Τραγουδήστε με, θεά, από τον Πελέα Αχιλλέα
Η επίμονη οργή, η οποία, αγωνιζόμενη για τους Έλληνες,
Οι Πράσινοι στο Orco ξεκίνησαν χίλιες δυνατές ψυχές,
Σώματα ηρώων σε σκύλους και βοσκοτόπους:
Ο νόμος ήταν από τον Jove,
σε διαμάχη όταν διαφωνούσαν
Οι αρχηγοί και ο θεϊκός Μερμίδων.
Υπάρχει τρόπος για τα malquistas;
Τι ανώτατο
Canta-me, ó deusa, do Peleio Aquiles
A ira tenaz, que, lutuosa aos Gregos,
Verdes no Orco lançou mil fortes almas,
Corpos de heróis a cães e abutres pasto:
Lei foi de Jove, em rixa ao discordarem
O de homens chefe e o Mirmidon divino.
Nume há que os malquistasse?
O que o Supremo
Assim começa a Ilíada de Homero.
O rapto de Helena, mulher de Menelau, feito por Páris, um dos filhos de Príamo, rei de Tróia, fez com que os Gregos confederados declarassem guerra e sitiassem esta cidade, que foi por eles tomada e destruída depois de um cerco de dez anos (1720 A.C.).
Vamos retornar um pouco e tratar de um episódio importante na mitologia grega chamado de "o pomo da discórdia":
Nas núpcias de Peleu e Tétis (pais do herói Aquiles), Éris, a deusa que personifica a discórdia, fora a única divindade não convidada. Para vingar-se, a divindade malfazeja lançou um pomo de ouro entre as deusas Hera, Atena e Afrodite, com a seguinte inscrição: “à mais bela”. Cada uma das deusas considerava que a maçã lhe pertencia e aferraram-se numa discussão. Para não se envolver na questão, Zeus determinou que o pastor Páris, filho de Príamo, julgaria qual das três deveria ficar com o pomo.
As deusas, conduzidas por Hermes, apresentaram-se diante de Páris e cada uma lhe prometeu algum dom. Hera prometeu torná-lo o soberano da Europa e da Ásia. Atena prometeu torná-lo invencível nos combates, e Afrodite prometeu-lhe Helena, a mais bela de todas as mulheres. Paris, então, entregou o pomo a Afrodite. Essa escolha está na origem da Guerra de Troia, pois, para cumprir a promessa, Afrodite despertou uma paixão irresistível em Helena e esta, na ausência de seu esposo Menelau, acabou partindo com Páris para Troia. Quando Menelau retornou, convocou todos os chefes gregos a uma expedição contra Paris e os troianos.
O objeto da Ilíada é um episódio do nono ano deste cerco, quando Agamêmnon, chefe do exército, ultrajou a Aquiles, o mais valente dos Gregos.
Agamêmnon, irmão de Menelau, é desafiado a fazer um enorme sacrifício :
Durante uma caçada antes da viagem, Agamêmnon matou uma corça consagrada à Ártemis, ou teria dito que nem ela o faria melhor. A deusa impediu que os ventos soprassem e a frota parou em Áulis. O adivinho Calcas revelou que Ártemis exigia o sacrifício da filha mais velha de Agamêmnon para que conseguissem embarcar.
O rei micênico viveu um dilema entre manter a filha viva e seu dever enquanto governante. Os intérpretes falavam a vontade dos deuses, e os interesses coletivos eram mais importantes que os individuais. O coletivo desejava o sacrifício de Ifigênia. O rei concordou com a situação após ser convencido por Menelau e Ulisses. (Já vimos essa história no Genêsis 22)
No primeiro livro da Ilíada Agamenon a escraviza como um espólio de guerra, declarando-a mais bela que sua própria esposa, e se recusa a permitir que seu pai, sacerdote de Apolo, pague um resgate por sua liberdade. Um oráculo de Apolo envia então uma praga, que atinge em cheio o exército grego, e Agamenon é forçado a devolvê-la, através de Odisseu, para interromper a maldição. Agamenon então compensa a si mesmo por sua perda apossando-se de Briseida, capturada por Aquiles - um ato que ofende este profundamente, e faz com que ele passe a se recusar a participar da Guerra de Troia.
Irritado, o herói retirou-se à sua tenda sem pretender mais combater. Os Troianos, notando a sua ausência, tomaram coragem, atacaram o campo dos Gregos ficando os navios destes em risco de serem queimados. Aquiles, apesar da inação a que votou-se, consentiu que Pátroclo, seu amigo, se revestisse de suas armas e guiasse suas tropas contra os Troianos. Pátroclo tendo sido morto por Heitor, o implacável filho de Peleu jurou vingar a morte de seu amigo, e combatendo de novo ornado de novas armas, que a pedido de sua mãe Vulcano havia preparado, investiu contra Heitor, e imolou-o, aos manes de Pátroclo. E depois de haver insultado os restos mortais de seu inimigo, entregou-os a Príamo, pai de Heitor que os pedira ao herói.
