sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Tudo indica que a final da Copa Libertadores da América de 2018 será 9 de dezembro no Etádio do Real Madrid, Santiago Bernabéu.

Mas quem foi Santiago Bernabéu ?


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Santiago Bernabéu Yeste , mais conhecido como Santiago Bernabéu (Almansa, 8 de junho de 1895 - Madrid, 2 de junho de 1978), foi um soldado, futebolista e empresário espanhol. Jogou como fuebolista a carreira toda pelo Ral Madrid. Depois, tornou-se presidente do clube, sendo considerado o maior presidente da História da equipa. Também foi soldado  pelos franquistas na Guerra Civil Espanhola.

No final da guerra o Real Madrid estava destroçado com muitos dirigentes e jogadores mortos pela guerra, o clube saqueado e sem dinheiro.

Santiago Bernabéu tomou as rédeas do clube e buscou parcerias e outros empresários, transformando o Real Madrid num dos maiores clubes se futebol do mundo.




Fontes:
wikipedia.org
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Hoje vamos falar do livro São Bernardo de Graciliano Ramos.

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Publicado por Graciliano Ramos em 1934, São Bernardo é um clássico da segunda fase da literatura modernista. Através do romance, dividido em trinta e seis capítulos, ficamos conhecendo o protagonista Paulo Honório e a dura vida no interior do nordeste brasileiro.


"Começo declarando que me chamo Paulo Honório, peso oitenta e nove quilos e completei cinquenta anos pelo São Pedro. A idade, o peso, as sobrancelhas cerradas e grisalhas, este rosto vermelho e cabeludo, têm-me rendido muita consideração. Quando me faltavam estas qualidades, a consideração era menor."

Paulo Honório, o personagem principal, resolve contar a sua história num livro.




É através dele que conhecemos a dura realidade do nordeste brasileiro. Criado sem pai nem mãe, sem nenhuma espécie de afeto.

Encantou-se por Germana, que depois meteu-se com João Fagundes. Paulo Honório então esfaqueou João Fagundes e ficou preso três anos, nove meses e quinze dias. Na cadeia aprendeu a ler com o Joaquim sapateiro, que tinha uma Bíblia. Ao sair da cadeia vagabundeou mundo afora, tendo uma vida cigana, caminhando e fazendo negócios de terra em terra. Sempre frio e calculista, nunca se esquivou de usar a violência quando julgou ser preciso.


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Até que Paulo Honório resolveu se estabelecer na propriedade São Bernardo, onde já havia trabalhado há anos atrás. O antigo dono das terras, Salustiano Padilha, fez de tudo para ver o filho Luís doutor, o que não aconteceu. Paulo Honório resolveu ir atrás do herdeiro. Percebendo a inocência do rapaz e a sua dificuldade em lidar com o álcool e com o jogo, cravou amizade e foi lhe emprestando dinheiro. Por fim, conseguiu comprar a propriedade que tanto desejava.



A fim de ampliar a fazenda, manda matar o vizinho, Mendonça, com quem tinha problemas de relacionamento, e expande ainda mais o território. 


"Domingo à tarde, de volta da eleição, Mendonça recebeu um tiro na costela mindinha e bateu as botas ali mesmo na estrada, perto de BomSucesso. No lugar há hoje uma cruz com um braço de menos. Na hora do crime eu estava na cidade, conversando com o vigário a respeito da igreja que pretendia levantar em São Bernardo. Para o futuro, se os negócios corressem bem.

- Que horror! exclamou Padre Silvestre quando chegou a notícia. Ele tinha inimigos?

- Se tinha! Ora se tinha! Inimigo como carrapato. Vamos ao resto, Padre Silvestre. Quanto custa um sino?"

O narrador, Paulo Honório, casa-se com Madalena e tem um filho. Madalena não aguenta a pressão de viver com aquele homem e se suicida. 


Por fim, Paulo Honório, viúvo, foi abandonado por Glória (tia da então esposa), pelo contador, por Padilha e pelo Padre Silveira. Isolado e solitário, a alternativa encontrada pelo protagonista foi compor o livro que lemos, onde ficamos conhecendo a trágica história da sua vida.


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S. Bernardo foi adaptado para o cinema em 1972. Dirigido por Leon Hirszman, São Bernardo ganhou 9 prêmios em festivais nacionais e internacionais. com Othon Bastos e Isabel Ribeiro nos papéis centrais.

