A erupção do Vesúvio, na Itália, que aconteceu no ano de 79 d.C., foi uma das mais conhecidas e trágicas de toda a história, dizimando a cidade de Pompeia. Por muito tempo acreditou-se que os habitantes da cidade tivessem morrido asfixiados por gases, mas recentemente foi descoberto que eles foram vítimas das altas temperaturas provocadas pelo vulcão. No final de maio de 2018, pesquisadores encontraram o esqueleto de mais uma vítima dessa catástrofe (já foram descobertos restos de cerca de 1.400 pessoas, mas estima-se que mais de 16.000 tenham morrido na ocasião).
Os restos recuperados pertenciam a um homem de aproximadamente 30 anos, com problemas de mobilidade em uma das pernas, o que dificultou sua fuga da área do desastre. As primeiras análises realizadas indicam que ele morreu esmagado por uma pedra que o golpeou na parte superior da cabeça. Assim, considera-se que o homem estava tentando escapar da erupção, mas as lesões que tinha na tíbia não lhe permitiram se salvar a tempo.
Nos últimos anos, foram realizadas diversas escavações na mítica cidade, que ficou completamente destruída. Como produto dessas investigações, foram descobertos três edifícios, diversas peças cerâmicas e os esqueletos de um cavalo e de um menino.
Ao contrário do que muita gente imagina, as vítimas não ficaram petrificadas pela erupção. Na verdade, os corpos foram cobertos por cinzas vulcânicas, que se solidificaram ao redor deles. À medida que a carne, órgãos internos e roupas decompunham-se, restava no lugar um espaço vazio. Esse "oco" criou uma impressão negativa exata da forma dos cadáveres na hora da morte. No século XIX, o arqueólogo Giuseppe Fiorelli desenvolveu uma técnica para preencher esse espaço com gesso, criando moldes perfeitos das vítimas.
Fontes:
seuhistory.com
google.com.br
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