quinta-feira, 29 de dezembro de 2022


Infelizmente uma notícia que não queríamos dar. Morreu Pelé!


Considerado o maior jogador de futebol de todos os tempos e atleta do século XX, Edison Arantes do Nascimento, mais conhecido no mundo como Pelé.



Natural da cidade de Três Corações em Minas Gerais, onde tem uma estátua sua na entrada da cidade Três Corações MG.


Pelé nasceu em 23 de outubro de 1940, filho de "João Ramos do Nascimento (também ex-jogador de futebol, conhecido como Dondinho) e Celeste Arantes do Nascimento."


Ele contou certa vez que depois da final da Copa do Mundo de 1950, seu pai estava muito triste com a derrota do Brasil para o Uruguai, ele então com 10 anos, disse que um dia ganharia uma Copa do Mundo para o Brasil. Ganhou três Copas do Mundo.

Integrante de um dos maiores times de futebol de todos os tempos, o Santos Futebol Clube, brilhou ao lado de Dorval, Mengálvio, Coutinho e Pepe.  Time que tive a sorte de ver jogar, apesar de não ser santista.

Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe

Começou na seleção brasileira com 16 anos e com 17 anos em 29 de junho de 1958, ganhou o primeiro título mundial na Suécia.


Pelé chorando nos ombro do goleiro Gilmar, Didi ao lado

Morando em Bauru. São Paulo, foi levado pelo treinador, Waldemar de Brito para o Santos F.C.

Teve uma carreira de meteórica e de sucesso. Jogadas que hoje são feitas por grandes jogadores do mundo, começaram com a genialidade de Pelé, que chegou a parar uma guerra em 1969,  na Nigéria só para que os torcedores vissem o rei do futebol em Campo.



O Santos foi levado para a Nigéria a convite do governo local para jogar contra uma seleção da região do centro-oeste, onde está Benin City. O amistoso não fazia parte da programação inicial daquela excursão para a África, turnê que deveria ter se encerrado três dias antes com a última partida acontecendo na cidade de Lourenço Marques (hoje Maputo), em Moçambique.

A delegação do time brasileiro acabou se deslocando para Benin City sem saber o que estava acontecendo.

"Quando chegamos, alguém falou que o nosso time ia parar uma guerra. A reação foi uma só: 'O que? Vai parar uma guerra? Que guerra? Tava tudo normal!'", disse Lima, 77, que jogou no Santos de 1961 até 1971, e foi cunhado de Pelé,  alcançando a marca de 694 partidas e 63 gols.


Pelé marcou seu milésimo gol em 19 de novembro de 1969, contra o Vasco da Gama, seu clube do coração.


Milésimo gol

Em sua longa carreira foi recebido por reis, presidentes e autoridades importantes no mundo inteiro.

No México em 1970, fez parte, na minha opinião da melhor seleção brasileira de todos os tempos, conquistando o tricampeonato mundial e ficando com a taça Jules Rimet em definitivo.

C.Alberto, Brito, Piazza, Félix, Clodoaldo e Everaldo
Jairzinho, Gerson, Tostão, Pelé e Rivelino




Pelé, autografando uma bola para Richard Nixon, presidente dos EUA



Pelé encerrou sua carreira num jogo contra a Ponte Preta de Campinas em 2 de outubro de 1974.


Depois de encerrar a carreira no Santos em 1975 ele foi jogar no Cosmos de Nova York - EUA, para divulgar o futebol npo pais norte-americano.

Hoje Pelé morreu devido    uma grave doença internado no Hospital Albert Einstein em São Paulo. Ele tem 82 anos de idade.



Fontes:
wikipedia.org.
google.com
youtube.com
espn.com.br
brasilescola.uol.com.br
fichadojogo.wordpress.com.br

sábado, 24 de dezembro de 2022

 Por que comemoramos o Natal em 25 de dezembro ?





A data do 25 de dezembro, como dia do nascimento de Jesus, foi fixada pela Igreja Católica em 525 a.D. para coincidir com as festas pagãs do Oriente e de Roma.


Naquela época, no dia 25 de dezembro eram comemorados dois feriados: o natalis solis invicti (nascimento do sol invicto romano) e o aniversário de Mitras, o "Sol da Justiça" iraniano. Eram considerados uma forma de ensinar às pessoas algumas lições sobre o pecado e a redenção.





Segundo alguns historiadores, foi o Papa João I quem oficializou a comemoração, embora alguns digam que ela já existia desde os tempos do Imperador Constantino. Seja como for, os cristãos do Oriente jamais aceitaram essa data e até hoje os armênios comemoram o Natal em 6 de janeiro.

