quarta-feira, 1 de maio de 2024

 Hoje é Dia 1º de Maio, data comemorativa no mundo inteiro como dia do Trabalhador.








O Dia do Trabalho, também conhecido como Dia do Trabalhador, é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios e de conscientização. 



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A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.


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Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.











Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Internacional dos Trabalhadores, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.







Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em 26 de setembro de 1924 que esta data se tornou oficial, após a criação do decreto nº 4.859 do então presidente Arthur da Silva Bernardes. Neste decreto, Arthur Bernardes estabeleceu a data como feriado nacional, que deveria ser destinado à comemoração dos mártires do trabalho e confraternização das classes operárias.


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Porém, nas décadas de 1930 e 1940, o presidente Getúlio Vargas passou a utilizar a data para divulgar a criação de leis e benefícios trabalhistas. O caráter de protesto da data foi deixado de lado, passando assumir um viés comemorativo. Vargas passou a chamar a data de "Dia do Trabalhador".



Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:



- Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer).



- Em 1º de maio de 1941 foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.



Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador?


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Nos últimos anos a expressão "Dia do Trabalhador" ou "Dia dos Trabalhadores" passou a ser muito utilizada em referência à data comemorativa do dia 1º de Maio. Muitas pessoas consideram ser mais adequada esta segunda opção, pois faz referência ao trabalhador (merecedor da comemoração). Para estas pessoas, chamar a data de "Dia do Trabalho" não é o mais adequado, pois enfatiza o trabalho (ato de criar e produzir bens e serviços em troca de uma remuneração). Porém, no Brasil atual, as duas opções ainda são muito usadas.

Hoje em dia, empresários, em sua ganância e total desrespeito as relações trabalhistas, pressionam o governo para acabar com as condições  mínimas de dignidade do trabalhador, tentando voltar às condições do início do século XIX.

Resta à classe trabalhadora lutar pela manutenção e melhoria das condições de trabalho, elegendo representantes progressistas com visões modernas da relação capital e trabalho.




Além de ser um dia de festa pelas conquistas garantidas ao longo da história, o dia do trabalhador é, acima de tudo, um dia de conscientização e manifestações contra todo tipo de exploração, e pela ampliação dos direitos, dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Viva os trabalhadores e as trabalhadoras!

O trabalhador não tem de escolher entre Direitos Trabalhistas e emprego, deve lutar para que sua mão de obra seja cada vez mais valorizada.



Fontes:
guiadoestudante.abril.com.br
suapesquisa.com
google.com.br
wikipedia.org
sindpdpe.org.br

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Batalha naval de Diu







A batalha naval de Diu teve lugar a 3 de fevereiro de 1509,  nas águas próximas a Diu na Índia. 

Com a chegada dos portugueses ao Índico em 1498, os comerciantes muçulmanos solicitaram a ajuda do monarca Mameluco do Egipto que, apoiado pela República de Veneza, organizou uma expedição que visava a presença portuguesa no Malabar. Em 1508, a frota muçulmana, sob o comando do Emir Hussein, deu combate aos portugueses em Chaul.




A ação dos portugueses no Índico no sentido de controlar o comércio e de canalizar as especiarias para a Europa pela Rota do Cabo, entrava em rota de colisão com as redes mercantis muçulmanas na região e com as potências que lhes estavam de alguma forma associadas, como o sultão do Cairo, o reino do Guzerate, o império otomano ou Calecute.

Desde a viagem de Pedro Álvares Cabral que a guerra era um risco crescente, que se agravou com as ordens de D. Manuel para bloquear a navegação muçulmana para o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico.

Deste primeiro combate resultou, para os portugueses a perda de uma nau e de 200 homens, entre os quais o filho do Vice-Rei, D. Lourenço de Almeida. Ainda que tivesse vencido a batalha, esquadra egípcia ficou sem capacidade ofensiva, face às suas perdas. A 25 de novembro saiu de Cananor uma esquadra portuguesa, tendo por capitão-mor o Vice-rei D. Francisco de Almeida. O objetivo era atacar os navios egípcios, fundeados em Diu. A 2 de fevereiro de 1509 chega à barra de Diu a armada portuguesa composta de 5 naus grossas e 4 naus menores, além de caravelas redondas, caravelas latinas, galés e um bergantim, contando entre 1000 e os 1500 homens, apoiados por cerca de 400 malabares de Cochim. A armada egípcia era composta por 6 naus grossas, 6 galés turcas e outras 110 embarcações, de fustas e paraus.






Embora a batalha se tenha revestido de um caráter de vingança pessoal para Francisco de Almeida, vice-rei da Índia, que perdera o seu filho D. Lourenço no desastre de Chaul em 1508, o efeito psicológico desta vitória foi aniquilador, pois mostrava aos indianos que a marinha portuguesa não era só invencível para eles mas também para os muçulmanos e venezianos cuja aliança, até então, havia controlado o comércio oceânico.




