quinta-feira, 31 de janeiro de 2019


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Cabeza de Vaca


No dia 31 de janeiro de 1542 o conquistador espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca descobriu as Cataratas do Iguaçu, beleza natural localizada onde hoje fica o Estado do Paraná. Historicamente, ele foi o primeiro europeu a encontrar o conjunto de aproximadamente 275 quedas de água no Rio Iguaçu, na fronteira entre o Brasil e a Argentina. 


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Com uma área de 250 mil hectares, as Cataradas são consideradas Patrimônio da Humanidade. O nome Cataratas do Iguaçu tem origem tupi-guarani e significa "água grande". De acordo com a lenda, um deus queria se casar com uma bela mulher chamada Naipi, que fugiu em uma canoa com seu amante mortal Tarobá. Com raiva, o deus cortou o rio, criando as cachoeiras e condenando os amantes a uma queda eterna.

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O show da natureza começa bem antes, quando os ouvidos percebem a presença poderosa de muito longe, pelo inconfundível estrondo das quedas. A cada passo, essa sinfonia selvagem vai crescendo em uníssono até tornar-se uma vibração que atinge o corpo todo.

Mas as sensações não param por aí. De repente, a trilha sonora se completa com a visão grandiosa do maior salto de um conjunto de centenas de quedas, a Garganta do Diabo.

Não tem como explicar. Diante dos espantados visitantes, a beleza, o rugido e o poder da torrente de água se une à delicadeza da névoa que molha a pele e desenha arco-íris no ar.

Cataratas do Iguaçu

Fontes:
seuhistory.com
wikipedia.org
google.com.br
fozdoiguacudesinodomundo.com.br


Vamos falar hoje das origens de algumas palavras:

Família
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A raiz da palavra família está no latim famulus, "servo". O termo designava o escravo que servia em casa, sob a autoridade de um patriarca. Ao conjunto de escravos que serviam sob o mesmo teto chamava‑se família. 

Com o tempo, os romanos passaram a usar o termo para definir toda a residência sob cujo teto serviam esses escravos, que consistia de um chefe (o chamado pater familias), a sua esposa, os filhos, os escravos e até os animais e as terras. Depois, o termo passou a designar um conjunto de pessoas, ligadas principalmente por laços de parentesco.

Mas a ideia que temos de família hoje não é a mesma de antigamente. Agora considera-se que uniões estáveis em geral podem ser definidas como relações familiares. Portanto, há famílias que consistem em casais sem filhos, mães ou pais solteiros ou por pessoas do mesmo sexo.

OK:

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Houve várias tentativas de explicar o surgimento da expressão "OK", que começou a se popularizar nos Estados Unidos em meados do século XIX. A maioria delas é pura especulação. Não parece provável que ela tenha vindo da expressão escocesa och aye ou da palavra okeh, do dialeto indígena Chocktawdo.


Também é lenda urbana a história de que a expressão surgiu entre soldados da Guerra Civil dos EUA, que supostamente contabilizavam os mortos todos os dias e marcavam OK quando havia “0 killed” (ou “0 mortos”). Uma explicação mais plausível é que o termo se originou como uma abreviação de oll korrekt, forma proposital e debochada de escrever "all correct" (tudo correto) com erro de ortografia.

O candidato Martin van Burien, que concorreu às eleições presidenciais de 1840 nos EUA, ajudou a tornar a expressão popular. O apelido dele era Old Kinderhook, e alguns de seus partidários decidiram formar o O.K. Club. Mas, os eleitores do adversário de Burien começaram a fazer brincadeiras com o nome do clube, criando slogans divertidos e ofensivos contra sua campanha eleitoral, contribuindo para popularizar ainda mais o termo.

Bárbaro:

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A palavra "bárbaro" tem suas origens na Grécia Antiga e era inicialmente usada para descrever todos os povos que não falavam grego, incluindo os persas, egípcios e fenícios. O termo significava “tagarela” ou "balbuciador" e era onomatopaica: para os ouvidos gregos, pessoas que falavam idioma estrangeiro produziam sons ininteligíveis (“bar bar bar”).

Foram os antigos romanos, os quais, pela definição original, eram os próprios bárbaros, que transformaram inicialmente o uso do termo. No final do Império Romano, a palavra "bárbaro" se referia a todos os estrangeiros que não vinham de tradições gregas ou romanas, especialmente as várias tribos e exércitos que pressionavam as fronteiras de Roma.

Hoje, o adjetivo "bárbaro" é mais comumente utilizado para descrever um ato brutal ou cruel no limite da selvageria ou do primitivo e não civilizado (ou todas as opções), enquanto "bárbara" é a pessoa que comete esses atos ou apresenta tais características. Em português, a palavra também é usada popularmente com conotação positiva, significando algo muito bom ou interessante.

Presépio:

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A palavra "presépio" vem do latim praesepe ou praesepium, que significa estábulo, curral. O vocábulo é composto pelo prefixo prae ("diante") e do substantivo saepes ("lugar fechado"). Na língua portuguesa, designa o local do nascimento de Jesus.


Na cultura cristã, tornou-se costume montar um presépio quando é chegada a época de Natal. Essas representações variam em sua forma: alguns são em miniatura, outros em tamanho real. O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila por São Francisco de Assis, em 1223.