                                São Bernardo - trailer


Fontes:
culturagenial.com
wikipedia.org
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quinta-feira, 29 de novembro de 2018


Selva de pedra

 Redenção


O Astro


                                                                 
Pecado Capital


O Salvador da Pátria

Hoje faz 85 anos o ator Francisco Cuoco, paulistano do bairro do Brás, nasceu em 29 de novembro de 1933.

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Fontes:
wikipedia.org
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O pesquisador americano Joseph Atwill é categórico: Jesus não passa de um mito. O personagem, suas palavras e ações fazem parte de uma elaborada narrativa inventada por aristocratas romanos, com o objetivo de pacificar os judeus – um povo envolvido em sucessivas rebeliões contra o império. Atwill apresentou suas ideias em outubro, numa conferência realizada em Londres, na Inglaterra. “Os romanos perceberam que o melhor caminho para acabar com a atividade missionária fervorosa entre os judeus era criar um sistema de crenças que competisse com o deles”, afirmou.




Joseph Atwill não é um acadêmico da área – sua formação é em ciências da computação. Ele não publicou suas pesquisas em periódicos científicos e suas ideias estão longe de ser apoiadas por seus pares. No entanto, sua teoria recebeu atenção mundial, e foi debatida entre pesquisadores, jornalistas e religiosos. Seu poder está no fato de ela ser o capítulo mais novo de uma antiga discussão – com quase 2.000 anos de idade – sobre qual é a verdade por trás de Jesus, seus feitos, milagres e mensagem.

Para Atwill, a ideia de que Jesus não passaria de uma montagem histórica deveria funcionar como um duro golpe aplicado pela ciência contra a ignorância propagada pela religião. “Embora o cristianismo possa ser um conforto para alguns, ele também pode ser muito prejudicial e repressivo, uma forma insidiosa de controle mental que levou à aceitação cega da servidão, pobreza e guerra ao longo da história”, diz. Seu erro é que a existência de Jesus não é mais uma questão de fé, mas de ciência.



Os textos mais antigos sobre Jesus datam do século I, em sua maioria escritos por seguidores do cristianismo. A exceção é Flávio Josefo, um historiador judeu que tentou escrever toda a história do povo judaico, desde o Gênesis até sua época. Ele cita Jesus, João Batista e Tiago (irmão de Jesus) como exemplos de homens que lideraram movimentos messiânicos na região da Galileia.

No século seguinte, surgem mais textos de historiadores que citam Jesus e, principalmente, o movimento iniciado por seus seguidores. “Esses dados servem para mostrar que não estamos no campo da mitologia. São autores judeus e romanos, que nunca se tornaram cristãos, e permitem afirmar de modo muito seguro que Jesus é um personagem histórico.”

O homem – A esses textos se somam descobertas recentes da arqueologia que fornecem informações precisas sobre o tempo e o espaço em que Jesus viveu. Os dados não são abundantes, mas permitem esboçar como se pareceria esse personagem histórico real. “Não podemos afirmar exatamente a cor de pele e cabelo de Jesus. A partir dos mosaicos e dos afrescos que retratam outros romanos, judeus e sírios que viviam no mesmo ambiente, a tendência maior é de vermos um Jesus de cabelos preto, com a pele queimada por causa de sol”, diz Chevitarese.

Segundo a maior parte dos historiadores, Jesus não nasceu em Belém, como afirmam algumas passagens bíblicas, mas em Nazaré – uma pequena aldeia montanhosa da Galileia, cuja população era camponesa e girava em torno de 500 indivíduos. “A aldeia não tinha nenhuma relevância política, não possuía construções públicas ou sinagogas. Os escritores dos Evangelhos mudaram o lugar por razões teológicas, para que o nascimento de Cristo confirmasse algumas profecias do Antigo Testamento.”

Jesus teria nascido na pequena vila em torno do ano 4 A.C., e teria passado a maior parte de sua vida na região, sem nunca pisar em uma cidade grande. A exceção acontece quando ele entra em Jerusalém – ato que teria como consequência sua crucificação pelas autoridades romanas. Sua morte deve ter acontecido por volta dos anos 35 e 36 D.C., pouco tempo depois de João Batista também ter sido morto pelos romanos, segundo a narrativa de Flávio Josefo.

