça abrange o empobrecimento de muitas pessoas com a recessão.
A obra O Rei da Vela foi escrita por Oswald de Andrade em 1933, mas a sua estreia ocorreu somente em 1967, nesta produção do Teatro Oficina. Encenada durante a revolução cultural do final dos anos 60 e no limiar do AI-5 de1968 – o período mais violento da ditadura brasileira –, ela tornou-se um símbolo para o movimento da contracultura. A casa de teatro do Oficina tinha sido destruído por um incêndio em 1966 e, buscando uma peça que pudesse simbolizar uma nova fase, a companhia decidiu que essa obra de vanguarda do dramaturgo brasileiro lhes oferecia os elementos necessários para refletir a crise do seu momento cultural e histórico. Uma fábula sobre um fabricante de velas e credor, sob a pressão de empréstimos para o imperialismo norte-americano, a obra retrata a condição de subdesenvolvimento do país, alvo de uma mentalidade autoritária, construída com base em superficialidades. Com elementos visuais fortes e agressivos de Hélio Eichbauer e uma canção de Caetano Veloso, esta produção tornou-se uma referência para diversos artistas que formaram o Movimento Tropicália, influenciando a música, o cinema, as artes plásticas e a literatura.


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  Dina Sfat




A peça dirigida por Zé Celso, teve a participação de Renato Borghi, Zé Celso, Marcelo Drummond, Sylvia Prado, Camila Mota. Tulio Starling. Ricardo Bittencourt, Vera Barreto Leite, Regina França, Roderick Himeros, Elcio Seixas, Joana Medereiros, Danielle Rosa e Tony Reis.







Trecho da peça, com Renato Borghi, José Wilker e Ester  Góes


SINOPSE


No escritório de usura de Abelardo & Abelardo, o protagonista Abelardo I (Renato Borghi e Marcelo Drummond), banqueiro, agiota, o Rei da Vela, com seu domador de feras, o empregado socialista Abelardo II (Túlio Starling) subjugam clientes numa jaula – devedores, impontuais, protestados… Burguês, Abelardo faz um negócio para a compra de um brasão: casar com Heloísa de Lesbos (Sylvia Prado) que se negocia como valiosa mercadoria para manutenção da família, falida pela crise do café, no seleto grupo dos 5% da elite. Abelardo I, submisso ao capital estrangeiro do Americano (Elcio Nogueira Seixas), no terceiro ato leva um golpe de Abelardo II, que o sucede na manutenção da usura do capital.


A peça faz uma crítica à sociedade da época, em plena ditadura militar, ataca a burguesia, e a exploração do capital.

Foi encenada, pela primeira vez no Teatro Oficina de São Paulo, depois foi levada para o Rio, no teatro João Caetano e outros estados do Brasil, sendo encenada até na Europa.

Na diversas montagens que se seguiram, outros atores e atrizes consagrados fizeram parte do elenco, como Dina Sfat, Dirce Migliaccio, Esther Góes, Etty Fraser, Henriquieta Brieba, Liana Duval,  Otávio Augusto, Othon Bastos, dentre outros.

Nos cinquenta anos da primeira exibição o teatro Oficina reapresenta a peça em S.Paulo, ainda com Zé Celso, como diretor e ator e Renato Borghi, do elenco original.


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Danilo Santos de Miranda, Zé Celso e Renato Borghi



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                                Teatro Oficina


    • Fontes:
    • wikipedia.org
    • hemisphericinstitute.org
    • memorialdademocracia.com.br
    • teatroficina.com.br
    • enciclopedia.itaucultural.org.br

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...