Os relatos sobre a infância de Zumbi dos Palmares são controversos: a versão mais popular é que, logo após o nascimento no quilombo, em 1655, ele teria sido vendido por portugueses ao padre Antônio Melo.
Mas há quem diga que não é possível provar se ele nasceu no quilombo ou se veio da África. Tampouco há consenso sobre seu nome: poderia ser Zambi, segundo pesquisadores.
Por outro lado, a vida adulta de Zumbi já é mais conhecida. No quilombo, era o homem de confiança do chefe do povoado, Ganga Zumba, e trabalhava como líder do exército de Palmares.
No final do século 17, Zumbi já liderava sozinho o quilombo. Em 1692, o bandeirante Domingos Jorge Velho reuniu 9 mil homens para atacar o núcleo de resistência à escravidão. Após semanas de luta, os inimigos invadiram Palmares, e Zumbi fugiu.
No dia 20 de novembro de 1695, o líder Zumbi, do Quilombo dos Palmares, foi morto em uma embosca após ser traído por um companheiro, Antonio Soares. Sua cabeça foi cortada e exposta em praça pública, na cidade de Recife, para servir de exemplo a outros escravos. Cerca de um ano antes de sua morte, no dia 6 de fevereiro de 1694, o aldeamento principal do Quilombo dos Palmares foi destruído pelos homens do bandeirante Domingos Jorge Velho, mas Zumbi conseguiu fugir. Depois de mais de um século (de 1590 a 1694), estava chegando ao fim um dos símbolos da resistência à escravidão. Localizado em um lugar de difícil acesso, no caso, o atual município de União dos Palmares, no interior de Alagoas, o quilombo foi alvo de constantes ameaças de invasão e, ao longo de sua existência, enfrentou numerosas expedições militares enviadas pelo governo para dominá-lo.
Após várias tentativas de acordo, o governo recorreu a Domingos Jorge Velho, oferecendo-lhe armas, terras e dinheiro pelo resgate dos escravos que haviam fugido. A partir de então teve início o conflito que ficou conhecido como Guerra de Palmares, em que as forças do governo saíram vitoriosas, com a destruição completa do Quilombo em 1695.
De acordo com os historiadores, no final da Guerra dos Palmares, um membro do exército luso-brasileiro escreveu que viu Zumbi jogar-se do alto de um penhasco para não ser aprisionado; outro afirma que o feriu e matou durante um dos combates; um terceiro garante que depois de morto cortou a sua cabeça e a levou para Recife.
Chegaram a cogitar a ideia de que haveria vários Zumbi em Palmares, ou que o termo Zumbi designasse, por exemplo, um capitão, comandante ou chefe de um quilombo.
Por conta da morte de Zumbi dos Palmares, no dia 20 de novembro é celebrado o dia Institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra no Brasil. A lei 12.519, de 10 de novembro de 2011, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff.
O fato é que infelizmente o Brasil é um país onde parte significativa de sua população é racista! A chaga da escravidão, da exploração do Homem pelo Homem, é uma mancha em nossa História.
Fontes:
seuhistory.com
revistagalileo.globo.com
meuartigo.brasilescola.uol.com.br
google.com
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