A mensagem – Segundo os historiadores, tão importante quanto quem era Jesus é o que ele dizia – foi sua mensagem poderosa que repercutiu em todo o mundo e, séculos mais tarde, deu origem às diversas vertentes religiosas. “Ele era um camponês pobre que, diante das injustiças que o mundo apresentava, defendia a instauração do Reino de Deus – um reino de justiça e fartura, sem hierarquias sociais”, diz Chevitarese.  Jesus era um socialista ao seu tempo.

A mensagem espiritual – e messiânica- de Jesus era voltada especialmente aos judeus de seu tempo. Ela, no entanto, adquiria caráter político ao afrontar o Império Romano e setores da elite judaica. Foi justamente a força dessa mensagem, e os rebanhos que ela poderia angariar, que levaram à sua crucificação e morte. Como aconteceu muitas vezes na história, no entanto, o assassinato de Jesus não conseguiu matar suas ideias.

Jesus teológico – Jesus nunca chegou a colocar suas ideias no papel (nem poderia, os historiadores afirmam que ele era analfabeto). A maior parte do que chega aos dias de hoje sobre o personagem e suas ideias foi escrito por seguidores das primeiras comunidades cristãs, duas ou três gerações depois de sua morte. Os autores não estão preocupados em transmitir uma versão fiel dos fatos, como uma biografia, mas em defender os pressupostos de sua fé. Assim, os primeiros cristãos que escrevem sobre Jesus – os evangelistas – já não estão fazendo história, mas teologia.

Nessa época o cristianismo começava a se distanciar do judaísmo em que ele estava originalmente inserido, e a se aproximar do Império Romano – o que exigiu algumas mudanças em sua mensagem. “Ao serem escritas, suas ideias começam a ser diluídas, pois vários filtros são impostos. Primeiro, Jesus é um indivíduo de fala aramaica, mas quase tudo que conhecemos sobre ele está escrito em grego. Além disso, os textos são destinados a convencer um público urbano, muito diferente dos camponeses para quem Jesus pregava”, diz Chevitarese.

Com o passar dos séculos, isso abriu margem para que vários teólogos interpretassem as escrituras de maneiras variadas, criando as inúmeras vertentes do cristianismo que se encontram nos dias de hoje. Assim, a depender de quem faz a homilia, Jesus pode ser visto como um personagem sagrado ou humano, santo ou falho, foco de paz ou de guerra, de fundamentalismo ou de liberdade.

É por isso que o estudo do Jesus histórico é importante. “Ele pode ajudar a colocar um freio naqueles que querem transformar pressupostos teológicos em verdades históricas”, diz Chevitarese. Seu objetivo não é acabar com a teologia ou retirar da história de Jesus seu caráter espiritual. O que a ciência faz é descobrir o que, de fato, pode ser afirmado sobre o homem e sua época. As muitas lacunas que permanecerão abertas apresentam mistérios suficientes para que a religião possa se instalar.


Assim como Jesus, João Batista é um personagem histórico. Segundo diversas fontes da época, ele era um importante pregador judeu que viveu na Galileia durante o século I. O tipo de movimento messiânico comandado por João e Jesus era bastante comum na época. Esmagados pelo Império Romano, os camponeses judeus eram levados a esperar pela intervenção de um salvador que fosse mudar os rumos da história. O historiador judeu Flávio Josefo cita dezenas de candidatos a messias em seus textos. 


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Segundo as fontes históricas, o movimento liderado por João Batista chegou a ser, por certo tempo, mais importante que o de Jesus. "O número de páginas que Josefo dedica a Batista é muito maior do que o dedicado a Jesus. O historiador narra como Herodes reconhece sua força e manda matá-lo. Isso mostra que era Batista quem realmente desafiava Roma em sua época", diz André Chevitarese. 


Na verdade, segundo os historiadores, Jesus pode ter sido um discípulo de João Batista — teria sido com ele que aprendeu a batizar, exorcizar e a desafiar as autoridades romanas. Acontece que, em algum momento, discípulo e mestre romperam. "As ideias dos dois eram muito diferentes. Enquanto João acreditava em preparar o caminho para um personagem divino intervir na história, Jesus dizia que essa personagem já veio, e era ele mesmo", diz o pesquisador.


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Os próprios Evangelhos podem servir para mostrar o quanto João Batista era importante em seu tempo histórico. Segundo os pesquisadores, a necessidade que os evangelistas demonstram ter de citá-lo em seus textos se deve ao fato de sua memória ainda continuar forte no século I. Assim, os autores precisam mostrar que esse personagem, que até então permanecia independente do cristianismo, poderia ser amarrado à sua própria teologia. "Os cristãos tiveram a necessidade de mostrar que João Batista enxergou em Jesus o Messias. Assim, eles conseguiram demonstrar ainda mais o valor de Jesus."


