Os hebreus são conhecidos como israelitas ou judeus. Antepassados do povo judeu, os hebreus têm uma historia marcada por migrações e pelo monoteísmo, embora durante muitos anos muitos adoraram outras divindades.
Muitas informações sobre a história dos hebreus baseiam-se na interpretação de textos do Antigo Testamento, a primeira parte da Bíblia. O Antigo testamento foi escrito com base na tradição oral dos hebreus. Consta dele, por exemplo, a interpretação feita por esse povo da origem do mundo e de muitas das normas éticas e morais de sua sociedade. Convém ressaltar, entretanto, que esses textos são repletos de símbolos e sua interpretação é bastante difícil.
A grande façanha do povo judeu foi transformar um livro que conta a sua história, narra a sua saga e doutrina sua vida no livro mais importante da Humanidade.
O Antigo Testamento conta a história do judeus, e Deus elege o povo judeu como o escolhido, de certa forma excluindo os outros povos, que foram massacrados pelos judeus na tomada de Canaã.
Vestígios da sociedade hebraica continuam sendo encontrados. Eles contribuem para lançar novas luzes sobre a história dos hebreus.
Segundo a tradição, Abraão, o patriarca fundador da nação hebraica, recebeu de Deus a missão de migrar para Canaã, terra dos cananeus, depois chamada de palestina, onde se localiza hoje a Estado de Israel.
Após obedecer ao chamado de Deus, Abraão o patriarca da fé, sai da sua terra e vai para Canaã, constitui sua família e gera seus filhos Ismael (filho de Agar) e Isaque (filho de Sará). Depois do nascimento de Isaque, Sara com ciúme e não querendo que seu filho seja relegado por Ismael o verdadeiro primogênito da família de Abraão, obriga o mesmo a expulsar Agar e Ismael para o deserto.
A origem da religião islamita é atribuída às origens da família de Ismael.
Agar no deserto
A pedido de Deus, que pede um sacrifício para provar a fé de Abraão, esse leva o seu filho Isaque no Monte Moriá (hoje Jerusalém), para dar-lhe em sacrifício a Deus.
Sacrifício de Isaque
Essa passagem é muito parecida ao sacrifício que Agamenon é obrigado a fazer com sua filha Ifigênia no livro a Odisséia.
Isaque, casa-se com Rebeca e tem Esaú e Jacó, Em poucas palavras: José, filho de Jacó, sofria com a inveja dos irmãos, que decidiram vendê-lo a uma caravana que passava em direção ao Egito. Assim ele foi parar na corte do Faraó, como servidor.
José é vendido pelos irmãos
Depois de algumas peripécias, se tornou um personagem importante no Egito até aos dias de hoje, Exatamente nesse período, em Israel, havia uma seca e uma escassez de alimentos, e os filhos de Jacó foram para o Egito, pois lá havia alimentos. Encontraram o irmão que eles haviam vendido. José os perdoou e convidou toda a família para transferir-se para o Egito. E assim aconteceu. Foi assim que os hebreus foram parar naquelas terras.
Quando a família de Israel, descerá para o Egito na época eram 70 pessoas, e ao longo dos 430 anos seguintes se multiplicaram-se como as estrelas do céu, tornando-se um povo numeroso e fortalecido, primeiramente eram bem-vindos e bem tratados. Depois, com a morte de José, não tiveram mais nenhum privilégio. Foram, invés disso escravizados, pelos egípcios.
Após passarem um período na terra dos cananeus, os hebreus, foram para o Egito, onde viveram em 300 e 400 anos, e acabaram transformados em escravos. Sua historia começa a ganhar destaque a partir do momento em que resolvem sair do Egito e, sob a liderança de Moisés, voltar a Canaã. Na história judaica, esse retorno é chamado de êxodo e aconteceu entre 1300 e 1250 a.C.
Tomaram a região da Palestinas dos cananeus que foram massacrados.
