Olá, pessoal !
Hoje vamos falar do livro "O retrato de Dorian Gray" de Oscar Wild.
Quem não gostaria de nunca envelhecer, e permanecer sempre belo ?
Quem não gostaria de ver o tempo passar e a juventude permanecer para sempre.
Esse é o tema do livro de Oscar Wild "O retrato de Dorian Gray, publicado em 1890.
O pintor Basil Hallward, está pintando um retrato de corpo inteiro do jovem Dorian Gray. Observado pelo Lord Henry Wotton, que fica encantado com a beleza do modelo retratado.
Evanescido por sua beleza e pelas ideias hedonista de Lord Wotton, Dorian é capaz de qualquer vilania para continuar belo e admirado.
Ele conhece a atriz Sibyl Vane, que atua em peças de teatro de Shakespeare num teatro sombrio da classe trabalhadora. Dorian se aproxima e a corteja, e logo propõe casamento. A apaixonada Sibyl o chama de "Príncipe Encantado", e desmaia com a felicidade de ser amada, mas seu irmão protetor, James, um marinheiro, adverte que, se seu "Príncipe Encantado" magoá-la, ele vai matar Dorian Gray.
Dorian convida Basil e Lord Henry para ver Sibyl atuar em Romeu e Julieta. Sibyl, cujo único conhecimento do amor foi através do amor ao teatro, renuncia a sua carreira de atriz para experimentar o amor verdadeiro com Dorian Gray. Desanimado por ela ter abandonado o palco, Dorian rejeita Sibyl, dizendo-lhe que atuar era a sua beleza; sem isso, ela já não era interessante. Ao voltar para casa, Dorian percebe que o retrato foi alterado; seu desejo realizado, e o homem do retrato carrega um sorriso sutil de crueldade.
Conscientemente ferido e solitário, Dorian decide se reconciliar com Sibyl, mas é tarde demais, enquanto Lord Henry informa que Sibyl se matou por engolir ácido cianídrico. Dorian então, entende que, a partir daí, sua vida dirigida pela luxúria e boa aparência seria suficiente. Nos dezoito anos seguintes, as experiências de Dorian, com todos os seus vícios, são influenciados por um romance francês moralmente venenoso, um presente recebido do decadente Lord Henry Wotton.
Oscar Wild, não cita o nome do romance no livro.
Oscar Wild, não cita o nome do romance no livro.
Uma noite, antes de partir para Paris, Basil vai à casa de Dorian lhe perguntar sobre os rumores de seu sensualismo auto-indulgente. Dorian não nega sua devassidão, e leva Basil a um quarto fechado para ver o retrato, que havia se tornado hediondo pela corrupção de Dorian. Na raiva, Dorian culpa seu destino sobre Basil, e o apunhala até morrer. Dorian depois calmamente chantageia um velho amigo, o químico Alan Campbell, para destruir o corpo de Basil Hallward em ácido nítrico.
Para escapar da culpa de seu crime, Dorian vai para um antigo antro de ópio, onde James Vane está inconscientemente presente. Ao ouvir alguém se referir a Dorian como "Príncipe Encantado", James o procura e tenta atirar em Dorian. Em seu confronto, Dorian engana James ao fazê-lo acreditar que é muito jovem para ter conhecido Sibyl, que se suicidou dezoito anos atrás, já que seu rosto ainda é o de um jovem. James cede e libera Dorian, mas depois é abordado por uma mulher do antro de ópio que reprova James por não matar Dorian. Ela confirma que o homem era Dorian Gray e explica que ele não envelheceu em dezoito anos; compreendendo demasiado tarde, James corre atrás de Dorian, que se foi.
Uma noite, durante o jantar em casa, Dorian vê James rondando a casa. Dorian teme por sua vida. Dias depois, durante uma caçada, um dos caçadores acidentalmente atira e mata James Vane, que estava escondido em um matagal. Ao retornar a Londres, Dorian diz para Lord Henry que irá ser bom a partir de então; sua nova vida começa com não sedução de outra jovem ingênua, Hetty Merton, apaixonada por ele. Dorian se pergunta se sua bondade recém-descoberta teria revertido a sua corrupção no retrato, mas ele só vê uma imagem mais feia de si mesmo. A partir daí, Dorian entende que seus verdadeiros motivos para o auto-sacrifício de reforma moral foram provocados pela vaidade e a curiosidade pela busca de novas experiências.
Decidindo que só a completa confissão iria absolvê-lo de delitos, Dorian decide destruir o último vestígio de sua consciência. Enfurecido, Dorian pega a faca com que ele assassinou Basil Hallward e apunhala o retrato. Os servos da casa acordam ao ouvir um grito do quarto fechado; na rua, os transeuntes também ouvem o grito e chamam a polícia. Ao entrarem na sala trancada, os servos encontram um velho desconhecido, esfaqueado no coração, seu rosto e figura estão secas e decrépitas. Os servos identificam o cadáver desfigurado pelos anéis nos dedos que pertencem ao seu mestre; ao lado deles está o retrato de Dorian Gray, que regressou à sua beleza original.
Com a famosa história de Dorian Gray e os crimes cometidos em nome de sua vaidade exagerada, Oscar Wilde trouxe à tona assuntos importantíssimos sobre o comportamento humano e apresentou a história da corrupção moral por meio de esteticismo. No livro, a beleza é tratada como ponto de partida para toda a maldade de Dorian Gray. Em nome dela, crimes são cometidos, suicídios realizados e traições premeditadas. Sem remorso, culpa ou medo, Dorian Gray só tinha um objetivo: manter-se jovem e belo.
O livro traz muitos ensinamentos sobre a verdadeira amizade, e o amor.
A verdadeira amizade é aquela onde o amigo não molda o outro aos seus ideais, e sim o aceita como realmente ele é.
Uma pessoa apaixonada, muitas vezes idealiza o ente amado de acordo com a sua visão enebriada pela paixão, e depois se desilude ao descobrir a visão real.
Fontes:
google.com.br
wikipedia.org
contioutra.com
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