É quase nula a chance de Jesus ter nascido no Natal, comemorado pelos cristãos ocidentais no dia 25 de dezembro. No Hemisfério Norte, o inverno ocorre nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro de cada ano. Portanto, se Jesus tivesse nascido em algum desses meses, seria uma época de muito frio e não faria nenhum sentido o fato de existirem pastores e rebanhos acampados à noite sobre as colinas da Judeia (Lucas 2:8). Essa é uma cena típica de estações quentes. Embora não haja nada que impeça a comemoração simbólica no dia 25 de dezembro, essa definitivamente não é a data historicamente apropriada de seu nascimento.

A Bíblia diz que, quando Jesus nasceu, havia pastores com seus rebanhos ao ar livre no alto das colinas (Lucas 2:8-20). Manter os animais no campo mesmo à noite era uma prática comum daqueles dias, mas ela era propícia para os meses da primavera ao outono. Dezembro, que corresponde ao mês do calendário judaico de Quislev, é o período de inverno e fortes chuvas (Jeremias 36:22; Esdras 10:9; Zacarias 7:1).

Ninguém deixaria o rebanho ao relento nessa época do ano. Igualmente, a viagem de Maria e José não seria apropriada numa época de inverno. Pelas limitações da época, qualquer trajeto de mais de 100 quilômetros exigia grande esforço. Assim, os tempos próprios para viagens longas seriam: Páscoa (ou Pessá, em abril), no começo do plantio; Pentecostes ou Shavuot (junho), sete semanas depois, quando os primeiros frutos estavam maduros, e Tabernáculos (ou Sukkot, em outubro), quando os últimos frutos eram colhidos.

Outro fato de muita polêmica sobre a data do nascimento de Jesus é o censo do governador Quirino, que governava a Síria.

Quirino, governador da Síria: segundo o historiador judaico-romano, Flávio Josefo, (c.37-c.95), Quirino tornou-se governador da Síria, com autoridade sobre a Judeia, no ano 6 d.C. Não tem como contestar a informação de Josefo, pois foi um fato crucial para a história judaica: naquele ano a Judeia passou a ficar submetida ao controle direto de Roma. Herodes, o Grande: rei da Judeia, Galileia e Samaria de 40 a.C. até sua morte, ocorrida em 4 a.C., ano um pouco antes do eclipse da Lua, datado pelos astrônomos entre 12-13 de março daquele ano.


O evangelho de Mateus também informa que Jesus nasceu no tempo do rei Herodes, o Grande (Mateus 2:1) e, que, devido a ordem do massacre dos inocentes, José, Maria e Jesus fugiram para o Egito onde ficaram até a morte de Herodes (Mateus 2: 15). Temos aqui incoerências nas datações: o evangelho de Lucas presume que Quirino e Herodes tenham sido contemporâneos, quando, na verdade, estavam separados por, no mínimo dez anos. O evangelho de Mateus afirma que a família sagrada ficou no Egito até a morte de Herodes mas, este morreu antes de Jesus nascer. Assim, as informações sobre os governos da época não esclarecem, ao contrário, criam problemas para determinar a data de nascimento de Jesus.

É fato que a data de 25 de dezembro é uma data criada pela Igreja Católica para o nascimento do Messias, assim como outras inconsistências criadas para adaptar as profecias de Isaías sobre a vinda do Cristo.

Feliz Natal e excelente 2023 a todos leitores do blog do Kastilho.



Fontes:
nsctotal.com.br
biblia.com.br
christiananswers.net
churchofjesuschrist.org
bibliaonline.com.br
google.com 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022






Conhecida internacionalmente como Frida Kahlo, Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón nasceu em Coyoacán, no México, em 6 de julho de 1907. Foi uma artista à frente do seu tempo, tendo sua trajetória marcada por força de vontade, sofrimento, paixões e luta.

Filha do fotógrafo alemão Wilhelm Kahlo, Frida acreditava que pudesse mostrar com seus “retratos feitos a mão”, ou seja, suas pinturas, tudo que passava em sua vida, nas mais variadas circunstâncias.


Vida

Frida sofreu de poliomielite aos seis anos e, com isso, teve sequelas em uma de suas pernas, sendo chamada por outras crianças na escola de “Frida da perna de pau”. Devido à doença, também adotou o uso de saias longas, que, anos mais tarde, tornaram-se coloridas e chamativas e uma das marcas registradas da artista.

Mexicana Frida Kahlo é uma das maiores artistas da história. [1]
Mexicana Frida Kahlo é uma das maiores artistas da história




Frida reconhecia-se como “filha da revolução”, já que passou parte da infância entre tiroteios ocorridos durante a Revolução Mexicana de 1910.

Na juventude, estudou na Escola Nacional Preparatória de San Ildefonso, na Cidade do México, tendo acesso a diferentes grupos estudantis das mais variadas áreas, identificando-se mais com aqueles ligados às artes e à filosofia.