Lá praticam a agricultura, o pastoreio, o artesanato e o comércio. Têm por base social o trabalho de escravos e servos. As tribos são dirigidas de forma absoluta pelos chefes de família (patriarcas), que acumulam as funções de sacerdote, juiz e chefe militar. Com a unificação destas, a partir de 1010 a.C., elegem juízes para vigiar o cumprimento do culto e da lei. Depois se unem em torno do rei. Produzem uma literatura dispersa, mas importante, contida em parte na Bíblia e no Talmude.
Em 70 d.C., a Palestina era uma província do Império Romano; as muitas rebeliões ocorridas na região levaram o governo imperial a expulsar os hebreus da Palestina. Esse acontecimento é denominado de diáspora. Até 1948, quando foi fundado o estado de Israel, os judeus viveram sem pátria, atualmente são os palestinos que não tem pátria, pois suas terras foram tomadas pelos israelenses.
Em meados do século 19, a maior parte dos judeus se encontrava nos países da Europa oriental, como a Polônia, a Lituânia, a Hungria e a Rússia. Nessa época, a antiga Israel era uma província do Império turco, denominada Palestina. Ao mesmo tempo, uma onda de nacionalismo atingia a Europa com a unificação da Itália e da Alemanha. Desenvolveu-se, então, também entre os judeus um movimento nacionalista que se orientava pela ideia de recriar uma nação judaica no território de sua pátria ancestral. O movimento recebeu o nome de sionismo, que se origina de Sion, a antiga designação de uma colina de Jerusalém que passou a denominar esta mesma cidade bem como a própria Israel.
Com o fim da Primeira Guerra, o Império britânico, vitorioso, impôs seu poder em todo o Oriente Médio. Seu domínio foi marcado pelo desenvolvimento da economia e da infraestrutura da região (ferrovias, rodovias, sistemas de abastecimento de água, etc.), atraindo novas levas de imigrantes judeus. Em 1931, eles já eram cerca de 170 mil e suas colônias agrícolas progrediam assim como suas cidades, Jerusalém, Tel Aviv e Haifa, onde se construíam fábricas, escolas e hospitais. Data desse momento a deterioração da relação entre árabes e judeus. A elite árabe não via com bons olhos os ideais democráticos judaicos nem a modernização social que eles promoviam.
Com o fim da Segunda Guerra, as organizações judaicas passaram a resgatar os que escaparam do holocausto nazista e a embarcá-los clandestinamente para Israel. A Inglaterra tentou impedir o desembarque dos refugiados, num dos episódios mais vergonhosos da sua história. Afinal, tratava-se dos sobreviventes de um dos mais cruéis massacres da história. A pressão internacional, os altos custos militares de ocupação da Palestina e ações guerrilheiras de grupos judeus forçaram a Grã-Bretanha a levar a questão para a recém-fundada Organização das Nações Unidas.
A 14 de maio de 1948, seis horas antes do término oficial do Mandato britânico, David Ben Gurion, que seria o primeiro governante israelense, leu a declaração de Independência de Israel. Os Estados Unidos e a União Soviética, as potências do pós-guerra, reconheceram rapidamente o novo Estado. Porém, já no dia seguinte à independência, os árabes se uniram para atacar Israel. Os judeus resistiram e venceram seus adversários. Na guerra, conquistaram 78% do antigo território palestino (22% a mais do que previa o plano de partilha da ONU para alojar a população árabe). Em 1949, firmou-se um primeiro acordo de paz entre os árabes e o Estado de Israel, já reconhecido pela comunidade internacional, inclusive o Brasil. Infelizmente, a paz e a convivência harmoniosa entre os povos da região não teve continuidade até hoje, assim como o Estado Palestino ainda não conseguiu ser efetivamente criado. De meados do século 20 até o início do século 21, a história de Israel e do Oriente Médio é marcada por tantos problemas e conflitos que constitui uma nova epopeia, quase tão longa quanto a dos 5 mil anos anteriores.
Fontes:
sohistoria.com.br
andrecarvalho2706.wixsite.com
historiandonanet07.wordpress.com
respostas.com.br/canaa
vestibular.uol.com.br
google.com.br
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