E de onde surgiu o termo "presepada"? Uma teoria diz que a origem está no "presepeiro", aquele que constrói presépios. Quando esse profissional não realizava um bom trabalho, o feito era chamado de presepada. De acordo com outra explicação, a palavra presepada era usada para definir maus atores que participavam em presépios vivo.



Fontes:
seuhistory.com
google.com.br

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Voltando aos grandes nomes da Filosofia hoje vamos falar de Maquiavel.

Nicolau Maquiavel



Niccolò di Bernardo dei Machiavelli, mais conhecido no Brasil como Nicolau Maquiavel, foi um filósofo que viveu e produziu entre os séculos XV e XVI, na região de Florença. Dedicou-se a explicação e compreensão do estado, politica e homens de estado como estes são na realidade, em oposição àqueles autores que formularam teorias acerca de como deveria ser o estado ou o governante ideal. Para além de descrever o estado de sua época, Maquiavel também apresentou estratégias e métodos sobre como os homens de estado deveriam comportar-se para tirar maior proveito da realidade, mantendo e expandindo o poder.

Maquiavel é visto como um proponente do que viria a ser o cientista empirista moderno, defendendo que expandir a partir da experiência e fatos históricos é o melhor método de se desenvolver uma filosofia consistente, especialmente em política, e que a teorização a partir da imaginação é inútil. 



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Com esta aproximação, Maquiavel foi capaz de afastar a politica da teologia e da filosofia moral, desenvolvendo-a como uma disciplina em si mesma. Assim, contribuiu para a compreensão de como os governantes de fato agem e mesmo para a antecipação de seu comportamento. Defendeu o estudo da fundação de uma nação e a compreensão de seus elementos originais como essencial para a antecipação do futuro.

Sua obra principal foi "O Príncipe", escrita em 1513 e publicada apenas em 1532.

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"Há três espécies de cérebros: uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos excelentes; e os terceiros totalmente inúteis."

Maquiavel


Com o título original De "Principatibus", a qual abarca a principal parte do livro, é explicado como os Estados se decompõem em Repúblicas e Principados hereditários e adquiridos, bem como de senhorios eclesiásticos.


"São tão simples os homens e obedecem tanto às necessidades presentes, que quem engana encontrará sempre alguém que se deixa enganar."

Na segunda, o autor acercar-se dos alicerces do poder analisando as leis e as armas. Não obstante, na terceira parte da obra, ele irá debater as normas de conduta que um Príncipe deve abraçar para reconstruir a Itália. Não obstante, podemos destacar duas vertentes a partir da leitura da obra de Maquiavel: a primeira, que aparentemente esta focada na atenção para sua relação enquanto um arquétipo do antigo republicanismo, também denominado “republicanismo clássico”.


"As injúrias devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, saboreando-as menos, ofendam menos: e os benefícios devem ser feitos pouco a pouco, a fim de que sejam mais bem saboreados."


Note que o que caracteriza esse republicanismo é a crença de que a liberdade individual não esta separada da liberdade do Estado, de modo que a participação ativa dos cidadãos por meio de ações cívicas se torna um pré-requisito. Numa segunda camada discursiva, Maquiavel demonstra uma quebra diante da tradição no pensamento político, a qual é pouco compreendida até os dias contemporâneos, na medida em que, apesar de todas as críticas ao seu discurso, sua teoria revela o caráter conflitante da vida civil, marcada pelos contínuos confrontos das forças sociais.


"Nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal."

Em "O Príncipe" (palavra que designa todos os governantes), a política não é vista mais através de um fundamento exterior a ela própria (como Deus, a razão ou a natureza), mas sim como uma atividade humana. O que move a política, segundo Maquiavel, é a luta pela conquista e pela manutenção do poder. A primeira leitura que se fez dos escritos de Maquiavel tomou o livro como um manual de conselhos práticos aos governantes. A premissa de que "os fins justificam os meios" (frase que não é de Maquiavel, no entanto) passou a nortear a compreensão da obra. Daí a reputação de maquiavélico dada ao governante sem escrúpulos.

"O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta."

Além de "O Príncipe", Maquiavel deixou outras obras, como o "Discurso sobre a Primeira Década de Tito Lívio", "A Arte da Guerra" e "Histórias Florentinas". Deixou também uma peça de teatro, "A Mandrágora", que se tornou um clássico do repertório teatral de todos os tempos.


"Tornamo-nos odiados tanto fazendo o bem como fazendo o mal."



Fontes:
todamateria.com.br
infoescola.com
eduxcacao.uol.com.br
blog.maxieduca.com.br
pensador.com
blogdorium.com.br
google.com.br



                                                      Don´t let me down

Essa foi a última apresentação dos Beatles, no terraço o prédio da Apple, a gravadora deles,(o número 3 da Savile Row). A performance era parte de um projeto cinematográfico que documentaria a realização da próxima gravação do quarteto de Liverpool, originalmente chamada Get Back.

Era uma tarde fria em Londres do dia 30 de janeiro de 1969. Hoje faz 50 anos dessa apresentação histórica, que foi interrompida pela polícia de Londres devido à reclamações dos vizinhos pelo barulho. 


                                               Get back

Naquele dia, o grupo gravou para o documentário Let It Be várias canções como a I've Got a Feeling e uma versão do hino britânico. Depois dos Beatles, vários outros grupos, ao longo do tempo, tentaram imitar a iniciativa.

Foi a última apresentação ao vivo do famoso grupo inglês.


Fontes:
seuhistory.com
google.com.br
youtube.com

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...