Ainda jovem, com 18 anos, sofreu um acidente de carro, quando um caminhão chocou-se com o bonde em que ela estava. Na colisão, uma barra de ferro atravessou o corpo de Frida, acertando sua pelve e barriga. Por conta do acidente, ela ficou acamada, imóvel e engessada por um período muito longo. Também foi submetida a mais de 30 cirurgias, a fim de tentar melhorar os danos e ferimentos causados pelo acidente.




Viva la vida


Como resultado dele, ela teve fratura tripla da coluna vertebral, fratura da clavícula, fratura da terceira e quarta costelas, luxação do ombro esquerdo, tripla fratura da bacia, perfuração do abdômen e da vagina, 11 fraturas da perna direita e deslocamento do pé esquerdo.

Contudo, foi nesse período que a pintura entrou em sua vida, já que foi por essa arte que Frida conseguia passar o tempo e extravasar seus sentimentos e pensamentos.


“Eu não estou doente, eu estou despedaçada, mas me sinto feliz por estar viva enquanto eu puder pintar.” (Frida Kahlo)



Frida Kahlo, aos 12 anos, já com as sequelas da Poliomelite. [2]
Frida Kahlo, aos 12 anos, já com as sequelas da Poliomielite.

Abortos

A maternidade era um desejo de Frida que, infelizmente, não foi concretizado. A artista sofreu três abortos espontâneos devido às perfurações ocorridas em seu corpo na época do acidente.

Em seu famoso e reconhecido quadro Hospital Henry Ford, Frida retrata o seu sofrimento por não ter conseguido levar a gestação até o final, mais precisamente a do seu segundo filho; no hospital em que ficou, cujo nome intitula o quadro, nos Estados Unidos.


No quadro Hospital Henry Ford, Frida expõe a sua dor em perder seu segundo filho. [3]
No quadro Hospital Henry Ford, Frida expõe a sua dor em perder seu segundo filho.

Vida amorosa

O muralista mexicano , pintor que usa painéis e paredes permanentes,    Diego Rivera foi o grande amor de Frida. Ele já era famoso quando se conhecerem, logo depois da artista recuperar os movimentos do seu corpo. Frida admirava o trabalho de Rivera e decidiu mostrar suas pinturas a ele. Quando se casaram, Frida tinha 21 anos, e Diego, 41. A parceria entre eles ultrapassava as telas e a vida amorosa, já que os dois também eram membros do Partido Comunista Mexicano.


O casal curiosamente morava em casas separadas, mas interligadas por uma ponte. Frida morava na Casa Azul, e Diego, na vermelha. Ambos mudaram-se para essas casas em 1934, depois de voltarem dos Estados Unidos. Atualmente, elas abrigam o Museu Casa Estúdio Diego Rivera e Frida Kahlo.

As casas em que moraram Frida e Diego na Cidade do México são interligadas por uma ponte. [4]
As casas em que moraram Frida e Diego na Cidade do México são interligadas por uma ponte.


Mesmo com toda a paixão que os envolvia, a artista sofreu com a infidelidade de Rivera durante o casamento. Ele teve envolvimento até mesmo com a irmã de Frida, Cristina, tendo filhos com ela e aumentando a mágoa de sua esposa.

As traições de Rivera levaram a mexicana a sair com outros homens e mulheres, envolvendo-se com nomes da política e das artes. O caso com intelectual marxista russo Leon Trotsky foi um dos mais famosos, já que ele e a esposa foram hóspedes refugiados de Frida por cerca de dois anos.

Devido às constantes traições, principalmente o episódio com a sua própria irmã, Frida decidiu pedir o divórcio e focar-se nas suas obras. Contudo, Frida e Diego casaram-se novamente, mesmo com as brigas sendo uma constante na vida a dois, ficando juntos até a morte dela.


Frida e Diego viveram um casamento conturbado. [5]
Frida e Diego viveram um casamento conturbado. [5]

Morte

Estudiosos da vida de Frida afirmam que o casamento conturbado levou a artista a adquirir o vício em bebida alcoólica, o que a deixou com a saúde mais debilitada. A artista convivia com infecções e dores, ainda frutos do acidente, e por isso utilizou um colete ortopédico para a coluna.

Em 1953, o estado de saúde da artista piorou, levando à amputação de seus pés por forte gangrena. Foi nesse momento de sua vida que ela disse a frase: “Pés, para que os quero, se tenho asas para voar?”.

Frida Kahlo faleceu em 13 de julho de 1954, aos 47 anos, no México, por embolia pulmonar.