Foi uma batalha de aniquilamento semelhante às batalhas de Lepanto (1571), do Nilo (1798), de Trafalgar (1805)e de Tsuchima (1905) e em termos de impacto, esta batalha assinalou o início do domínio europeu dos mares do Oriente, que haveria de durar até à Segunda Guerra Mundial. Como consequência, o poder muçulmano na Índia foi seriamente abalado, permitindo a que as forças Portuguesas, após esta batalha conquistassem rapidamente os portos e localidades costeiras nas margens do Índico, como por exemplo Mombaça, Mascate, Ormuz, Goa, Colombo e Malaca.

O monopólio português no Índico duraria até à chegada dos Ingleses (Companhia Britânica das Índias Orientais) afirmada na batalha de Swally, perto de Surate em 1612.]


Fontes:

wikipedia.org
google.com
ensino.rtp.pt
com.marinha.pt

quinta-feira, 25 de abril de 2024

 



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O dia 25 de abril marca um dos eventos mais importantes da história de Portugal, que ocorreu em 1974. Conhecido como Revolução dos Cravos ou Revolução de 25 de Abril, o movimento eclodiu a partir do profundo descontentamento com o regime ditatorial do Estado Novo de António de Oliveira Salazar, vigente desde 1933.





Na noite do dia 24 de abril de 1974, 50 anos atrás, o capitão Delgado Fonseca ouviu pelo rádio a canção "E Depois do Adeus". Era o primeiro sinal para que as tropas ficassem a postos. "Na época, eu era diretor do curso de operações especiais em Lamego. Quando saiu a senha da revolução, às 11 da noite, neutralizei o comandante e marchei para o Porto com uma companhia reforçada com armas pesadas. Chegamos lá às seis da manhã", conta o ex-militar.


                           E depois do adeus - Paulo de Carvalho


Mais tarde, passando um pouco da meia noite do dia 25 de abril, veio o segundo sinal, também em forma de melodia. A canção "Grândola, Vila Morena" foi tocada, dando a confirmação para que cada tropa avançasse. "A missão inicial era tomar o quartel da polícia política, a PIDE, mas quando chegamos tinham falhado alguns camaradas e então nos pediram para ir reforçar na cidade. As minhas forças acabaram por ter que ocupar todas as rádios e, portanto, foi a força principal que atuou no Porto", relembra o ex-capitão.



Grândola - Vila Morena - Zeca Afonso






A Revolução dos Cravos é o nome dado à revolta militar de 25 de abril de 1974 que provocou a queda em Portugal da ditadura de Antônio Oliveira Salazar, quem dominava o país desde 1926, a mais longeva da Europa. O fim deste regime, conhecido como Estado Novo, permitiu que as últimas colônias portuguesas conseguissem sua independência após uma longa guerra colonial contra a metrópole, e que Portugal mesmo se convertesse em um estado de direito democrático. As ações militares foram lideradas pelo comandante Salgueiro Maia, quem, à frente das forças da Escola Prática de Cavalaria, ocupou o Terreiro do Paço nas primeiras horas da manhã do dia 25. Posteriormente, o comandante Maia fez o cerco do quartel do Carmo, onde, com a renúncia do primeiro ministro português Marcelo Caetano, pôs-se fim ao regime salazarista.






Em 1974, Portugal vivenciava a era das guerras coloniais. "Havia corpos militares em todas as colônias portuguesas, mas os palcos de guerra mais importantes e com mais soldados eram a Guiné-Bissau, Angola e Moçambique, com mais confronto direto. Mas havia militares em Cabo Verde, em São Tomé, Macau, Timor. Portugal tinha um império enorme na época", conta o historiador Luís Farinha.


Os movimentos independentistas eram contidos com o envio de centenas de militares de Portugal para as colônias ao longo de anos. As tensões crescentes nos locais de maior conflito deram origem ao Movimento das Forças Armadas — MFA, em 1973, formado em sua maioria por capitães que buscavam o fim dos confrontos. "Foi uma consequência natural das guerras, que estavam perdidas", lembra o ex-capitão Delgado Fonseca, que chegou a comandar 600 homens em Angola. "Estávamos à beira de uma derrota geral nas colônias e nem os generais nem o poder político arranjavam solução para aquilo, se recusavam. Tivemos que ser nós, os jovens comandantes", complementa.






Depois de uma primeira tentativa frustrada, no mês de março, as lideranças do MFA conseguiram por em prática um plano bem coordenado por todo o país, começando no fim da tarde do dia 24 de abril. "A operação militar foi simples e todos reagiram bem dentro de uma estrutura nacional. Todo mundo se mexeu na mesma hora. Foi um golpe militar simples, barato e fácil", conta o ex-capitão Delgado Fonseca.

