terça-feira, 15 de janeiro de 2019





David Herbert Lawrence ou D. H. Lawrence (Nottingham, 11 de setembro de 1885) — Vence, e de Março de 1930),  foi um controverso e prolífico escritor inglês, conhecido pelos seus romances, poemas e livros de viagens.

A sua obra aborda temas considerados controversos no início do século XX, como as relações humanas e sexualidade por vezes com características destrutivas e estende-se a praticamente todos os gêneros literários, tendo publicado novelas, contos, poemas, peças de teatro, livros de viagens, traduções, livros sobre arte, crítica literária e cartas pessoais. Foi considerado pelo filósofo Bertrand Russel como um "fascistóide alemão". Em uma carta endereçada à Blanche Jennings, Lawrence teria pré-figurado os campos de extermínio nazistas:


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"Se eu pudesse, eu construiria uma câmara letal tão grande quanto o Crystal Palace, com uma banda militar tocando suavemente, e um cinematógrafo trabalhando brilhantemente; depois eu sairia pelas ruelas e avenidas e os levaria para dentro, todos os doentes, os mancos, os mutilados; eu os levaria gentilmente, e eles me sorririam agradecendo cansados; e a banda tocaria suavemente o "Coro Hallelujah".


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Lawrence era anti-democracia, defendendo um ditador absoluto reinando sobre a população como regime de estado. Em suas cartas se referia ao mote da revolução francesa "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" como "A serpente de três presas".  Em 1953, Bertrand Russel, escreveu recordando-se de sua relação com Lawrence durante a Primeira Guerra Mundial: "Eu acreditava firmemente na democracia, enquanto ele desenvolveu toda a filosofia do fascismo antes dos políticos pensarem sobre isso."Também John R. Harrison, chamou atenção para o evidente sadismo e racismo que percorrem toda a sua obra.

Embora as personagens femininas de seus livros sejam aparentemente fortes, é possível observar no conjunto da narrativa e das relações entre as personagens que são marionetes da crença de Lawrence na dominação masculina. A crítica Kate Millet caracterizou o suposto abordar da "sexualidade" ou do "erotismo" presente na obra de D.H. Lawrence como uma pornografia sádica. Sobre Woman Who Rode Away, afirmou que o conto faz um retrato de "sacrifício humano imposto sobre a mulher para a maior glória e potência do macho.". Brenda Maddox, autora, jornalista e biografista, considerou St. Mawr e The Princess como "obras-primas do ódio às mulheres".

Apesar da inconsistência e por vezes inescrutabilidade de seus escritos filosóficos, Lawrence continua a encontrar uma audiência. 


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Filósofos como Gilles Deleuze e Félix Guattari encontraram na crítica de Freud por Lawrence um importante precursor de considerações anti-edipicas do inconsciente que foi muito influente.

Seu livro mais famoso, o amante de Lady Chatterley de 1928, foi proibido em vários países, até que o autor fizesse algumas modificações.

O Amante de Lady Chatterley foi censurado, quando publicado pela primeira vez em 1928, sofrendo alterações significativas que renderam três diferentes versões da obra até ser novamente publicado em sua versão original. Através de uma linguagem direta e carregada de sentimentos, conhecemos a história de Constance, tornada Lady Chatterley desde seu casamento com Clifford, que ficou paralítico durante a Primeira Guerra Mundial.

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Outro livro importante no autor é Mulheres Apaixonadas, a obra causava escândalo por sua atmosfera sensual. Na verdade, o volume nada traz de apelativo ou pornográfico, apenas mostra a sexualidade como parte integrante da natureza humana, sem qualquer exagero ou sensacionalismo sobre o tema.

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                     O amante de Lady Chatterley  Filme de 1981

Fontes:
wikipedia.org
google.com.br
homoliteratus.com
minhavidaliteraria.com.br

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