Obras de Frida Kahlo

O primeiro quadro de Frida foi o Autorretrato em vestido de veludo, de 1926, obra que fez para presentear seu então namorado, Alejandro Gómez Arias. No entanto, ela já pintava autorretratos desde o seu acidente aos 18 anos, quando ficou acamada. Nesse período, pintava-os baseada na visão que tinha de um espelho que ficava em frente a sua cama.







A artista seguiu retratando sua vida em suas telas sempre com cores fortes e traços marcantes, características que se tornaram marcas registradas de suas obras, assim como de suas roupas e adereços.

O relacionamento tumultuado com Rivera também foi um dos temas principais de suas telas. A artista sempre usou a pintura para expressar suas emoções e o que estava acontecendo em sua vida.

A força do feminino

Frida também retratava artisticamente aspectos íntimos e femininos, como abortos e feminicídios, algo considerado um tabu na época. O último tema foi retratado, por exemplo, em uma de suas obras mais impactantes e intitulada "Unos cuantos piquetitos", de 1937, na qual se tem uma mulher nua, coberta de sangue, em uma cama, com um homem ao lado segurando uma faca.




Para essa obra, a pintora baseou-se em um caso do qual ela teve conhecimento e no qual um marido havia matado a esposa por ciúme, alegando ao juiz que lhe havia feito apenas alguns cortes pequenos (piquetitos, em espanhol), como justificativa para ser absolvido do crime.

Ela também nunca escondeu sua dor e fragilidade tanto física quanto emocional, colocando nas pinturas o que passava ou já tinha passado para os olhos de todos. Exemplo disso é o quadro A coluna partida, de 1944, em que retrata a própria fragilidade física, com sua coluna exposta e quebrada, além de pregos espalhados por todo o corpo.


Frida retratava suas próprias dores e problemas de saúde em suas telas. [6]
Frida retratava suas próprias dores e problemas de saúde em suas telas.


Por abordar essas questões, frequentemente fez com que muitas mulheres, de todas as partes do mundo, identificassem-se com suas dores, desprazeres e decepções, chamando a atenção inclusive de movimentos feministas atuais.

Principais obras de Frida

1. Autorretrato com vestido de veludo, de 1926

2. O ônibus, de 1929

3. Frida e a cesárea, de 1931

4. Meu nascimento, de 1932

5. Hospital Henry Ford, 1932

6. Meus avós, meus pais e eu, de 1936

7. Minha ama e eu, de 1937

8. As duas Fridas, de 1939

9. Diego em meu pensamento, de 1943

11. A coluna partida, de 1944

12. O veado ferido, de 1946



Sua obra "Viva la vida" serviu de inspiração para o grupo inglês Coldplay em sua música de mesmo nome.


Visual autêntico

Frida foi uma figura singular e que sempre chamou a atenção pela aparência, que saia dos padrões da época, abusando de cores fortes, estampas florais étnicas, elaborados arranjos de flores na cabeça, além de suas sobrancelhas grossas e lanugem. Sempre muito orgulhosa de sua origem, fazia questão de trazer referências do México para o seu visual, independentemente de onde estivesse.

A originalidade das vestimentas também era a forma que a artista encontrou para lidar com as muitas cicatrizes que tinha, a perna que mancava e até os coletes ortopédicos.


Vestidos de Frida exibidos no Museu Frida Kahlo, em Coyoacán. [7]
Vestidos de Frida exibidos no Museu Frida Kahlo, em Coyoacán.

Legado

Frida Kahlo deixou um consistente legado cultural para o mundo inteiro, não só nas artes plásticas mas também na literatura, nos filmes e na moda, além de outros tipos de influência. Em 1958 foi criado o Museu Frida Kahlo, na chamada Casa Azul, local em que Frida cresceu e viveu a maior parte de sua vida.

No museu, localizado em Coyoacán, no México, os fãs e demais admiradores de Frida Kahlo podem conhecer mais quem foi a artista, os objetos que lhe pertenceram, a sua vida, além de algumas de suas obras.


A famosa Casa Azul tornou-se um museu sobre a vida de Frida. [8]
A famosa Casa Azul tornou-se um museu sobre a vida de Frida. 


Ainda hoje Frida Kahlo é mundialmente reconhecida pelo seu trabalho e por ter sido uma mulher irreverente num período em que o gênero feminino não tinha tanta voz e representatividade. Frida continua inspirando a moda e novas gerações de artistas e mulheres.


Fontes:

mundoeducacao.uol.com.br
google.com
wikipedia.org
ebiografia.com
todamateria.com.br

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

 William Shakespeare, escritor, poeta e dramaturgo britânico.




Nasceu em Stratford-upon-Avon, no condado de Warwick, Inglaterra, no dia 23 de abril de 1564. Filho de John Shakespeare e de Mary Arden, seu pai foi comerciante de lã e chegou a tesoureiro e prefeito de Stratford.

