domingo, 7 de julho de 2019

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Hoje vamos falar da poetisa e escritora argentina Alfonsina Storni.




Las cosas que mueren jamás resucitan, 
las cosas que mueren no tornan jamás. 
¡Se quiebran los vasos y el vidrio que queda 
es polvo por siempre y por siempre será! 

Cuando los capullos caen de la rama 
dos veces seguidas no florecerán... 
¡Las flores tronchadas por el viento impío 
se agotan por siempre, por siempre jamás! 

¡Los días que fueron, los días perdidos, 
los días inertes ya no volverán! 
¡Qué tristes las horas que se desgranaron 
bajo el aletazo de la soledad! 

¡Qué tristes las sombras, las sombras nefastas, 
las sombras creadas por nuestra maldad! 
¡Oh, las cosas idas, las cosas marchitas, 
las cosas celestes que así se nos van! 

¡Corazón... silencia!... ¡Cúbrete de llagas!... 
-de llagas infectas- ¡cúbrete de mal!... 
¡Que todo el que llegue se muera al tocarte, 
corazón maldito que inquietas mi afán! 

¡Adiós para siempre mis dulzuras todas! 
¡Adiós mi alegría llena de bondad! 
¡Oh, las cosas muertas, las cosas marchitas, 
las cosas celestes que no vuelven más! ...




As coisas que morrem nunca se levantam, 
as coisas que morrem nunca retornam. 
Os copos estão quebrados e o vidro restante 
é pó para sempre e para sempre! 

Quando os botões caírem do galho 
duas vezes seguidas, eles não florescerão ... 
As flores cortadas pelo vento ímpio 
estão esgotadas para sempre, para todo o sempre! 

Os dias que foram, os dias perdidos, 
os dias inertes não retornarão! 
Quão tristes as horas que foram 
bombardeadas sob a asa da solidão! 

Quão triste as sombras, as sombras sinistras, 
as sombras criadas pelo nosso mal! 
Oh, as coisas se foram, as coisas murchas, 
as coisas celestiais que são assim! 

Coração ... silêncio! ... Cubra-se com chagas! ... 
-de feridas infectadas- cubra-se com o mal! ... 
Que todos que chegam morram ao tocá-lo, 
coração amaldiçoado que perturbe minha ânsia! 

Adeus para sempre minhas doçuras todas! 
Adeus minha alegria cheia de bondade! 
Oh, as coisas mortas, as coisas secas, 
as coisas celestiais que não voltam! ...



Poeta argentina de origem suíça. Nasceu no Cantão de Sala Capriasca, Suíça, a 29 de Maio de 1892. Faleceu em Mar del Plata, em 25 de outubro de 1938

Obrigada a trabalhar desde muito cedo, ingressou num grupo teatral, dando aulas em escolas rurais do interior da Argentina. Em 1913, mudou-se para Buenos Aires, onde foi professora primária e, depois, secundária, trabalhando com outro grupos de jovens.



Em 1912 nasceu seu filho Alejandro, de pai desconhecido. Em 1916 iniciou sua carreira literária com "La inquietud del rosal", continuando com o seguinte: em 1918 "The sweet damage"; em 1919 "Irremediably"; em 1920 "Languidez", que recebeu o Primeiro Prêmio Municipal de Poesia e o Segundo Prêmio Nacional de Literatura. Em 1925, "Ochre" consagrou quase definitivamente a sua partida do Modernismo, com um conteúdo realista. Em 1926, publicou "Poemas de amor"; em 1927 e 1932 as seguintes peças: "O amor do mundo" e "Duas farsas pirotécnicas", respectivamente. Em 1934 "Mundo de siete pozo", em 1938 "Antología Poética" e em 1968 "Poesías Completas.



Todo o seu trabalho reflete drama, luta e uma audácia incomum para a época. Seu tema é, acima de tudo, amoroso, feminista e profundo, que reflete um caráter único, muitas vezes marcado pela neurose.






Tornou-se ativista feminista, opositora dos preconceitos sociais e iniciando uma obra, às vezes erótica e cujo tema quase constante são as frustrações amorosas, deixando-nos livros como: "La inquietud del rosal", "El dulce daño"; dando início ao seu sucesso popular: "Irrediablemente", "Languidez", "Ocre", "Mundo de siete pozos" e "Mascarilla y trébol".



Postumamente publicaram-se ainda "Antologia Poética" e "Obras poéticas completas", pela Ed. Aguillar de Madri.

Aos 42 anos, condenada por um câncer na garganta, atirou-se ao oceano Atlântico em Mar del Plata a 25 de outubro de 1938. No local, erigiu-se um monumento em sua homenagem.




Em 1998, o dramaturgo e diretor português Tiago Torres da Silva escreveu a peça-monólogo "É o mar, Alfonsina, é o mar", encenada no Brasil durante o oitavo festival de Teatro de Curitiba e interpretada pelo ator José Neves.

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Junto com Gardel e Jorge Luís Borges ela é homenageada no Café Tortoni em Buenos Aires.

Fontes:
wikipedia.org
o suicidario.blogspot.com
poemas-del-alma.com/alfonsina-storni.htm
google.com



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