segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

 


Vamos falar hoje do livro do aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, Le Petit Prince, o pequeno príncipe.


Saint Exupéry se inspirou em um experiência própria para descrever no livro a queda do aviador no deserto do Saara. Em 1935, durante uma tentativa de quebrar o recorde da viagem mais rápida entre Paris e Saigon, ele caiu com seu avião no deserto a 200km de distância de Cairo, no Egito. O aviador e seu copiloto sobreviveram e passaram 4 dias perdidos no deserto, até serem encontrados por um integrante de um povo local que salvou suas vidas.


Antoine de Saint-Exupéry



O Pequeno Príncipe, publicado pela primeira em 1943, é o terceiro livro mais traduzido do mundo, contabilizando aproximadamente mais de 160 idiomas, e um dos mais vendidos por todo o planeta. O clássico ganhou diversas adaptações, seja no cinema ou em espetáculos teatrais e musicais.




A história começa com o narrador descrevendo suas recordações, em que aos 6 anos de idade fez um desenho de uma jiboia que havia engolido um elefante. Quando perguntava o que os adultos viam em seu desenho, todos eles achavam que o garoto havia desenhado um chapéu. Ao corrigir as pessoas sobre seu desenho, era sempre respondido que precisava de um hobby mais sério e maduro. O narrador então lamenta a falta de criatividade demonstrada pelos adultos.


Como os adultos tinham enorme dificuldade em entender que a jiboia tinha engolido um elefante, ele então desenhou o elefante no interior do estomago da jiboia.


Essa é uma forma de mostrar a dificuldade que os adultos têm em lidar com o lúdico, coisa mais simples para as crianças.

Ao longo da história, o Pequeno Príncipe vai narrando as suas aventuras para o protagonista.





O jovem estaria a procura de um carneiro para comer as árvores que estariam crescendo em excesso em sua terra, um asteroide conhecido por B 612, que teria apenas uma rosa vermelha e três vulcões, sendo um deles inativo.

Ao ouvir as aventuras do Pequeno Príncipe, o protagonista vai percebendo como as pessoas deixam de dar valor as pequenas coisas da vida conforme vão crescendo.

A parábola do "Pequeno Príncipe" debate, entre outras questões filosóficas, a perda da inocência e fantasia ao longo dos anos, conforme as pessoas vão crescendo e abandonando a infância.

O livro é repleto de frases filosóficas ditas por seus personagens:

A raposa diz que : 

 

"O essencial é invisível aos olhos, e só se pode ver com o coração."


Para enxergarmos o que é essencial é preciso que olhemos sem preconceito e sem discriminação para as coisas que nos apresentam. Uma ideia preconcebida de um fato certamente alterara o conceito que teremos dele.


"As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes."


Os muros nos afastam das pessoas e das situações , já as pontes encurtam os caminhos de nossa vida e de nossos objetivos.




Fontes:
wikipedia.org
google.com
dentrodahistoria.com.br
opequenoprincipe-e-eu.blogspot.com
culturalgenial.com





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