sexta-feira, 31 de maio de 2019

Sabemos que a língua portuguesa apresenta algumas dificuldades.

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Vamos retomar hoje ao assunto de  erros e dúvidas comuns na Língua Portuguesa.



Demais ou de mais ?

Demais - pode ser um advérbio de intensidade.

Você dormiu demais.

Pode significar também ; além disso, de resto

Chega de conversa, demais me dói a cabeça.

Pode significar também; os outros, os restantes.

Quem já terminou a tarefa podem ir embora, os demais devem ficar.

de mais separado significa a mais.

Ex: Você colocou açúcar de mais.
       Esse mês você gastou de mais.


Anexo / Anexa

Errado: Seguem anexo os documentos solicitados.
Certo: Seguem anexos os documentos solicitados.
Por quê? Anexo é adjetivo e deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere. 
Obs: Muitos gramáticos condenam a locução “em anexo”; portanto, dê preferência à forma sem a preposição.




“Em vez de” / “ao invés de”

Errado: Ao invés de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Certo: Em vez de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.
Por quê? Em vez de é usado como substituição. Ao invés de é usado como oposição. Ex: Subimos, ao invés de descer.


“Faz” / “Fazem”

Errado: Fazem dois meses que trabalho nesta empresa.
Certo: Faz dois meses que trabalho nesta empresa.
Por quê? No sentido de tempo decorrido, o verbo “fazer” é impessoal, ou seja, só é usado no singular. Em outros sentidos, concorda com o sujeito. Ex: Eles fizeram um bom trabalho.


“Ao encontro de” / “De encontro a”

Errado: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio de encontro ao que desejavam.
Certo: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio ao encontro do que desejavam.
Por quê? “Ao encontro de” dá ideia de harmonia e “De encontro a” dá ideia de oposição. No exemplo acima, os diretores só podem ficar satisfeitos se a atitude vier ao encontro do que desejam.


“Senão” / “Se não”

Errado: Nada fazia se não reclamar.
Certo: Nada fazia senão reclamar.
Por quê? Senão significa “a não ser”, “caso contrário”. Se não é usado nas orações subordinadas condicionais. Ex: Se não chover, poderemos sair.


“Onde” / “Aonde”

Errado: Aonde coloquei minhas chaves?
Certo: Onde coloquei minhas chaves?

Por quê? Onde se refere a um lugar em que alguém ou alguma coisa está. Indica permanência. Aonde se refere ao lugar para onde alguém ou alguma coisa vai. Indica movimento. Ex: Ainda não sabemos aonde iremos. Aonde você vai ? Onde você está ?


“A” / “há"

Errado: Atuo no setor de controladoria a 15 anos.
Certo: Atuo no setor de controladoria há 15 anos.
Por quê? Para indicar tempo passado, usa-se o verbo haver. O “a”, como expressão de tempo, é usado para indicar futuro ou distância. Exs: Falarei com o diretor daqui a cinco dias. Ele mora a duas horas do escritório.

Vou me aposentar daqui a cinco anos. (futuro)
Trabalho nessa empresa 10 anos.(passado).


“Aceita-se” / “Aceitam-se”

Errado: Aceita-se encomendas para festas.
Certo: Aceitam-se encomendas para festas.
Por quê? A presença da partícula apassivadora “se” exige que o verbo transitivo direto concorde com o sujeito.



“Precisa-se” / “Precisam-se”

Errado: Precisam-se de estagiários.
Certo: Precisa-se de estagiários.
Por quê? Nesse caso, a partícula “se” tem a função de tornar o sujeito indeterminado. Quando isso ocorre, o verbo permanece no singular.

É interessante notar a presença da preposição: "precisa-se de", "necessita-se de", "acredita-se em", "aspira-se a". Isso é uma indicação de que a partícula "se" é indeterminadora do sujeito.


“A nível de” / “Em nível de”

Errado: A pesquisa será realizada a nível de direção.
Certo: A pesquisa será realizada em nível de direção.
Por quê? A expressão “Em nível de” deve ser usada quando se refere a “âmbito”. O uso de “a nível de” significa “à mesma altura”. Ex: Estava ao nível do mar.


