No dia 25 de novembro de 1845 nascia na cidade de Póvoa de Varzim, em Portugal, o escritor Eça de Queirós.
Considerado um dos mais importantes escritores portugueses, foi autor de livros consagrados como "Os Maias" e "O crime do Padre Amaro".
O "Crime do Padre Amaro", foi um livro polêmico que abalou a sociedade portuguesa no século XIX.
Trata do romance entre Amaro e a jovem Amélia, que surge num ambiente em que o próprio papel da religião é alvo de grandes discussões e a moralidade de cada um é posta à prova. Enquanto a trágica história de amor se desenvolve, personagens secundários travam instigantes debates sobre o papel da fé.
A ação de Os Maias passa-se em Lisboa, na segunda metade do século XIX, e apresenta-nos a história de três gerações da família Maia. A ação inicia-se no Outono de 1875, quando Afonso da Maia, nobre e rico proprietário, se instala no Ramalhete com o neto recém formado em Medicina. Neste momento faz-se uma longa descrição da casa – “O Ramalhete”, cujo nome tem origem num painel de azulejos com um ramo de girassóis, e não em algo fresco ou campestre, tal como o nome nos remete a pensar. Afonso da Maia era o personagem mais simpático do romance e aquele que o autor mais valorizou, pois não se lhe conhecem defeitos. É um homem de carácter, culto e requintado nos gostos.
Seus trabalhos foram traduzidos para aproximadamente 20 idiomas. Além de escritor, também exerceu a carreira diplomática, a partir de 1873, quando foi nomeado cônsul em Havana. Seus anos mais produtivos, contudo, foram na Inglaterra, entre 1874 e 1878, quando trabalhou em Newcastle e Bristol, onde escreveu "A Capital".
O livro “A Capital”,é um clássico da literatura portuguesa, que foi publicado pelo seu filho após a morte do autor. Algo que identifica e ressalta o livro é a personagem Artur Corvelo, um jovem sonhador, romântico e que fora criado na província por duas tias. Artur tem um desejo de ser conhecido pelos intelectuais e pela sociedade de Lisboa, realidade com a qual sonha enquanto vive no meio rural.
Também publicou esporadicamente no Diário de Notícias, de Lisboa. Depois, em 1888, foi nomeado cônsul em Paris. Casou-se aos 40 anos com Emília de Resende, com quem teve quatro filhos: Alberto, Antônio, José Maria e Maria. Eça de Queirós morreu no dia 16 de agosto de 1900, na sua casa de Neuilly, perto de Paris.
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