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Jesus demonstra saber ler em dois momentos da Bíblia. O primeiro deles acontece no Evangelho de Lucas, quando ele entra em uma sinagoga na cidade de Nazaré e começa a ler textos escritos pelo profeta Isaías. O segundo é mostrado no Evangelho de João, onde Jesus aparece escrevendo. Logo depois de intervir no apedrejamento de uma mulher — usando o conhecido desafio de "quem nunca tiver pecado que atire a primeira pedra" — ele se abaixa e começa a escrever no chão. 


O problema é que ambos os trechos apresentam problemas. Não existe nenhum indício de sinagoga em Nazaré e, mais importante, o verbo grego para ler é o mesmo para memorizar — Jesus poderia simplesmente ter decorado a passagem de Isaías. Ao mesmo tempo, o trecho tirado do Evangelho de João (capitulo 8, versículo 8) é bastante discutido entre os pesquisadores. Muitos deles vêm a passagem como uma alteração tardia feita à Bíblia, adicionada já no século V. 


A verdade é que as estimativas dos historiadores mostram que entre 95% e 98% da população que vivia naquela região do mediterrâneo era analfabeta. Seria natural que Jesus, um camponês pobre que nasceu e nunca saiu daquele ambiente, estivesse dentro dessa estatística. 


"Na verdade, o maior incômodo com o fato de Jesus ser analfabeto vem do mundo contemporâneo. Hoje, se assume que uma liderança — politica, religiosa ou econômica — precisa ter feito até faculdade, quanto mais saber ler. Mas essa não era uma demanda dos discípulos."


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Maria Madalena é uma das figuras mais importantes e disputadas de todo o cristianismo. Ela costuma ser usada como a prova de que Jesus teria apóstolos e apóstolas — o que contraria a doutrina religiosa de só permitir padres do sexo masculino. Mais que isso, ela é uma personagem central dos Evangelhos, pois é a primeira a visitar o sepulcro de Jesus e perceber que seu corpo não estava lá — e a primeira a reconhecer o Cristo ressuscitado. 


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Do século I ao IV, houve uma grande disputa dentro do cristianismo para decidir se mulheres poderiam ou não assumir funções de proeminência nos ritos religiosos. "No ano 591, o papa Gregório Magno proferiu uma homilia onde juntava duas personagens diferentes citadas no Evangelho de Lucas. Ele afirma que uma mulher vista como pecadora (uma prostituta) e Maria Madalena eram a mesma pessoa. Desse modo, sugere que as mulheres são demoníacas", afirma Chevitarese. 


No século XIX, a Igreja finalmente voltou atrás: Maria Madalena deixa de ser prostituta e é promovida a santa. Mesmo assim, sua imagem como pecadora continua entranhada no imaginário cristão. 



Quanto às teorias que defendem seu casamento com Jesus, elas têm origem em uma passagem do Evangelho de Felipe, um dos livros apócrifos, onde os dois personagens aparecem se beijando. "Analisando esse trecho com os olhos de hoje, alguns pesquisadores enxergaram um elemento erótico na cena. Mas no mesmo evangelho Jesus beija seus apóstolos homens. Isso não tinha nada de anormal. Usar isso para afirmar que Jesus tinha um caso com Maria Madalena passa longe de fazer história." 

Os pesquisadores costumam concordar que Jesus foi traído e entregue por um de seus discípulos para o exército romano. Mas o traidor é desconhecido. A figura de Judas — desde seu nome até seus trejeitos — parece ter sido criada sob medida para objetivos teológicos. 


"Ele é fruto de uma teologia evidentemente antijudaica. Seu nome remete a Judá, a Judeia. Suas características também vêm das caricaturas que se fazem dos judeus: ele ama o dinheiro, é traidor e ladrão. Do século 2 em diante, isso vai, de novo, ser usado como ferramenta antissemita. Quando pensado em seus efeitos de longo prazo, isso é muito cruel. É só lembrar da malhação de Judas, por exemplo", diz Chevitarese. 