“Meio” / “Meia”

Errado: Ela estava meia nervosa na reunião.
Certo: Ela estava meio nervosa na reunião.
Por quê? No sentido de “um pouco”, a palavra “meio” é invariável. Como numeral, concorda com o substantivo. Ex: Ele comeu meia maçã.
Meio é um advérbio, portanto é invariável.

Ex:
Tinha pessoas meio estranhas naquela casa.
A laranja estava meio amarga.



“Mal” / “Mau”

Errado: O jogador estava mau posicionado.
Certo: O jogador estava mal posicionado.
Por quê? Mal opõe-se a bem. Mau opõe-se a bom. Assim: mal-humorado, mal-intencionado, mal-estar, homem mau.




“Mas” / “Mais”

Errado: Gostaria de ter viajado, mais tive um imprevisto.
Certo: Gostaria de ter viajado, mas tive um imprevisto.
Por quê? Mas é conjunção adversativa e significa “porém”. Mais é advérbio de intensidade. Ex: Adicione mais açúcar se quiser.




“Perca” / “perda”

Errado: Há muita perca de tempo com banalidades.
Certo: Há muita perda de tempo com banalidades.
Por quê? Perca é verbo e perda é substantivo. Exs: Não perca as esperanças! Essa perda foi irreparável.



“Traz” / “Trás”

Errado: Ele olhou para traz e viu o vulto.
Certo: Ele olhou para trás e viu o vulto.
Por quê? Trás significa parte posterior. Traz é a conjugação do verbo “trazer” na 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo. Ex: Ela sempre traz os relatórios para a gerência.


“Acerca de” / “a cerca de”

Errado: Estavam discutindo a cerca de política. 
Certo: Estavam discutindo acerca de política.
Por quê? Acerca de significa “a respeito de”. A cerca de indica aproximação. Ex: Eu trabalho a cerca de 5 km daqui.



“Meio-dia e meio” / “Meio-dia e meia”

Errado: Nesta empresa, o horário de almoço inicia ao meio-dia e meio.
Certo: Nesta empresa, o horário de almoço inicia ao meio-dia e meia.
Por quê? O correto é meio-dia e meia, pois o numeral fracionário concorda em gênero com a palavra hora.

Cuidado ao escrever e ao falar em público:

"As pessoas que estão de mal com a vida 'tenta'...."
Todos sabemos que o verbo se declina de acordo com o sujeito, logo o correto é : "as pessoas tentam".

" 'Haviam' emendas parlamentares..."
Qualquer pessoa minimamente letrada sabe que o verbo "haver" no sentido de existir não se declina, logo o correto é : "Há emendas parlamentares..."

Só lendo muito e escrevendo é que as pessoas irão melhorar o aprendizado.



Fontes:

emportuguescorrecto.blogs.sapo.pt
exame.abril.com.br
g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues
comoescreve.com
google.com

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Todos sabemos que vivemos momentos difíceis na economia, com recessão. Hoje mesmo foi anunciado uma queda 0,2 no PIB do primeiro trimestre de 2019.

No entanto muitas pessoas e analistas baseados em opiniões do mercado financeiro defendem um Estado totalmente liberal, onde o mercado se auto-regula.

                            Keynes


Nesse momento como ensinou Keynes (John Maynard Keynes - 05/06/1883 - 21/04/1946) que iniciou uma revolução no pensamento econômico, opondo-se às ideias da economia neoclássica que defendiam que os mercados livres ofereceriam automaticamente empregos aos trabalhadores contanto que eles fossem flexíveis na sua procura salarial. Após a eclosão da Segunda Guerra Mundial, as ideias econômicas de Keynes foram adotadas pelas principais potências econômicas do Ocidente. Durante as décadas de 1950 e 1960, a popularidade das ideias keynesianas refletiu-se na influência de seus conceitos sobre as políticas de grande número de governos ocidentais.

Numa hora de crise quem deve investir é o Estado. A iniciativa privada tem uma grande aversão ao risco, e seus investimentos só se dão num cenário de crescimento.

