Hoje vamos falar da obra prima do escritor norte-americano Ernest Hemingway, "From  whom the bells tolls" "Por quem os sinos dobram ".

“A morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”. É com essa citação, tirada de um poema de John Donne, poeta inglês do século 17, que Ernest Hemingway marcou o começo de uma de suas obras mais importantes.

A obra de Hemingway fala da Guerra Civil Espanhola, conflito que durou de 1936 a 1939, entre os republicanos, leais a Segunda República Espanhola, progressista e urbana, da qual fizeram parte grandes personalidades e artistas, aliada aos anarquistas e comunistas, contra o movimento falangista e carlista liderados pelo Generalíssimo Franco.

Um sino pode tocar para marcar o horário de uma missa. Mas também pode fazê-lo para avisar de uma emergência, como um incêndio, chamar para um dia de procissões, avisar de um nascimento ou relatar uma morte. Nos repiques dos sinos há informações que hoje poucos conhecem. Quando os sinos começam uma canção fúnebre é possível saber se quem morreu era homem ou mulher e até a hora que será o velório.

John Donne

Essa linguagem, cheia de mensagens cifradas, leva a pergunta óbvia, assim que os sinos de uma igreja começam um cântico fúnebre: por quem os sinos dobram? Ou, em outras palavras, quem morreu? O poema de John Donne, ao mostrar a conexão entre tudo que existe, deixa claro que quem morreu foi você.

Hemingway

“Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo; todos são parte do continente, uma parte de um todo. Se um torrão de terra for levado pelas águas até o mar, a Europa ficará diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse o solar de teus amigos ou o teu próprio”. Morremos um pouco a cada morte que presenciamos.

Hemingway

O livro conta a história do jovem norte-americano Robert Jordan, voluntário na luta contra o fascismo,  que era professor de espanhol numa universidade dos Estados Unidos, e que agora vive na Espanha, servindo ao exército como dinamitador. Seu trabalho no livro consiste em explodir uma ponte e impedir que os inimigos da República recebam ajuda depois que forem atacados. Para isso, Jordan vai para as montanhas — onde fica a ponte —, e se junta a guerrilheiros a favor da República para cumprir sua missão.e Maria, jovem espanhola que escapou dos rebeldes de Franco.

Ela era prisioneira dos fascistas — que, depois de fuzilarem seu pai e sua mãe, rasparam sua cabeça e a estupraram tão violentamente que ela ainda sente dores. Costumava ser uma pessoa instável, mas com a ajuda de Pilar, que a acolheu, conseguiu reeducar sua mente para não enlouquecer por causa do sofrimento pelo qual passou.

O livro foi levado às telas de cinema, com direção de Sam Wood,com Ingrid Bergman e Gary Cooper, atores escolhidos pessoalmente por Hemingway para viverem Maria e Robert Jordan.

Fontes:

wikipedia.org

google.com.br

youtube.com.br

silenciocontagiante.wordpress.com

360meridianos.com