Aquiles desfila com o corpo de Heitor
Menelau desafia Paris para um duelo, cujo prêmio será Helena, evitando assim a guerra. Paris aceita mas não é páreo para Menelau que só não o mato por intervenção da deusa Artemis.
No Canto V, Eneias influi a Pândaro contra Diomedes. — Pândaro sente a ausência de seus corcéis e maldiz de seu arco inútil. — Sobe ao carro de Eneias para dar combate a Diomedes. — Estênelo, apercebendo-o de longe, aconselha ao filho de Tideu que fuja, mas este espera o inimigo de pé firme, mata Pândaro, e fere Eneias, que escapou à morte por causa do socorro de Vênus. — Entretanto Estênelo se apodera dos corcéis de Eneias e os confia a Deipilo. — Diomedes vai em perseguição de Vênus, fere-a na mão, e Apolo se encarrega de salvar a Eneias. — Vênus, fora dos perigos do combate, pede a Marte seus rápidos corcéis e foge para o Olimpo.
No Canto XXII acontece o esperado confronto entre Heitor e Aquiles.
Minerva encoraja a Aquiles. — A deusa disfarçada em Deifobo, induz Heitor a esperar o seu inimigo. — Heitor agradece a seu irmão ter vindo em seu socorro. — Resposta de Minerva. — Heitor promete, no caso de vencer, não profanar o corpo de Aquiles. — Este recusa fazer tratados e desafia. — Heitor evita a azagaia de seu inimigo e lança a sua que inutilizou-se contra o escudo de Aquiles. — Continuação do combate. — Aquiles triunfa. — Súplica de Heitor. — Aquiles é inflexível. — Fala dos Gregos, que vêm contemplar o cadáver de Heitor. — Insulto ao cadáver. — Dor dos Troianos. — Desespero de Príamo. — Lamentações de Hécuba. — Andrômaca ao saber da morte de seu marido.
No Canto XXIV Príamo, pai de Heitor e Paris vai reivindicar o corpo do filho para os devidos funerais.
— Apolo censura a crueldade de Aquiles. — Resposta de Juno,
que lembra a origem divina de Aquiles. — Juno é convidada a ir ao Olimpo, onde Júpiter a
consola por haver resolvido que o cadáver fosse entregue a Príamo. — Tétis vai ter com
Aquiles e lhe comunica a vontade de Júpiter. — Preparativos feitos por Príamo para ir pedir
o cadáver de seu filho. — Príamo chega ao acampamento dos Gregos. — Descrição da tenda
de Aquiles. — Príamo lança-se aos pés de Aquiles, e lhe implora em nome de seu pai.
Episódios de tão triste encontro de Príamo e de Aquiles. — Aquiles promete a Príamo entregar-lhe o cadáver de Heitor e concede-lhe doze dias de tréguas para as honras fúnebres. — Saída de Príamo d’entre o exército Grego. — Cassandra apercebeu de longe o velho Príamo. — O povo vai às portas da cidade. — Funerais de Heitor.
Heitor era o maior heroi troiano, a sua força, coragem e eficiência na guerra foram enormes: nos poemas épicos de Homero, Heitor é responsável pela morte de 28 heróis gregos; nem Aquiles obtém um número tão grande (22 heróis troianos caídos a seus pés). Pela voz do Destino, os troianos estavam informados que as muralhas de Troia nunca cairiam enquanto Heitor se mantivesse vivo.
Na Ilíada, Homero chama-o de "domador de cavalos", devido a preocupações de métrica e porque, de modo geral, Troia era conhecida por ser criadora de cavalos. Na narrativa da Ilíada, no entanto, Heitor nunca é visto com cavalos. Outro epíteto que lhe é característico é "o do elmo flamejante". Heitor contrasta fortemente com Aquiles. Se por um lado Aquiles foi essencialmente um homem de guerra, Heitor lutava por Troia e por aquilo que esta representava. Alguns estudiosos têm vindo a sugerir que é Heitor, e não Aquiles, o verdadeiro herói da Ilíada. A sua repreensão a Polidamante, dizendo-lhe que lutar pela pátria era o primeiro e único presságio, tornou-se um provérbio para os patriotas gregos.
Heitor
O último episódio da Ilíada é o funeral de Heitor, depois do qual a perdição de Troia é uma questão de tempo. No saque final à Troia, como é descrito no Canto II da Eneida, o seu pai e muitos dos seus irmãos são mortos, o seu filho é atirado do cima das muralhas, por medo que este vingue a morte do seu pai, e a sua esposa é transportada por Neoptólemo para viver como escrava.
Como sabemos Troia é derrotada por um ardil de Odisseu ao construir o "Cavalo de Tróia".
Agamêmnom, deu as armas de Aquiles, morto por uma flecha de Paris no seu calcanhar, ao Odisseu, Ajax julgando-se injustiçado investe contra o conselho dos gregos clamando por vingança mas é impedido por Palas Atena. Desesperado ele vai até os navios e se suicida.
Fontes:
wikipedia.orgebook.brasil.org
educere.bruc.com.br
portalsaofrancisco.com.br
recantodasletras.com.br
historiaaosavessos.blogspot.com
google.com
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