Vendem agora a ideia de que a Reforma da Previdência é a solução para a nossa estagnação. O que quer dizer isso ? Para investir o Estado precisa ter reservas, que no caso do Brasil não existem. Então a solução é aumentar a carga tributária, ou a diminuição das despesas, como faz uma boa dona de casa.

Aumentar a carga tributária é totalmente impopular, então eles cortam as despesas, principalmente da Previdência e dos mais pobres cujo o poder político de barganha é muito menor.

Hoje em São Paulo, o ex-presidente dos EUA Barack Obama disse: "Empresários e políticos conservadores da América Latina precisam entender que não existe mercado eficiente sem um bom Estado." 


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Para uma plateia de 10 mil pessoas, o democrata divulgou uma mensagem com duras críticas a políticas liberais, apesar de não citar os nomes dos presidentes dos EUA, Donald Trump, e do Brasil, Jair Bolsonaro.

Os aplausos mais fortes do evento ocorreram quando Obama chamou de maluca a política de armas dos Estados Unidos. Logo depois, ao defender a necessidade de preservação do ambiente, nova rodada de palmas.


Ninguém quer um Estado gigante que domine totalmente a Economia, queremos um Estado eficiente que regule a Economia. Na falta dele o mercado não é capaz de se auto sustentar, causando perda, principalmente para a população mais pobre, aumentando a desigualdade social.


Fontes:
folha.uol.com.br
google.com
wikipedia.org


No dia 30 de maio de 1431, Joana d'Arc morria na cidade francesa de Ruão. Ela foi queimada na fogueira aos 19 anos, acusada de bruxaria. Considerada heroína da Guerra dos Cem Anos, passou de feiticeira à santa padroeira da França. A mártir francesa foi canonizada em 1920, pelo Papa Bento XV, quase cinco séculos após sua morte. Dois anos depois, ela foi declarada padroeira da França. O Parlamento francês também estabeleceu uma festa nacional em sua honra no segundo domingo de maio.


Joana d'Arc na coroação de Carlos VII



Nascida no dia 7 de janeiro de 1412, na cidade de Domrémy-la-Pucelle, Joana d'Arc ficou conhecida por seus feitos durante a Guerra dos Cem Anos.
A história da vida desta heroína francesa é marcada por fatos trágicos. Quando era criança, presenciou o assassinato de membros de sua família por soldados ingleses que invadiram a vila em que morava. Com 13 anos de idade, começou a ter visões e receber mensagens, que ela dizia ser dos santos Miguel, Catarina e Margarida. Nestas mensagens, ela era orientada a entrar para o exército francês e ajudar seu reino na guerra contra a Inglaterra.

Essas visões a  instruíram a ajudar as forças de Carlos VII e livrar a França do domínio da Inglaterra. Ainda antes de sua coroação, Carlos VII enviou Joana junto com um exército para tentar solucionar o Cerco de Orleans. Após apenas nove dias de ação, a batalha terminou com um resultado favorável aos franceses e Orleans foi libertada, elevando assim a reputação de Joana à condição de heroína nacional aos olhos do povo francês. 

Seguiu-se uma série de vitórias militares para as forças de Carlos VII, que permitiram sua coroação como rei na Catedral de Reims. Como resultado, a moral da população francesa melhorou e a maré da Guerra dos Cem Anos começou a virar em favor dos franceses.

Após o fracassado Cerco de Paris, contudo, a popularidade de Joana dentre a nobreza francesa despencou. Em 23 de maio de 1430, ela foi capturada em Compiègne pelos Borguinhões, um grupo de franceses que apoiavam os ingleses.

Captura de Joana d'Arc, por Adolphe Alexandre Dillens (1847)


Eles a entregaram nas mãos do governo da Inglaterra, que colocaram seu julgamento nas mãos do bispo Pierre Cauchon, quando ela foi acusada de heresia e assassinato. Cauchon a declarou culpada e ela foi sentenciada a morte na fogueira. Sua morte, contudo, a elevou aos status de mártir e fez aumentar o fervor patriótico francês contra os ingleses.