Infância e juventude

William iniciou seus estudos em sua cidade natal, mas aos 13 anos a família empobreceu tendo o jovem que deixar os estudos e trabalhar no comércio do pai.

Com 18 anos, casou-se com a aldeã Anne Hathaway, nove anos mais velha que ele. Cinco meses depois, nasceu sua primeira filha Susan, e em seguida os gêmeos, Judith e Hamnet.

Nessa época, Shakespeare já escrevia versos e assistia todas as representações das companhias que chegavam a Stratford.

Em 1586, o jovem Shakespeare se envolveu com más companhias sendo obrigado a deixar a família e se refugiar em Londres.

Trabalhou em várias funções, entre elas, a de guardador de cavalos na porta do teatro de James Burbage, o primeiro teatro de Londres. Logo estava prestando serviços nos bastidores.








Nessa época, período do reinado de Elizabeth I, Londres vivia uma intensa atividade artística. Shakespeare estudou muito e leu autores clássicos, novelas, contos e crônicas, que foram fundamentais para sua formação de dramaturgo.


Elizabeth I




Shakespeare passou a ser o copista oficial da companhia e também representava pequenos papéis. Em 1589 já adaptava peças de autores anônimos e escrevia o maior número das peças apresentadas no Globe Theatre.


Suas obras mais conhecidas são as peças teatrais, tragédia e comédia. Uma das que mais se destaca é Romeu e Julieta, que conta a trágica história de dois jovens apaixonados que pertencem a duas famílias rivais: Montéquio e Capuleto.








Ato II - Cena 2:

But, soft! what light through yonder window breaks?
It is the east, and Juliet is the sun.
Arise, fair sun, and kill the envious moon,
Who is already sick and pale with grief,
That thou her maid art far more fair than she:
Be not her maid, since she is envious;
Her vestal livery is but sick and green
And none but fools do wear it; cast it off.
It is my lady, O, it is my love!
O, that she knew she were!
She speaks yet she says nothing: what of that?
Her eye discourses; I will answer it.
I am too bold, 'tis not to me she speaks:
Two of the fairest stars in all the heaven,
Having some business, do entreat her eyes
To twinkle in their spheres till they return.
What if her eyes were there, they in her head?
The brightness of her cheek would shame those stars,
As daylight doth a lamp; her eyes in heaven
Would through the airy region stream so bright
That birds would sing and think it were not night.
See, how she leans her cheek upon her hand!
O, that I were a glove upon that hand,
That I might touch that cheek!

Que luz brilha naquela janela ? É a luz da alvorada e Julieta é o Sol. Brilha forte, Sol e mata a invejosa Lua, já doente e pálida, vendo que tu, tua serva, és bem mais bela do que ela. 
Não a sirva, pois ela é invejosa
Seus trajes de vestais são estão rotos e desbotados, e só os tolos o usam. Jogue-os fora!
Ela é minha senhora, Oh! ela é meu amor
Oh! ela deve saber que é.
Ela fala, ainda que nada diga. Mas, e daí ?
Seus olhos falam.
Vou responder. Sou muito ousado, não é comigo que ela fala!
Duas das mais brilhantes estrelas do céu, tendo algo para fazer, imploraram para que seus olhos brilhassem em suas abóbodas até que elas voltassem. Seu brilho foi tão radiante que envergonhou àquelas estrelas, como a luz do Sol envergonharia o candeeiro.
Seus olhos no céu brilharam tanto, que os pássaros cantaram pensando que a noite tinha terminado!
Vejam como ela descansa seu rosto em suas mãos. Como gostaria de ser aquelas luvas.
Assim poderia tocar sua pele.


Outra peça bastante conhecida é Hamlet, o príncipe da Dinamarca.




A peça, situada na Dinamarca, reconta a história de como o Príncipe Hamlet tenta vingar a morte de seu pai, Hamlet, o rei, executado por Cláudio, seu irmão, que o envenenou e em seguida tomou o trono casando-se com a rainha. A peça traça um mapa do curso de vida na loucura real e na loucura fingida — do sofrimento opressivo à raiva fervorosa — e explora temas como a traição, vingança, incesto, corrupção e moralidade.



A peça abre numa noite fria no Castelo de Elsinore, o Castelo Real Dinamarquês. Os sentinelas tentam convencer Horácio, amigo do Príncipe Hamlet, que eles têm visto o fantasma do rei morto, quando ele aparece novamente. Depois do encontro de Horácio com o Fantasma, Hamlet resolve vê-lo com seus próprios olhos. 

