sexta-feira, 26 de julho de 2019




No dia 26 de julho de 1930 era assassinado, em Recife, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, então governador do estado da Paraíba. Sua morte serviu como estopim para a Revolução de 30, golpe de estado liderado por Getúlio Vargas. O crime foi cometido por João Dantas, na Confeitaria Glória. Durante seu governo, entre os anos de 1928 e 1930, João Pessoa promoveu uma reforma na estrutura político-administrativa, instituiu a tributação sobre o comércio entre o interior paraibano e o porto de Recife, medida que gerou descontentamento entre os fazendeiros do interior. Defensores de João Pessoa alegam que ele combateu as oligarquias locais e era contrário aos interesses de grupos tradicionais, embora sua origem fosse de família de oligarcas. A cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, é assim denominada em memória ao governador assassinado. João Pessoa nasceu no dia 24 de janeiro de 1878, em Umbuzeiro (PB). Ele tinha 52 anos quando foi assassinado.



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João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, nasceu em Umbuzeiro, no dia 24 de janeiro de 1878 e morreu em Recife, 26 de julho de 1930. Há 89 anos, morria o governador da Paraíba e de acordo com alguns historiadores, sua morte teria sido uma das causas da Revolução de 1930 que depôs o presidente Washington Luís e levou Getúlio Vargas ao Poder.


Foi assassinado por João Duarte Dantas, seu adversário político.

A polícia do estado invadiu a casa de João Dantas em busca de armas ou algo que o incriminasse, queimaram arquivos pessoais, destruíram móveis e arrombaram um cofre, onde era guardada correspondências entre ele e Anayde Beiriz.




Em mãos desse “achado”, o jornal do estado, A UNIÃO, publicou nas páginas principais as cartas íntimas do casal, um golpe baixo que manchou a reputação já questionada de Anayde Beiriz, que era uma poetisa e professora com ideias tidas como avançadas para época, sua vida foi atingida em cheio por esse ato. Fora isso, o Jornal que pertencia ao estado, vinha fazendo por seu turno, uma campanha para denegrir a imagem de João Dantas.


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Durante dias ficaram expostas as cartas que envolviam amigos, clientes, parentes e fotografias íntimas do casal, aberto ao público para visitações.

Inconformado, João Dantas com seu orgulho ferido aproveitou-se da presença de seu inimigo, João Pessoa, em Recife (ao que tudo indica, o mesmo foi encontrar-se com sua amante, a cantora lírica Cristina Maristany, pois esteve na joalheria Krause, de acordo com historiadores como Horácio de Almeida e Amarylio de Albuquerque) no dia 26 de julho (até hoje comemoramos essa data, “a morte de João pessoa”), para o acerto de contas.


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João Pessoa encontrava-se na "Confeitaria Glória", na companhia de 3 amigos, João Dantas armado, aproximou-se se apresentando: “Eu sou João Dantas”, e em seguida, disparou 3 tiros. Esse acontecimento repercutiu a nível nacional, pois o governador compunha a chapa da AL, a vice presidência, sua morte foi utilizada como álibi pela AL, para fazer a “revolução ”, que na verdade não foi revolução, e sim, um rearranjo de oligarquias, episódica Revolução de 1930!





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