Sérgio Buarque de Holanda da Cunha foi um dos mais importantes historiadores brasileiros. Também atuou como jornalista, crítico literário, professor universitário e membro-fundador do Partido dos Trabalhadores. Ainda participou do Movimento Modernista de 1922.
A inimizade pode ser tão cordial quanto a amizade.
Ele nasceu no dia 11 de julho de 1902, em São Paulo, e morreu em 24 de abril de 1972, também na capital paulista, aos 72 anos. Sérgio foi casado com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teve sete filhos, entre eles alguns que se tornaram famosos. Sérgio foi pai de Sérgio, Álvaro, Maria do Carmo, além dos músicos Ana de Hollanda, Cristina Buarque, Heloísa Maria (Miúcha) e Chico Buarque.
Raízes do Brasil
Nós contamos a história a partir da vivência cotidiana de nossos problemas, de nossa realidade. Os historiadores sempre foram e serão presa fácil de seu tempo.
Casa onde morou com a família em S.Paulo
Rua Buri, 35 - Pacaembu
Formado pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (que hoje é a Universidade Federal do Rio de Janeiro), ele, em seguida, foi trabalhar como jornalista no Jornal do Brasil. Tornou-se correspondente em Berlim, entre 1929 e 1931. Mais tarde, trabalhou como professor assistente no que hoje é a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em 1936, escreveu o trabalho que se tornaria um clássico, Raízes do Brasil. A obra é considerada uma das mais importantes da historiografia e da sociologia brasileiras. O livro foi editado e traduzido em italiano, espanhol, japonês, alemão e francês. Entre suas principais obras estão ainda Cobra de Vidro (1944), Monções (1945), Caminhos e Fronteiras (1957), Visão do Paraíso (1959), Do Império à República (1972) e Tentativas de Mitologia (1979).
Missões da Unesco
No Brasil, sempre foi uma camada miúda e muito exígua que decidiu. O povo sempre está inteiramente fora disso.
A partir de 1941, Sérgio Buarque passou uma temporada nos Estados Unidos como professor visitante em várias universidades. Cinco anos depois, de volta a São Paulo, assumiu a direção do Museu Paulista, onde ficou até 1956. Neste período, lecionou na Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Como professor universitário, ainda morou em Roma, na Itália, entre 1953 e 1955, onde foi responsável pela cátedra de estudos brasileiros da Universidade de Roma.
Em 1958, entrou para a Academia Paulista de Letras e, depois anos depois, tornou-se presidente do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (USP). Entre 1963 e 1967, esteve em missões da Unesco na Costa Rica e Peru. Depois de participar de um protesto contra a aposentaria compulsória de professores da USP durante o Regime Militar, em 1969, Sérgio Buarque de Holanda decidiu encerrar sua carreira docente.
Aniversário de Sérgio Buarque de Holanda em sua Residência à Rua Buri, vendo-se da esquerda para direita: Álvaro Buarque de Holanda, Francisco Buarque de Holanda; Sérgio Buarque de Holanda Filho; Sérgio Buarque de Holanda, Maria do Carmo Buarque de Holanda, Maria Ámelia Alvim Buarque de Holanda, Heloísa Maria Buarque de Holanda. Em Pé Maria Cristina Buarque de Holanda com Isabel Gilberto Oliveira (Bebel), Ana Maria Buarque de Holanda e Cecília, sua irmã, São Paulo 11 jul. 1974.
Anos finais
Em 1980, esteve na cerimônia de fundação do Partido dos Trabalhadores (PT). Neste mesmo ano, foi o vencedor dos prêmios Juca Pato, da União Brasileira de Escritores, e Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro. Depois de sua morte, em 24 de abril de 1982, em São Paulo, sua casa foi transformada no Museu da Música Brasileira.
Fontes:
seuhistory.com
siarq.unicamp.br/sbh/exposicao/pagina
istoe.com.br
google.com
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