À noite, o Fantasma aparece para Hamlet. O espectro diz a Hamlet que é o espírito de seu pai morto, e revela que Cláudio o matou com um frasco de veneno, despejando o líquido em seu ouvido. O Fantasma pede que Hamlet vingue sua morte; Hamlet concorda, com pena do espectro, decidindo fingir-se de louco para não levantar suspeitas. Ele, contudo, duvida da personalidade do fantasma. 





Ocupados com os assuntos de Estado, Cláudio e Gertrudes tentam evitar a invasão de Fórtinbras. Um tanto preocupados com o comportamento solitário e errático de Hamlet, acrescido de seu luto profundo diante da morte do pai, eles convidam dois amigos do príncipe - Rosencrantz e Guildenstern - para descobrirem a causa da mudança de comportamento de Hamlet. Hamlet recebe os companheiros calorosamente, todavia logo discerne que eles estão contra ele.


Hamlet Ato III - Cena 1

from Hamlet, spoken by Hamlet)



To be, or not to be, that is the question:
Whether 'tis nobler in the mind to suffer
The slings and arrows of outrageous fortune,
Or to take arms against a sea of troubles
And by opposing end them. To die—to sleep,
No more; and by a sleep to say we end
The heart-ache and the thousand natural shocks
That flesh is heir to: 'tis a consummation
Devoutly to be wish'd. To die, to sleep;
To sleep, perchance to dream—ay, there's the rub:
For in that sleep of death what dreams may come,
When we have shuffled off this mortal coil,
Must give us pause—there's the respect
That makes calamity of so long life.


HAMLET:

 Ser ou não ser... Eis a questão. Que é mais nobre para a alma: suportar os dardos e
arremessos do fado sempre adverso, ou armar-se contra um mar de desventuras e dar-lhes fim tentando
resistir-lhes? Morrer... dormir... mais nada... Imaginar que um sono põe remate aos sofrimentos do
coração e aos golpes infinitos que constituem a natural herança da carne, é solução para almejar-se.
Morrer.., dormir... dormir... Talvez sonhar... É aí que bate o ponto. O não sabermos que sonhos poderá
trazer o sono da morte, quando alfim desenrolarmos toda a meada mortal, nos põe suspensos. É essa idéia
que torna verdadeira calamidade a vida assim tão longa!




A arte de Shakespeare compreende 37 peças teatrais, 2 longos poemas e 154 sonetos, escritos provavelmente entre 1593 e 1598, além de vários trechos em verso.

Suas peças constam de 17 comédias, 10 dramas e 10 tragédias que retratam a sociedade inglesa durante três séculos de sua evolução.

Dentre elas: Otelo; Henrique IV; As alegre comadres de Windsor; A megera domada; Sonho de uma noite de verão; O mercador de Veneza; Macbeth; Rei Lear, e muitas outras peças.


Casa de Shakespeare - Stratford-upon-Avon



Por volta de 1610, o dramaturgo retornou para sua cidade natal, local onde escreveu suas últimas peças. William Shakespeare faleceu em Stratford-upon-Avon, no dia 23 de abril de 1616, pouco depois de ter feito seu testamento. Foi enterrado na Trinity Church, em Stratford.

Ao longo dos anos, Shakespeare tornou-se o maior dramaturgo da literatura universal e, sua consagração se deve a seus notáveis e complexos personagens, à dinâmica de suas peças e a riqueza de seus versos.



Let not my love be call'd idolatry,
nor my beloved as an idol show,
since all alike my songs and praises be
to one, of one, still such, and ever so.

kind is my love today, tomorrow kind,
still constant in a wondrous excellence,
therefore my verse to constancy confin'd,
one thing expressing, leaves out difference.

Fair, kind, and true, is all my argument,
fair, kind, and true, varying to other words,
and in this change is my invention spent,

three themes in one, which wondrous scope affords.
Fair, kind, and true, have often liv'd alone,
which three till now, never kept seat in one.





Soneto CV

Não chame o meu amor de idolatria
Nem de ídolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.

É hoje e sempre o meu amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima é tão constante
A uma só coisa e exclui a diferença.

'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;
E em tal mudança está tudo o que primo,

Em um, três temas, de amplo movimento.
'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora.



Fontes:

shakespeare.mit.edu
google.com
ebiografia.com
williamshakespearewilliam.blogspot.com
wikipedia.org
www.poetryfoundation.org
pensador.com
primeiros-escritos.blogspot.com

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Dando continuidade às histórias dos hinos nacionais, vamos falar nessa postagem dos hinos nacionais da Argentina, Portugal e Estados Unidos da América.


Hino da Argentina





O hino nacional da Argentina foi denominado originalmente "Marcha Patriótica", depois "Canção Patriótica Nacional" e posteriormente "Canção Patriótica". Uma cópia publicada no ano de 1847 a chamou de "El Himno Nacional Argentino", e este é o nome conservado até hoje. A letra do hino era marcadamente independentista e “antiespanhola”, como correspondia ao quotidiano da época.

