Hoje vamos falar da Copa do Mundo de Futebol de 2006.
A Copa do Mundo de 2006 foi realizada na Alemanha pela segunda vez.
O Brasil era um dos candidatos a receber o Mundial até dias antes da escolha. Mas percebeu que tinha chances mínimas. Estrategicamente, resolveu apoiar a África do Sul, que virou a favorita para ser sede do torneio. Acontece que a Nova Zelândia, em cima da hora, mudou seu voto e preferiu a Alemanha. Os europeus acabaram levando a melhor, em uma disputa que chegou a ter suspeita de compra de votos.
Mais uma vez bastidores políticos, nem sempre, explícitos foram decisivos na escolha de uma sede para a Copa do Mundo.
Pela primeira vez, o atual campeão, que tinha sido o Brasil em 2002, teve que disputar as eliminatórias para chegar ao Mundial. Foi assim que o Brasil ganhou o direito de ir à Alemanha. Dos campeões mundiais, apenas o Uruguai ficou sem vaga. Destaque para a grande quantidade de estreantes: Angola, Costa do Marfim, Gana, Togo, Trinidad e Tobago, República Tcheca e Ucrânia.
Goleo, um leão, foi o mascote junto com Pille, uma bola falante. A diferença aqui é que Goleo não era um desenho, mas um bicho de pelúcia. Vestido de camiseta com as cores da Alemanha, tinha uma bola com quem conversava. Os movimentos de “Goleo”, de 2,30 metros de altura, foram controlados por manipulador de títeres em seu interior, que só podia ver o exterior do disfarce através de monitor LCD dentro do boneco. “Pille” era controlada por controle remoto e a distância por outra pessoa.
Essa foi mais uma Copa em que os esquemas táticos sobrepujaram a técnica.
O futebol só se transforma em arte quando os atores, no caso os jogadores são dotados de técnica e fazem belas jogadas intermeadas por dribles e plasticidade.
Hoje faltam jogadores no mundo inteiro com esse talento, tanto que os mesmos três jogadores disputam o título de melhor de mundo há algum tempo, Cristiano Ronaldo, Messi e Neymar.
A Itália com seu futebol pragmático chegou mais uma vez à final contra a França e venceu, num jogo truncado e feio, que teve como destaque a cabeçada desferida por Zidane contra o jogador italiano Materazzi, o que levou a sua expulsão em sua última Copa do Mundo.
O Brasil chegou a Copa mais uma vez como favorito, com o chamado "quadrado mágico" Ronaldo Nazário, Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Adriano.
A seleção brasileira confirmou seu favoritismo e teve 100% de aproveitamento na primeira fase. Venceu a Croácia por 1 a 0 (gol de Kaká), a Austrália por 2 a 0 (gols de Adriano e Fred) e o Japão por 4 a 1 (gols de Ronaldo, duas vezes, Juninho Pernambucano e Gilberto). Nas oitavas de final, outro triunfo: 3 a 0 sobre Gana, com gols de Ronaldo, Adriano e Zé Roberto. Nas quartas, porém, a Seleção caiu para a França. Em jogo com grande atuação de Zidane, Henry fez o gol da eliminação do Brasil.
Dida, Lúcio, Juan, Adriano, Emerson, Cafú
Ronaldinho Gaúcho, R.Carlos, Kaká, Zé Roberto, Ronaldo
Um gol de Zidane. Um gol de Materazzi. Quase outro gol de Materazzi. Quase outro de Zidane. E aí a cabeçada do meia no zagueiro. Na prorrogação, o gênio francês foi expulso por agredir seu rival de um duelo histórico. Mesmo assim, o empate por 1 a 1 persistiu na prorrogação. Nos pênaltis, Trezeguet errou sua cobrança, e a Itália foi campeã do mundo.
Final de 2006 Itália x França
Bufon, Materazzi, Toni, Grosso e Totti
(agachados) Gattuso, Pirlo, Camoranesi, Cannavaro, Zambrotta e Perrotta
O artilheiro da Copa foi Miroslav Klose com 5 gols, e o craque da Copa foi mais uma vez Zinedine Zidane.
Fontes:
imortaisdofutebol.com
wikipedia.org.
globoesporte;globo.com
google.com.br
youtube.com
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