Morte de Joana Darc na estaca, por Hermann Anton Stilke (1843) 

De heroína feroz, ela passou a ser santa, beatificada pela Igreja em 1909. Onze anos depois, tornou-se uma santa reconhecida pelo Papa Bento XV, e em 1922 foi canonizada como Segunda Padroeira da França.



Fontes:
sohistoria.com
seuhistory.com
google.com
ebiografia.com


quarta-feira, 29 de maio de 2019

Hoje está fazendo 66 anos que o Monte Everest foi conquistado pela primeira vez.



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O monte Everest, o mais alto do planeta, com 8.848m, foi conquistado pela primeira vez no dia 29 de maio de 1953 pelo neozelandês Sir Edmund Percival Hillary e pelo guia sherpa Tenzing Norgay. 

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Sir Edmund Hillary e o sherpa Tenzing Norgay



O alpinista já havia tentado chegar ao topo do Everest em 1951. Após conquistar o lugar mais alto do mundo, ele escalou outros dez picos do Himalaia entre os anos de 56 e 65. Para completar seu currículo de aventuras, chegou ao Polo Sul, como parte da Expedição Britânica Trans Antártica, em 4 de janeiro de 1958. 




Quando a primeira subida ao Everest completou 50 anos, o governo nepalês concedeu a cidadania honorária a Edmund Hillary, em uma celebração especial do jubileu de ouro na capital Kathmandu. Edmund Hillary foi o primeiro cidadão estrangeiro a receber a condecoração. O lendário alpinista morreu no dia 11 de janeiro de 2008, em Auckland, na Nova Zelândia.

Waldemar Niclevicz e Mozart Catão foram os primeiros brasileiros a conquistarem o Everest em  14/05/1995, pela face Norte Tibet. 


Waldemar Niclevicz no cume do Everest, em 1995, pela primeira vez a Bandeira do Brasil tremula no Topo do Mundo. Foto de Mozart Catão.
Waldemar Niclevicz

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Mozart Catão


Fontes:
seuhistory.com
wikipedia.org
google.com
extremos.com.br


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Em 29 de Maio do ano de 1453, acontecia o fato histórico que ficou conhecido como a "Queda de Constantinopla", que significou a destruição final do Império Romano do Oriente. A capital bizantina foi tomada pelo sultão Maomé II, e o último imperador bizantino, Constantino XI, morto. De acordo com alguns historiadores, essa conquista marcou o fim da Idade Média na Europa e também decretou o término do Império Bizantino. Com esta vitória, o império otomano estendeu seus domínios para o Mediterrâneo oriental e os Bálcãs. Constantinopla seguiu como capital do Império Otomano até sua dissolução em 1922. Depois, em 1930, foi oficialmente renomeada Istambul pela República da Turquia. Originalmente, o nome da cidade era Bizâncio, mas mudou para Constantino no ano 330, quando o imperador romano Constantino I tornou esta cidade a capital do Império Romano.


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Constantinopla era, até o momento de sua queda, uma das cidades mais importantes no mundo. Localizada numa projeção de terra sobre o estreito do Bósforo em direção à Anatólia, funcionava como uma ponte para as rotas comerciais que ligavam a Europa à Ásia por terra. Também era o principal porto nas rotas que iam e vinham entre o Mar Negro e o Mar Mediterrâneo. Para explicar como uma cidade deste porte caiu em mãos estrangeiras, é preciso voltar a séculos antes de 1453 e detalhar os eventos que enfraqueceram o Império Bizâncio.