A última e atual versão do hino argentino é bem menor do que as versões anteriores, pois em 1900, durante a segunda presidência do general Julio Argentino Roca foi sancionado o decreto segundo o qual só são cantadas a primeira e a última estrofes e o refrão nas festas oficiais, colégios e escolas, com a intenção de manter a harmonia e a convivência com os espanhóis residentes no país, desapareceram assim as marciais referentes a argentinos e espanhóis.

O hino foi aprovado pela Assembleia Geral Constituinte de 11 de Maio de 1813, a letra foi composta por Vicente López e Planes e a música é de Blas Parera.


Hino de Portugal





O Hino Nacional, também conhecido pela “Portuguesa”, foi composto em 1890 como uma canção de protesto na sequência do ultimato inglês. Adotada pelos republicanos, veio a transformar-se no hino em 1911.


A letra de ‘”A Portuguesa” foi escrita por Henrique Lopes de Mendonça e a música composta por Alfredo Keil.

O tema surge em 1890 na sequência do ultimato inglês que exigia a retirada dos portugueses dos territórios entre Angola e Moçambique. A imposição foi considerada uma afronta ao país, mas a coroa, apesar dos protestos, pouco pôde fazer para reverter a situação.

A versão completa d'”A Portuguesa” afirmava a independência e apelava ao patriotismo contra os “Bretões” (britânicos), palavra que foi substituída na versão atual pela palavra “Canhões”. Foi rapidamente adotada pelos revolucionários republicanos que a cantaram quando em 31 de janeiro de 1891 tentaram, no Porto, um primeiro golpe de estado para derrubar a coroa. A monarquia proibiu-a.

Com a implantação da República em 1910 a canção voltou a ouvir-se nas ruas e foi consagrada como Hino Nacional em 19 de junho de 1911 pela Assembleia Constitutiva.


Hino dos EUA






The Star-Spangled Banner é o hino dos Estados Unidos. Ele foi composto em 1814, pelo advogado e poeta norte-americano Francis Scott Key, e fala sobre Deus, guerras e o triunfo do país.

A inspiração para a letra veio de um fato curioso, ocorrido 2 anos antes, em 1812. O autor presenciou um bombardeio britânico contra o Fort McHenry, construção que vigiava todo o tráfego naval pelo rio Patapsco.

Entretanto, essa canção só se tornou a oficial do país depois de quase um século. 



A letra de The Star-Spangled Banner não foi escrita para ser um hino. Muito pelo contrário! Ela nasceu com pretensões mais modestas.

Suas quatro estrofes, com oito versos cada, foram escritas enquanto Francis Scott Key era mantido preso como refém em um navio britânico. Foi lá que, aos 35 anos, pôde assistir ao bombardeio contra o Fort McHenry.

O ataque durou 25 horas. Na manhã seguinte, Francis notou que a bandeira dos Estados Unidos continuava de pé, tremulando com o vento. Veio daí a inspiração para o poema The Star-Spangled Banner.

O poema foi definido ao som de uma popular canção britânica escrita por John Stafford Smith para a Sociedade Anacreônica, um clube social masculino em Londres. "To Anacreon in  Heaven" (ou "The Anacreontic Song"), com várias letras, já era popular nos Estados Unidos. Renomeado para "The Star-Spangled Banner", logo se tornou uma conhecida canção patriótica dos EUA. 

Com um alcance de dezenove semitons, é conhecido por ser muito difícil de cantar. Embora o poema tenha quatro estrofes, apenas a primeira é comumente cantada hoje.





Fontes:

wikipedia.org
youtube.com
ensina.rtp.pt
wizard.com.br
soespanhol.com.br


sábado, 17 de dezembro de 2022

Morreu hoje em Lisboa, Portugal,  a escritora e acadêmica Nélida Cuiñas Piñón.





Formou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e foi editora e membro do conselho editorial de várias revistas no Brasil e exterior. Também ocupou cargos no conselho consultivo de diversas entidades culturais em sua cidade natal.

Estreou na literatura com o romance Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, publicado em 1961, que tem como temas o pecado, o perdão e a relação dos mortais com Deus.








No romance A república dos sonhos, baseado em uma família de imigrantes galegos no Brasil, ela faz reflexões sobre a , Galícia, a Espanha e o Brasil.

Nélida Piñon foi, também, acadêmica correspondente da Academia Brasileira de Lisboa como também, em outubro de 2014, entrou na Real Academia Galega.




Ao longo de sua carreira, Nélida colaborou com diversas publicações nacionais e estrangeiras. Seus contos foram publicados em diversas revistas e fazem parte de antologias brasileiras e estrangeiras.