As ações consistiam em deter comandantes e ocupar quartéis e outras instalações ligadas ao regime ditatorial, como as sedes da PIDE, órgãos de censura e da imprensa partidária. Também foram ocupadas sedes de rádios, televisão e o aeroporto.

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Antes do amanhecer do dia 25, os objetivos estavam alcançados. O governo tentou reagir, mas os oficiais se recusaram a lutar contra o movimento. "Foi uma revolução muito curiosa, porque o povo estava muito atrasado politicamente. As forças políticas que existiam estavam clandestinas, que era o Partido Comunista Português, e mais nada. O Partido Socialista tinha acabado de se formar na Alemanha e só tinham quadros fora. Aqui havia o partido do poder, de forma que foi realmente o povo na rua que mexeu as coisas. O bonito começou quando a população se integrou e começou a revolução a sério", lembra o ex-capitão Delgado Fonseca.

A população saiu às ruas e distribuía cravos vermelhos ( a flor nacional) para os soldados rebeldes.





O presidente Marcelo Caetano, foi deposto e se exilou no Brasil.


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Depois de  meio século, a democracia voltou para Portugal.


Fontes:
wikipedia.org
seuhistory.com
br.sputniknews.com
infoescola.com
youtube.com.br
google.com.br
fflch-usp.br


segunda-feira, 22 de abril de 2024



Voltando a falar sobre a República, hoje vamos falar da Era Vargas, o Estado Novo.





Hoje falaremos do período de 1930 até 1945.


Como dissemos antes nas eleições de 1930, foi eleito Julio Prestes, um político de S.Paulo, cessando assim a política do café-com-leite.
Julio Prestes não toma posse devido a um golpe de estado, Getúlio Vargas, um político de São Borja - RS assume o governo provisório.







Apoiado pelos militares Getúlio Vargas começou com reformas que centralizavam o poder, eliminando órgãos legislativos, federais, estaduais e municipais.

Ele indicou representantes para governarem os estados da federação, fato que desagradou, sobremaneira, as oligarquias que dominavam o Brasil, dentre elas a oligarquia cafeeira de São Paulo.

Com isso São Paulo declarou guerra à união com a Revolução Constitucionalista de 1932.

Essa revolução durou menos de três meses, (09.07.32 a 04.10.1932) com São Paulo derrotado, Getúlio prendeu e exilou seus principais lideres.

Getúlio convocou a Constituinte em 1934, deu maiores poderes ao executivo, criou reformas trabalhistas que davam garantias ao empregador (CLT), sancionou o voto secreto e o voto da mulher.
Com apoio do Congresso, Getúlio Vargas, conseguiu mais um mandato que durou de 1934 até 1937.









Nesse segundo mandato foram destaques a luta de duas correntes de pensamento político (fascista, inspirado em Mussolini da Itália) através do Ação Integralista Brasileiro (A.I.B), e a democrática, representada pela ANL - Aliança Nacional Libertadora, que defendia a reforma agrária, a luta contra o imperialismo, e a luta trabalhadora.



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Plínio Salgado, principal líder da A.I.B.    Luiz Carlos Prestes, principal líder da A.N.L.


A A.N.L apoiada por militares com orientações do movimento comunista internacional, tentou um golpe de estado contra Getúlio Vargas (Intentona Comunista) em 1935.

O movimento foi sufocado pelas tropas leais ao governo.
Por causa desse movimento da esquerda, frustrado por Getúlio, ele determinou o cancelamento das eleições presidenciais prevista para 1937, fechou o Congresso, perseguiu seus inimigos políticos e principalmente o partido comunista, e governou o país numa ditadura chamada de "Estado Novo" que durou até 1945.


Durante esse período uma nova Constituição foi criada, baseada na Constituição da Polônia de tendência fascista.
Getúlio aprimorou as leis de proteção ao trabalhador, como descanso semanal remunerado, salário mínimo, Código Penal, e o Código de Processo Penal.


Sob o mote do perigo comunista, ele obteve apoio da classe média.


Em princípio apoiando os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) ele mudou radicalmente de opinião e depois de um encontro com o presidente americano Franklin Delano Roosevelt, foi criada a Força Expedicionária Brasileira (F.E.B) que foi lutar contra as forças do Eixo na Itália.




O acordo de apoio do Brasil aos aliados deu-se também devido ao apoio financeiro dos EUA para construção da Cia. Siderúrgica Nacional com um empréstimo de 20 milhões de dólares.


Com a derrota das forças nazifascistas, um movimento de forte oposição começou no Brasil, dando por fim a Era Vargas, que convocou eleições diretas vencidas pelo General Eurico Gaspar Dutra.

Vargas voltou ao poder em 1951, sendo eleito pelo voto popular. Esse mandato terminou abruptamente em Agosto de 1954 co,m o suicídio de Getúlio.


Fontes:


wikipedia.org
google.com
brasilescola.uol.com.br
todamateria.com.br

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...