Hoje vamos falar da Copa do Mundo de futebol de 1966 na Inglaterra.
A Copa de 1966 começou com um roubo. A tão aclamada Copa Jules Rimet foi colocada em exibição no Central Hall, de Westminter. No dia 20 de março, sem nenhuma violência e sem nem quebrar os vidros da vitrine onde se encontrava ou tocar nos selos em exposição, a Copa Jules Rimet foi furtada.
A notícia percorreu os quatro cantos do planeta e teve um desenrolar misterioso. Apesar de os peritos da “Scotland Yard” investigarem exaustivamente o crime, quem salvou a pátria foi um cachorro chamado “Pickles”, que achou a taça no subúrbio de Londres.
A Copa foi realizada no período: de 11 a 30 de julho de 1966
Os times do continente africano boicotaram a Copa, uma vez que a FIFA determinou que o vencedor da eliminatória do continente disputasse uma vaga com o vencedor da Ásia e Oceania.
A Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, foi a primeira a ter uma mascote. Era um simpático leão chamado Willie, que vestia um uniforme de futebol com a bandeira da Grã-Bretanha estampada.
Willie
O Brasil que era bi-campeão mundial, se vencesse na Inglaterra ficaria com a Taça Jules Rimet em definitivo, e era o grande favorito, mas o amadorismo e a incompetência como foram geridos os treinamentos e a preparação da seleção brasileira só poderia levar ao fracasso.
Foram convocados de inicio mais de 40 jogadores.
Na elaboração da lista de 43 nomes para a Copa de 1966, um dirigente da CBD ponderou que havia pouca gente do Corinthians e sugeriu a convocação do zagueiro Ditão. Na hora de datilografar os nomes de batismo, colocaram outro Ditão, o do Flamengo. Para não cair no ridículo, a comissão técnica não desfez o mal-entendido e a bobagem ficou por isso mesmo.
Antes da Copa, a Federação Inglesa comunicou à CBD que o café consumido no Brasil seria considerado estimulante. A CBD respondeu que o chá dos ingleses era muito mais estimulante. O argumento bastou para que a Federação desistisse da ideia.
O jogador mais jovem a integrar a seleção brasileira numa Copa foi o ponta-esquerda Edu, de 16 anos. Mas ele ficou na reserva e não entrou em nenhuma partida.
Nas três partidas que disputou, o Brasil colocou em campo 20 dos 22 jogadores inscritos.
O Brasil não passou da primeira fase de grupos. No primeiro jogo venceu a Bulgária por 2x0 gols de Pelé e Garrincha.
No segundo jogo perdeu para a Hungria por 3x1, Tostão fez o gol do Brasil, e na terceira partida o Brasil perdeu para a sensação daquela Copa, a seleção de Portugal dirigida pelo brasileiro Otto Glória por 3x1, gol do Brasil marcado pelo lateral esquerdo do Santos Rildo.
Nessa partida Pelé foi caçado pela zaga portuguesa,o craque brasileiro que já não havia atuado contra a Hungria, por causa de uma contusão no joelho no jogo contra a Bulgária, foi atingido propositadamente no mesmo lugar pelos zagueiros lusitanos.
A equipe portuguesa protagonizou um dos jogos mais emocionantes do mundial ao empatar com a Coreia do Norte. A Coreia vencia por 3x0 e Portugal conduzido por Eusébio, artilheiro daquela Copa venceu por 5x3.
Outro fato importante da Copa de 1966, veio a mudar as regras disciplinares com a utilização dos cartões amarelo e vermelho na Copa seguinte.
Vinte e três de julho de 1966, Estádio de Wembley, Londres, quartas-de-final da Copa do Mundo da Inglaterra. Há 10 minutos do fim do primeiro tempo, ingleses e argentinos empavam sem gols quando foi marcada uma falta do zagueiro Perfumo sobre o atacante Bobby Charlton, na entrada da área. Perfumo contestou a marcação e Rattín entrou em cena, apontando para a sua braçadeira de capitão e fazendo sinais ao juiz alemão Rudolf Kreitlein. Queria argumentar sobre o lance, mas não adiantava falar, porque o juiz não entendia espanhol. Kreitlen não quis saber dos insistentes pedidos e, com o indicador, mandou Rattín para fora do campo. Atônito, o argentino pediu um tradutor, mas o alemão já tinha decidido que ele estava expulso.
Depois daquele 23 de julho, a Fifa percebeu que deveria inventar algo não-verbal para que os juízes pudessem advertir os jogadores. Foi o árbitro inglês Ken Aston, chefe dos juízes do Mundial, quem teve a ideia, ao parar em um semáforo, um dia depois do jogo, de que o uso de cartões em amarelo e vermelho seriam a solução, e eles foram instituídos a partir da Copa de 1970.
A final foi entre Inglaterra e Alemanha, a partida se realizou no Wembley Stadium com cerca de 98 mil pessoas presentes. Após doze minutos de jogo Helmut Haller colocou a Alemanha Ocidental na frente, mas Geoff Hurst empatou o jogo quatro minutos depois. Martin Peters virou o jogo em favor dos ingleses aos 78 minutos. Com um minuto para o fim da partida uma falta foi marcada em favor dos alemães. A bola foi lançada à área e Wolfgang Weber consegiu tocá-la e levar o jogo a um novo empate, enquanto os ingleses reclamavam de um possível toque de mão.
Ao final dos 90 minutos o placar era de 2 a 2, então foi jogada a prorrogação. No minuto 98 Hurst marcou novamente; seu chute bateu no travessão, e quicou exatamente sobre a linha. Desde então se debate se a bola realmente passou a linha, o que faria uma grande diferença, uma vez que se o placar permanecesse empatado, a Alemanha Ocidental talvez não permitisse o mesmo espaço a Hurst.
Imagens de arquivo observadas digitalmente ilustram que o segundo gol de Hurst não cruzou a linha. No último minuto Hurst novamente marcou, passando pelo meio de campo alemão para efetuar seu terceiro gol na partida. Ao mesmo tempo a torcida invadiu o campo. Geoff Hurst se tornou assim o primeiro jogador a marcar três vezes numa final de Copa do Mundo.
Final da Copa
O capitão da seleção, inglesa, Bobby Moore, recebeu a recuperada Taça Jules Rimet das mãos da Rainha e se tornaram campeões do mundo pela primeira (e única) vez.
Stiles, Hanks, Banks(goleiro), Jack Charlton, Cohen, Wilson
Peters,Hurst, Bobby Moore(capitão), Ball, Bobby Charlton
O artilheiro da Copa foi Eusébio de Portugal com 9 gols.
Fontes:
suapesquisa.com
wikipedia.org
smartkids.com.br
capeoesdofutebol.com.br
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