Hoje faz 75 anos do maior desembarque de tropas no hemisfério europeu, chamado de Dia D.
Embora o termo "Dia D" seja rotineiramente usado em um contexto militar para o dia de uma operação ou um evento planejado, para muitas pessoas esta expressão é também um sinônimo do dia 6 de junho de 1944, o dia que em as forças dos Aliados cruzaram o Canal da Mancha e desembarcaram nas praias da Normandia, na França, dando início à liberação do Oeste da Europa do controle nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
Em três meses, a parte norte da França seria libertada, e as forças invasoras estariam se preparando para entrar na Alemanha, onde elas iriam encontrar as forças soviéticas, que estavam vindo do leste. Na manhã do dia anterior, o general norte-americano Dwight D. Eisenhower, o comandante das forças Aliadas na Europa, deu a ordem para o início da operação chamada "Overlord", a maior movimentação anfíbia militar da história.
Sob seu comando, 6 mil embarcações de desembarque, navios e outros barcos que transportavam 176 mil soldados, começaram a deixar a Inglaterra rumo à França. Também estavam preparados 822 aviões repletos de paraquedistas para saltarem na Normandia. Além disso, 13 mil aeronaves foram mobilizadas para dar cobertura aérea e apoio à invasão. No amanhecer do dia 6 de junho, 18 mil paraquedistas já se encontravam no solo, e a invasão por terra teve início às 6:30. Os britânicos e canadenses encontraram um pouco de resistência para capturar as praias de Gold, Juno e Sword. O mesmo ocorreu com os norte-americanos em Utah. A missão foi bem mais difícil na praia de Omaha, onde 2 mil homens foram perdidos.
Contudo, com muito empenho e perspicácia de tropas terrestres o objetivo foi alcançado. Pelo outro lado, os alemães ficaram confusos com a invasão e também com a ausência do célebre marechal Erwin Rommel, que estava afastado em licença. No início, Hitler, pensou que a invasão era apenas um truque para desviar a atenção de uma rápido ataque ao norte do rio Sena. Por conta disso, ele não liberou divisões próximas para o contra-ataque, e os reforços tiveram que vir de regiões mais afastadas, o que causou atrasos. Hitler também hesitou em chamar divisões blindadas para ajudar na defesa. Além disso, os alemães também tiveram sua mobilidade afetada, já que o ataque aéreo aliado destruiu pontes e forçou os alemães a fazerem desvios. Apesar de não sair exatamente como o planejado, como mais tarde foi dito pelo marechal britânico Bernard Montgomery - por exemplo, os Aliados conseguiram desembarcar apenas parte dos fornecimentos e de veículos na França - o Dia D pode ser considerado um sucesso. Até o final de junho, os aliados tinham 850 mil homens e 150 mil veículos na Normandia e estavam prontos para continuar sua marcha por toda a Europa.
Fontes:
seuhistory.com
google.com
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