No dia 15 de outubro de 1917, a dançarina holandesa Mata Hari era executada pelos franceses sob a acusação de espionagem. Sua atividade como agente dupla durante a Primeira Guerra Mundial nunca foi 100% esclarecida. Apesar disso, ela virou símbolo da espiã feminina e sedutora.
Nascida em 1876, Mata Hari se casou aos 19 anos com um oficial escocês e se mudou para Java e Sumatra. O casal retornou à Europa, mas acabou se separando poucos depois. Em seguida, começou a dançar profissionalmente em Paris sob o nome de Lady MacLeod, em 1905.
Mais tarde passou a se apresentar como Mata Hari, que dizem ser uma expressão malaia para o sol (literalmente, "olho do dia"). Alta e extremamente atraente, familiarizada com as danças de origem indiana e disposta a aparecer praticamente nua em público, foi um sucesso instantâneo em Paris e outras grandes cidades.
Ao longo de sua vida, teve muitos amantes, entre eles militares. Suas atividades de espionagem permanecem obscuras, mas ela foi considerada culpada pela justiça francesa por agir como agente dupla para Alemanha e França.
Durante a 1ª Guerra Mundial, Mata Hari deu início a seu trabalho de espionagem para os alemães. Quando ela se apaixona pelo jovem e belo Vadim Maslov, decide mudar de lado e oferecer seus serviços para os franceses. Ela acabou acusada pelo Serviço Secreto Francês de fornecer informações cruciais para os alemães, e foi presa, julgada e executada. O Fries Museum, em Leeuwarden (a uma hora e meia ao norte de Amsterdam), cidade natal de Mata Hari, conta com uma sala dedicada a ela, incluindo seus cadernos de anotações e outros objetos pessoais.
Condenada a morte, foi fuzilada por um pelotão na França. No cinema, foi interpretada pela diva Greta Garbo, no filme Mata Hari, de 1931.
Fontes:
seuhistory.com
google.com
wikipedia.org
percex.net.br
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