Os Estados Unidos romperam relações diplomáticas com Cuba em 3 de dezembro de 1961, com a ambição norte-americana pela aquisição da ilha sendo um dos motivos que originaram o conflito. Como consequência, em 3 de fevereiro de 1962, o presidente John Kennedy assinou o decreto que oficializou o bloqueio econômico de seu país contra a ilha caribenha, embora desde 19 de outubro de 1960 já houvesse sido decretado o embargo de todo tipo de mercadoria destinada à nação cubana a partir dos EUA. Empresas de cidadãos norte-americanos chegaram a controlar entre 80 e 100% de todos os consórcios dedicados aos serviços públicos em Cuba assim como as minas, as fazendas de criação de gado e o refino de petróleo. Da mesma forma, foram proprietários de 40% do açúcar, a principal indústria do país, e de 50% das ferrovias. A partir de 1933, Cuba transformou-se totalmente em um paraíso gansteril. O grande negócio se concentrou também no tráfico de narcóticos e em jogos de azar.
Os EUA tinha em Cuba um "playground", onde exploravam a prostituição, o jogo e o tráfico de bebidas e drogas. Os lucros iam todos para o país norte-americano, e o povo cubano continuava na miséria.
Fidel Castro, expropriou os negócios americanos na ilha, e os empresários perderam muito dinheiro investidos em cassinos e hotéis.
Cabe salientar que em princípio o regime de Fidel não era comunista, mas com o embargo e as várias tentativas de derrubá-lo do poder inclusive com assassinatos, o general pediu auxílio à União Soviética, para a própria sobrevivência.
Cabe salientar que os EUA nunca se preocuparam com o bem estar ou a liberdade do povo cubano. O único interesse deles era manter privilégios e a exploração de mão de obra barata e recursos naturais.
Se se preocupassem tanto com democracia e liberdade não apoiariam regimes de ditaduras sangrentas na América do Sul, nos anos 79 e 80 e ditaduras como o da Arábia Saudita.
Fontes:
seuhistory.com
google.com.br
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