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A partir do século III, o centro administrativo do Império Romano tendia a voltar-se mais para o Oriente, por múltiplas razões. Primeiro pela necessidade de defesa das fronteiras orientais; depois porque o oriente havia se tornado a parte econômica mais vital do domínio romano; por fim Roma era uma cidade rica de vestígios pagãos, o que agora era inconveniente num império cristão: seus edifícios, sua nobreza senatorial, apegada à religião tradicional. Assim Constantino decretou a construção de uma nova capital, nas margens do Bósforo, onde havia a antiga fortaleza grega de Bizâncio, num ponto de grande importância estratégica, nas proximidades de dois importantes setores da limes (conjunto de fortificações): a região do baixo Danúbio e a fronteira do Império Sassânida. A nova cidade, que recebeu o nome de Constantinopla, isto é, "cidade de Constantino", foi concebida como uma "nova Roma" e rapidamente tornou-se o centro político e econômico do Império. Sua criação teve repercussões também no plano eclesiástico: enquanto em Roma a Igreja Católica adquiriu mais autoridade, em Constantinopla o poder civil controlou a Igreja. O bispo de Roma pôde assim consolidar a influência que já possuía, enquanto em Constantinopla o bispo baseava seu poder no fato de ser bispo da capital e no fato de ser um homem de confiança do Imperador.

Durante a Quarta Cruzada em 1204, foi capturada pelos cruzados. Em 1261, foi recapturada pelas forças do Império de Niceia, sob o comando de Miguel VIII Paleólogo. Porém Constantinopla não recuperou o antigo esplendor e iniciou a decadência que quase dois séculos depois levaria ao fim definitivo do império.



João VIII morrera em 1448, e seu filho Constantino XI Paleólogo assumiu o trono no ano seguinte. Era uma figura popular, tendo lutado na resistência bizantina no Peloponeso frente ao exército otomano, mas seguia a linha de seu pai na conciliação das igrejas oriental e ocidental, o que causava desconfiança não só entre o clero bizantino como também no sultão Murade II, que via esta aliança como uma ameaça de intervenção das potências ocidentais na resistência à sua expansão na Europa.

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Constantino XI

Em 1451, Murade II morreu, sendo sucedido por seu jovem filho Maomé II Inicialmente, Maomé prometera não violar o território bizantino. Isto aumentou a confiança de Constantino que, no mesmo ano se sentiu seguro o suficiente para exigir o pagamento de uma anuidade para a manutenção de um obscuro príncipe otomano, mantido como refém, em Constantinopla. Furioso mais pelo ultraje do que pela ameaça a seu parente em si, Maomé II ordenou os preparativos para um cerco total à capital bizantina.

Maomé II



Maomé II ordenou que as tropas descansassem no dia 28 de maio para se prepararem para o assalto final no dia seguinte. Pela primeira vez em quase dois meses não se ouviu o barulho dos canhões e das tropas em movimento. Para quebrar o silêncio e levantar o moral para o momento decisivo, todas as igrejas de Constantinopla tocaram seus sinos por todo o dia.

Durante a madrugada do dia 29 de maio de 1453, Maomé lançou um ataque total às muralhas, composto principalmente por mercenários e prisioneiros, concentrando o ataque no vale do Lico. Por duas horas, o contingente superior de mercenários europeus foi repelido pelos soldados bizantinos sob o comando de Giovanni Giustiniani Longo, providos de melhores armas e armaduras e protegidos pelas muralhas. Mas com as tropas cansadas, teriam agora que enfrentar o exército regular de 80 mil turcos.


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O exército turco atacou por mais duas horas, sem vencer a resistência bizantina. Então abriram espaço para o grande canhão, que abriu uma brecha na muralha por onde os turcos concentraram seu ataque. Constantino XI Paleólogo em pessoa coordenou uma cadeia humana que manteve os turcos ocupados enquanto a muralha era consertada. O sultão então lançou mão dos janízaros (elite do exército otomano), que escalavam a muralha com escadas. Mas após mais uma hora de combates, os janízaros ainda não haviam conseguido entrar na cidade.


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Com os ataques concentrados no vale do Lico, os bizantinos cometeram a desatenção de deixar o portão da muralha noroeste semi-aberto. Um destacamento otomano penetrou por ali e invadiu o espaço entre as muralhas interna e externa. Neste momento, o comandante Giustiniani fora ferido e havia sido retirado às pressas para um navio. Sem sua liderança, os soldados gregos lutaram desordenadamente contra os disciplinados turcos. Diz-se que no último momento, o imperador Constantino XI Paleólogo desembainhou a espada e partiu para a luta, e nunca mais foi visto.

Entrada triunfal de Maomé II


Fontes:
wikipedia.org
google.com
seuhistory.com

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...