sábado, 2 de novembro de 2019

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Nascida Johanna Arendt no dia 14 de outubro de 1906 na Alemanha, Hannah Arendt se tornou uma das teóricas políticas mais influentes do século 20. Fugiu do nazismo em 1933 e, quatro anos depois, perdeu a nacionalidade alemã e virou apátrida até se tornar cidadã americana em 1951. Morreu em Nova York, no dia 4 de dezembro de 1975, aos 69 anos.

Hannah Arendt foi uma filósofa e teórica política contemporânea. Judia nascida na Alemanha, Arendt vivenciou os horrores da perseguição nazista, o que motivou a sua pesquisa sobre o fenômeno do totalitarismo. Suas principais obras são “As Origens do Totalitarismo”, “Eichmann em Jerusalém”, “Entre o Passado e o futuro” e “A Condição Humana”.


Professor Pedro Duarte - Canal Curta







Em 1933 (ano da tomada do poder de Hitler) Arendt, por ser judia, foi proibida de defender uma segunda tese (sobre Rahel Varnahagen), que lhe daria o acesso à docência nas universidades alemãs. O seu crescente envolvimento com o sionismo levá-la-ia a colidir com o antissemitismo do Terceiro Reich - o que a conduziria, seguramente, à prisão. Deixou a Alemanha, passando por Praga e Genebra antes de chegar a Paris, onde trabalhou nos seis anos seguintes com crianças judias expatriadas e tornou-se amiga do crítico literário e filósofo marxista Walter Benjamin. Quando a França foi ocupada pelos alemães, Arendt foi presa juntamente com seu segundo marido, o filósofo "marxista crítico" Heinrich Blücher, e ficou internada no campo de concetração de Gurs. Em 1941 conseguiu escapar e fugir para os Estados Unidos, através de Espanha e Portugal, com a ajuda do jornalista americano Varian Fry.




Seu principal conceito, o de pluralismo político, defende a importância de existir igualdade política e liberdade, com tolerância e respeito às diferenças, visando à inclusão. É um dos princípios básicos das democracias modernas, pois é entendido como a ausência de uma visão da sociedade definida por um só grupo ou por uma só pessoa (totalitarismo, na visão de Arendt). Graças a esses pensamentos e sua reivindicação da discussão política livre, Arendt tem um papel relevante nos debates sobre o assunto até hoje. Veja três frases para entender melhor as ideias dela:

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“O revolucionário mais radical se torna um conservador no dia seguinte à revolução”
Para Arendt, liberdade política é sinônimo de ação. A humanidade só se torna livre, de fato, ao agir e decidir, em conjunto, seu futuro comum.


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“A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos”
A preservação do espaço público é tema constante e de grande relevância no pensamento de Arendt: essa seria a única forma de assegurar as condições da prática da liberdade e da manutenção da cidadania. Seu livro mais famoso, A Condição Humana, busca, entre outros questionamentos importantes, compreender como e por que regimes totalitários se fortalecem.




“Poder e violência são opostos; onde um domina absolutamente, o outro está ausente”
O último livro publicado por Arendt, em 1963, traduzido no Brasil sob o título Sobre a Violência, é inteiramente dedicado a compreender por que o mundo vivia (e ainda vive) uma escalada de destruição e guerras. Ela mostra que a glorificação da violência não se restringe à minoria de militantes e extremistas. E que a base do poder é, na realidade, convivência e cooperação. Segundo Arendt, a violência destrói o poder, pois se baseia na exclusão da interação e da cooperação entre as pessoas.



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Hannah Arendt - filme 2013



Em 2013 foi lançado um filme sobre ela,  dirigido por Margarethe von Trotta com :  Barbara Sukowa, Axel Milberg, Janet McTeer, Julia Jentsch, Ulrich Noethen, Michael Degen.





Fontes:
wikipedia.org
revistagalileu.globo.com
mundoeducacao.bol.uol.com.br
google.com
youtube.com

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