sábado, 16 de novembro de 2019

marechal Rondon





Cândido Mariano da Silva Rondon, mais conhecido como marechal Rondon, foi um militar e sertanista brasileiro. Nasceu em Mimoso, no estado de Mato Grosso, em 5 de maio de 1865.



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Seus bisavós eram índios e seus pais morreram quando ele ainda era menino. Ele foi criado por um tio. Quando o tio morreu, Rondon mudou-se para o Rio de Janeiro a fim de estudar na Escola Militar, onde cursou matemática e ciências físicas e naturais. Foi aluno do pensador Benjamin Constant e, influenciado por ele participou dos movimentos abolicionista e republicano.

Mapeamento e contatos 

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Depois de formado, Rondon foi trabalhar no Distrito Telegráfico de Mato Grosso e acabou participando da comissão de construção da linha telegráfica que ligaria Mato Grosso e Goiás, então regiões isoladas, aos grandes centros do país. Em seguida, Rondon foi designado para o mesmo trabalho no Amazonas, no Acre e em outras regiões fronteiriças.


Percorreu mais de 2.000 quilômetros de florestas inexploradas e aproveitou a viagem para mapear as terras por onde passava e iniciar contatos com diversas tribos indígenas, das quais foi sempre defensor. Ficou famosa uma frase sua em relação aos indígenas que dizia: “Morrer, se preciso for; matar, nunca”. Descobriu doze novos rios. De volta, em 1910, organizou e passou a comandar o Serviço de Proteção aos Índios, que deu origem à atual Fundação Nacional do Índio (Funai).


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Apesar de ser o único brasileiro com um estado da Federação nomeado em sua homenagem, Cândido Mariano da Silva Rondon tem boa parte de seus feitos e de sua trajetória desconhecidos no Brasil.

Descendente de índios Bororos e Terenas (povos antigos da região amazônica), Rondon saiu do interior do Mato Grosso para se tornar um dos nomes mais respeitados do Exército brasileiro e entre exploradores e cientistas do mundo.

No entanto, seu trabalho foi muito além das expedições que descobriram terras inexploradas e das construções de linhas telegráficas até a região da Amazônia. Em Rondon, uma biografia, o jornalista norte-americano Larry Rother mostra lados pouco conhecidos do explorador.


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A obra traz sua luta pela defesa dos povos indígenas – que renderam várias indicações ao prêmio Nobel, uma delas de Albert Einstein – e sua atuação como diplomata, evitando conflitos entre Brasil, Peru e Colômbia por questões de fronteiras na região.

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Por sua experiência, foi convocado para organizar e acompanhar a expedição que o ex-presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, fez à região Norte do Brasil em 1913.



Em 1913, foi iniciada, no rio Cáceres, a expedição de pesquisa científica conhecida como Roosevelt-Rondon, em atendimento à solicitação do ex-presidente americano Theodore Roosevelt de pesquisar e coletar espécimes da flora e da fauna da região amazônica. Até o ano de 1914, Rondon e Roosevelt percorreram a selva às margens da Bacia Amazônica, coletando materiais posteriormente enviados ao Museu Americano de História Natural. 


No diário de Roosevelt, além de observações e elogios a Rondon, há desabafos sobre o que chamava de “natureza infernal”: “O mito da benfazeja natureza não pode ser aplicado à crueldade da vida nos trópicos”. Esse mito do Inferno Verde já havia sido citado no título do romance de Alfredo Rangel em 1908, prefaciado por Euclides da Cunha.




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Rondon foi presidente do Conselho Nacional de Proteção ao Índio e recebeu, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o título de Civilizador dos Sertões. Em 1952, encaminhou ao presidente da República o projeto de lei de criação do Parque Indígena do Xingu. Três anos antes de sua morte, recebeu do Congresso Nacional o posto de marechal.


Rondon publicou o livro Índios do Brasil, em três volumes, editado pelo Ministério da Agricultura.


Em 1956, o Território Federal do Guaporé teve seu nome alterado para Território Federal de Rondônia, em sua homenagem. Em 1981, o território passou a ser estado. Em 1957, o marechal Rondon foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz pelo Clube dos Exploradores, de Nova York. Rondon morreu no Rio de Janeiro, em 19 de janeiro de 1958.

O Projeto Rondon 


Em 1967, as Forças Armadas brasileiras deram início a um projeto que unia estudantes voluntários e a estrutura do exército, da marinha e da aeronáutica na prestação de assistência a populações carentes das regiões mais distantes do país. O objetivo era proporcionar aos estudantes universitários a oportunidade de conhecer a realidade do Brasil, da população do interior, e de contribuir para o desenvolvimento do país.


O nome da iniciativa, Projeto Rondon, foi sugerido pelos estudantes que integraram o primeiro grupo, que passou 28 dias na Amazônia. Eles voltaram de lá também com uma conclusão que sugeriu o slogan do projeto: “Integrar para não entregar”.


O Projeto Rondon integrava vários ministérios e também governos estaduais e municipais, para o planejamento das ações, a disponibilização de infraestrutura do transporte e da acolhida para o trabalho dos estudantes. Para as populações beneficiadas, era a oportunidade também de uma troca de conhecimentos e de cultura.


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O Projeto Rondon foi interrompido nas últimas décadas do século XX e está agora em sua segunda fase. Suas ações são coordenadas pelo Ministério da Defesa.


Fontes:
escola.britannica.com.br
projetomemoria.art.br
em.com.br
google.com

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