sábado, 26 de janeiro de 2019


O folclore brasileiro é repleto de lendas e contos que enriquecem a cultura nacional, hoje vamos falar de alguns deles.


Sendo composto por contribuições as mais variadas - com destaque para a portuguesa, a africana e a indígena - o folclore do Brasil é extremamente rico e diversificado, sendo hoje objeto de inúmeros estudos e recebendo larga divulgação interna e internacional, constituindo além disso elemento importante da própria economia do Brasil, pela geração de empregos, pela produção e comércio de bens associados e pelo turismo cultural que dinamiza.

O fato folclórico, como expressão da experiência popular, é sempre atual, pois encontra-se em constante renovação. O folclore não é estático, mas essencialmente dinâmico. 

Hoje vamos nos ater às lendas do folclore brasileiro.

Curupira


Há muitas controvérsias sobre a data de criação dessa lenda. O padre jesuíta espanhol José Anchieta escreveu sobre esse personagem e o denominou como "demônio que acometem os índios". O Curupira era considerado uma criatura perigosa e os índios e bandeirantes o veem como algo malicioso, demoníaco e muito temido. Isso tudo porque o personagem estava associado a diversos casos de violência, abusos, horror psicológico e rapto de crianças. Capaz de enfeitiçar as crianças, a história diz que ele as capturavam e devolviam para os pais após 7 anos, por isso ficou conhecido como um mau espírito.

Boto

A Lenda do Boto ou Boto Cor-De-Rosa, como muitos conhecem, é de origem indígena e surgiu na região amazônica, Norte do país. A história foi criada como uma justificativa da gravidez fora do casamento. Ainda hoje, principalmente na região da Amazônia, as pessoas costumam afirmar que uma criança é filha do boto. Isso, é claro, quando não sabem quem é o pai. A lenda diz que o animal costumava se transformar em um belo homem nas noites de lua cheia. Ele geralmente aparece nas comemorações dos Santos Populares do mês de junho.

Mula sem cabeça


A lenda da Mula Sem Cabeça provavelmente teve sua origem nos povos da Península Ibérica e chegou à América pelos portugueses e espanhóis. Ganhou força inicialmente na área rural do Brasil, mais precisamente na zona canavieira do Nordeste e interior do Sudeste. Existem algumas versões sobre o conto. Uma delas é de que se a mulher dormir com o namorado antes do casamento pode se enfeitiçar e virar a mula. Essa é uma das histórias mais conhecidas do folclore brasileiro e aparece em diversas obras literárias, inclusive nas de Monteiro Lobato.


                                  Negrinho do Pastoreio

A lenda do Negrinho do Pastoreio é bastante conhecida no Sul do Brasil. Sua origem é africana e cristã e surgiu no século XIX. O conto fala sobre uma criança escrava que apanhava muito do seu dono. Certo dia ele foi mandado para cuidar dos cavalos, mas um fugiu. Quando seu dono percebeu, resolveu castigá-lo com muitas chibatadas e quando ele estava quase morto, seu dono o jogou em cima de um formigueiro e deixou. No dia seguinte seu dono o vê sem nenhum machucado, montado no cavalo que havia fugido e ao lado de Virgem Maria, a padroeira do menino.


Boitata

A origem dessa lenda é indígena e a palavra Boitatá, em Tupi-Guarani, tem o significado de Cobra (boi) de Fogo (tatá). Apesar de origem indígena, encontra-se o animal em um texto do século XVI do Padre Jesuíta José de Anchieta.


lobisomem
Lobisomem

Lenda de origem europeia, que no Brasil sofreu algumas alterações. Reza a lenda que após seis filhas mulheres se  o sétimo for homem ele  irá virar lobisomem.

Ou em outras ocasiões o sétimo filho de um casal com seis homens, também virará lobisomem. Isso só não irá se concretizar se ele receber o nome de seu tio mais novo.

O lobisomem aparece todas as sextas-feiras em encruzilhadas.

Saci pererê

Original das tribos indígenas do Sul do Brasil, a lenda do Saci-Pererê hoje é uma das mais famosas do folclore. A história existe desde o fim dos tempos coloniais. Inicialmente o personagem principal era descrito como um homem negro com suas pernas e um rabo. Graças a influência africana, ele perdeu uma perna lutando capoeira. Uma de suas características mais marcantes é o cachimbo que está sempre fumando. O seu gorro vermelho vem do folclore do norte de Portugal e possui poderes sobrenaturais.


Fontes:
wikipedia.org
fatosdesconhecidos.com.br
terrabrasileira.com.br
todamateria.com.br

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