A obra de Nélida Piñon foi traduzida para diversos países, entre eles, Alemanha, Espanha, Itália, Estados Unidos, Cuba, União Soviética e Nicarágua.

No dia 9 de novembro de 2011, em sua homenagem foi inaugurada em Salvador, Bahia, a Biblioteca Nélida Piñon, a primeira biblioteca do Instituto Cervantes que recebeu o nome de um escritor de língua não hispânica.
Morreu em 17 de dezembro de 2022, aos 85 anos de idade, em Lisboa.

Seu último livro lançado foi em 2020, "Um dia chegarei à Sagres.


Academia Brasileira de Letras


Eleita em 27 de julho de 1989 para a cadeira que tem por patrono Pardal Mallet, da qual é a quinta ocupante. Tomou posse em 3 de maio de 1990, recebida por Lêdo Ivo.

Foi a primeira mulher a se tornar presidente da Academia Brasileira de Letras, entre 1996 e 1997.



Fontes:
wikipedia.org
folhape.com.br
google.com
ebiografia.com

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Isso aqui tá bom demais
 interpretes - Dominguinhos e Chico Buarque

 
De volta pro aconchego - interprete Elba Ramalho


Certamente vocês já ouviram essas belíssimas canções, mas será que sabem seus compositores ? Um deles é Fernando Manuel Correia mais conhecido como Nando Cordel.






Nascido no município de Ipojuca, em Pernambuco, foi criado em Ponte dos Carvalhos, no município vizinho do Cabo de Santo Agostinho. Filho de um comerciante que também era poeta e repentista, Seu Manoel do Posto, e de uma dona de casa, Dona Nata, Nando é o mais velho de 10 irmãos. 



Foi na infância e adolescência, como membro do coral da Igreja Católica de Ponte dos Carvalhos, entre cantos e alfaias litúrgicas, então sob os cuidados e o incentivo do padre Geraldo Leite Bastos, que Nando começou a despertar seu talento para a música. Ganhou o primeiro violão do pai aos 14 anos, e aprendeu a tocar sozinho. Com 17 anos já fazia parte de uma banda de baile.


É tão bom te amar - Nando Cordel
Fafá de Belém



Em meados da década de 70, como muitos jovens nordestinos de sua geração, foi tentar a vida no Rio e em São Paulo, e assim começaram as apresentações profissionais.

Nando é adepto do Espiritismo.

O sobrenome Cordel surgiu a partir do momento em que a gravadora disse que seu nome não venderia discos, fazendo com que ele usasse o nome artístico 'Nando' (apelido de Fernando) e 'Cordel' (junção do início de seus sobrenomes Correia e Manoel). Mas também é uma homenagem a um tipo de arte popular, a literatura de cordel, patrimônio cultural do nordeste brasileiro.

Carreira:





Como compositor, Nando desde o início centrou seus trabalhos na MPB e na cultura musical pernambucana e nordestina, como forrós e xotes. O artista sofre ainda grande influência de outros ritmos, como a salsa e reggae. Nando Cordel também compõe para diferentes estilos e gerações de intérpretes. Por conta disso, as composições dele são bem diversificadas, como as românticas, dançantes e até infantis.

Tem suas canções gravadas por grandes figuras da música popular brasileira, como Elba Ramalho, que transformou em sucesso sua primeira parceria com Dominguinhos: De Volta pro Aconchego.

Hoje é dia de folia - Nando Cordel
interprete Xuxa




Sua fama como compositor é bem maior do que como intérprete. Já teve músicas gravadas por Chico Buarque, Zizi Possi, Fagner, Maria Bethânia, Fábio Jr, Martinho da Vila, Fafá de Belém, Ivete Sangalo e Xuxa. Alguns de seus sucessos são Isso Aqui Tá Bom Demais, com Dominguinhos, Hoje é Dia de Folia, interpretada por Xuxa, e Gostoso Demais. Tem mais de 500 músicas gravadas por grandes nomes da música brasileira.


Nando Cordel - For de Cheiro


Como intérprete, já lançou cerca de 38 discos e uma coleção de 12 CDs dedicados a músicas para meditação e relaxamento. Segundo ele, essas músicas são um encontro com a paz, a serenidade e a meditação. Com títulos que definem muito bem o que se vai ouvir, a coleção para meditação é composta por músicas instrumentais: Doces Canções, Doce Harmonia, Doce Paz, Doce Luz, Doce Natureza, Dedicado às Flores, Dedicado a Vida, Dedicado à Beleza, Dedicado à Voz e Iluminando a Alma.


Gostoso demais - Nando Cordel e Dominguinhos
Maria Bethânia



Fontes:

wikipedia.org
google.com
youtube.com
nadocordel.com.br

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...