O sucesso da missão gerou uma crise entre os norte-americanos, que na sua arrogância não admitiam que houvesse um país mais desenvolvido que eles próprios. O fato culminou no início da Corrida Espacial durante a Guerra Fria.
À época os EUA acreditavam ser o país mais próximo de colocar um satélite em órbita, e a massa e o tamanho do satélite soviético eram impensáveis no âmbito do programa espacial estadunidense contemporâneo. O projeto de satélite que vinha sendo desenvolvido pelos americanos se encontrava distante do que seria construído pelos soviéticos, considerado "enorme" em comparação. À época, lançar e colocar em órbita "um objeto do tamanho de um refrigerador" era um feito com o qual os EUA "apenas podiam sonhar", e de fato o satélite que vinha sendo planejado pelo país media apenas três polegadas e pesava cerca de 1,5 quilogramas.
O feito foi considerado como a maior conquista do Homem em todos os tempos.
O Sputnik 1, era uma esfera de aproximadamente 58,5 cm e pesando 83,6 kg. Sua função básica era transmitir um sinal de rádio, "beep", que podia ser sintonizado por qualquer radioamador nas frequências entre 20,005 e 40,002 MHZ emitidos continuamente durante 22 dias até 26 de outubro de 1957, quando as baterias do transmissor esgotaram sua energia.
O satélite orbitou a Terra por seis meses antes de cair. Apesar das funcionalidades reduzidas do satélite, o Sputnik 1 ajudou a identificar as camadas da alta atmosfera terrestre através das mudanças de órbita do satélite.
O satélite Sputnik era pressurizado internamente por nitrogênio, oferecendo também a primeira oportunidade de estudo sobre pequenos meteoritos, detectado através da despressurização interna ocasionada pelo impacto perfurante de um pequeno meteorito, evidenciado através de grandes variações internas de temperatura conforme a pressão diminuía. Tais variações de temperatura refletiram no sinal emitido pelo transmissor que foram monitorados pelo controle do satélite em terra.
Fora a tensão criada, o lançamento do Sputnik, por outro lado, trouxe desenvolvimento político, militar, tecnológico e científico. Cientificamente, o Sputnik ajudou a identificar a mais alta camada da atmosfera da Terra e trouxe informações sobre a distribuição de sinais de rádio na ionosfera. Em sua viagem espacial, o satélite desenvolveu uma velocidade de 29 mil quilômetros por hora, levando 96.2 minutos para chegar à órbita. O Sputnik emitiu sinais de rádio durante 22 dias, quando suas baterias acabaram.
No seu retorno a Terra, queimou na atmosfera no dia 4 de janeiro de 1958. Durante os três meses em que ficou em órbita, o satélite viajou aproximadamente 60 milhões de quilômetros.
Fontes:
seuhistory.com
wikipedia.org
google.com
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