As próprias narrativas da morte de Judas servem como exemplo de que o personagem é mais fruto da teologia do que de história. No Evangelho de Mateus, ele se enforca. No Ato dos Apóstolos, ele tropeça, rasga a barriga e morre. E nos textos de Papias, um autor cristão contemporâneo ao Evangelho de João, ele come até explodir.


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A crucificação é, sim, um fato histórico. Já o contexto que a cerca, como o julgamento de Jesus e a via-crúcis, não é. 


Ser pregado em uma cruz era a penalidade aplicada pelos romanos aos escravos que matavam seus senhores, aos escravos que se rebelavam e aos rebeldes políticos — categoria onde Jesus poderia ser facilmente incluído. O historiador Flávio Josefo, por exemplo, cita uma cena onde milhares de judeus foram crucificados após uma rebelião em Jerusalém. 


Quanto à Via Crúcis e ao julgamento, eles dificilmente seriam realizados pelo governo romano naquelas circunstâncias. Jesus foi preso em Jerusalém, na sexta-feira que antecede a Páscoa. Acontece que nessa época do ano a cidade estava lotada de judeus de todos os cantos, desde o Mediterrâneo até o Oriente Médio, vindos para as festividades. Além disso, a Páscoa judaica não é uma festa apenas religiosa, mas também política — ela celebra a passagem dos hebreus da escravidão para a liberdade. 


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"Nesse ambiente explosivo, é claro que as autoridades romanas não iam prender uma liderança judaica, fazer um julgamento público e colocá-lo para desfilar de forma humilhante pela cidade, arrastando uma cruz. Isso seria uma provocação desnecessária, um tiro no pé", diz Chevitarese. 


Pôncio Pilatos é um personagem histórico. Os pesquisadores sabem, a partir de escavações arqueológicas da década de 1960, que ele realmente foi um procurador romano radicado na região da Judeia. Mas não existe nenhum registro dos ritos seguidos pelo personagem na Bíblia. As autoridades romanas, por exemplo, nunca se ofereceram para soltar um prisioneiro judeu, a gosto do público. "Essas passagens foram colocadas para reforçar o caráter messiânico de Jesus. Elas são baseadas em profecias do Antigo Testamento, mas sua plausibilidade histórica é zero." 

As profecias do Antigo Testamento diziam que o "Messias" nasceria em Belém, fato que hoje é contestado, e que entraria em Jerusalém montado num jumento. 

Marcos 11 : Quando estavam já perto de Betfagé e Betânia, nos arredores de Jerusalém, e chegaram ao Monte das Oliveiras, Jesus mandou dois dos discípulos à frente. 2:3 “Vão até àquela aldeia além, e assim que entrarem verão ali presa uma cria de jumento que ninguém montou ainda. Soltem-­na e tragam-­na cá. Se alguém vos perguntar o que fazem, digam apenas: ‘O Senhor precisa dela e tornará a entregá-­la dentro de pouco tempo’.”

Cristo conhecia as profecias, e existem uma passagem bíblica onde ele pede emprestado um jumento de um fazendeiro para a entrada triunfal no domingo de Ramos em Jerusalém. As mesmas pessoas que o ovacionavam e o chamavam de "Salvador", uma semana depois pediram por sua morte.

A história da entrada triunfal é um dos poucos incidentes da vida de Jesus que aparece em todos os quatro relatos dos Evangelhos (Mateus 21:1-17; Marcos 11:1-11; Lucas 19:29-40; João 12:12-19). Ao combinar as quatro narrativas, torna-se claro que a entrada triunfal foi um evento significativo, não só para o povo da época de Jesus, mas para os cristãos ao longo da história. Nós celebramos o Domingo de Ramos para lembrar essa momentosa ocasião.


Na verdade, o que se sabe é que os judeus eram uma ameaça ao Império Romano, senão militar, mas por propagação de suas crenças, onde os judeus eram o escolhidos por Jeová, e pela posse das terras de Canaã.

O Cristianismo, na época era uma espécie de oposição ao Judaísmo, tanto que Cristo enfrentou os sacerdotes judeus e os desafiava com sua fé.

Para os romanos o Cristianismo era muito mais aceitável, uma vez que eles apenas reivindicavam a liberdade de exercer sua fé sem perseguições. Já os judeus reivindicavam também as suas propriedades e suas terras.


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Assim a discussão permanece até os dias de hoje. Os crentes tem a sua fé para guiá-los e confortá-los, e isso para eles já é o bastante.


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veja.abril.com.br/ciencia/o-que-a-historia-tem-a-dizer-
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Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...