Um estudo do astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble, publicado pela primeira vez em um jornal, em um dia como este, em 1924, afirmava que Andrômeda era, na realidade, uma outra galáxia e não uma nebulosa dentro do nosso Sistema Solar, como se pensava anteriormente. Além disso, ele também afirmou que a Via Láctea era mais uma entre outras tantas galáxias no Universo.
Então com 35 anos, ele publicou suas conclusões no The New York Times e, de início, elas não foram bem aceitas por parte dos astrônomos, que defendiam que todo o Universo estava contido na Via Láctea. Formalmente, seus estudos foram apresentados no dia 1 de janeiro de 1925, durante o encontro da Sociedade Norte-americana de Astronomia.
Hubble realizou suas observações a partir de 1919, no Monte Wilson, na Califórnia, usando o Hooker Telescope, o maior daquela época. Entre 1922 e 1923, ele concluiu que Andrômeda estava muito distante para poder fazer parte da Via Láctea e que, era, na verdade, outra galáxia fora da nossa. Hubble deduziu que as galáxias se afastam umas das outras e que a velocidade de distanciamento é tanto maior quanto maior a distância entre elas.
Ao nos dirigirmos para o interior, longe das luzes brilhantes das grandes cidades, poderemos iniciar a jornada que nos levará, finalmente, à descoberta das galáxias. E ao grande astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble (1889-1953). Lá, então, numa noite clara, sem nuvens, olhando para cima veremos inúmeros pontos brilhantes, que na sua maioria são as estrelas. Alguns destes pontos brilhantes são os outros planetas do sistema solar. Mas eles são poucos, com os dedos das duas mãos podemos contá-los todos. A maioria destes pontos luminosos, entre 1000 e 1500, são as outras estrelas, companheiras e semelhantes ao nosso Sol. Apresentam-se como pontos brilhantes por estarem a distâncias muito maiores de nós do que a distância a que se situa o Sol. Os sábios e estudiosos da antiguidade -- especialmente os gregos -- dedicaram-se a um estudo criterioso e quantitativo destes pontos luminosos. Alguns deles "erravam", isto é, movimentavam-se de forma rápida pela abóbada celeste afora, durante o ciclo anual da Terra em torno do Sol. Estes pontos luminosos errantes foram denominados planetas, palavra que se origina da palavra grega para "errante", ou, "que se movimenta de forma rápida". Os outros pontos luminosos, as estrelas, mantinham as suas posições fixas, umas em relação às outras. As estrelas formavam, portanto, desenhos bem determinados sobre o fundo escuro do céu, que foram denominados de constelações.
Via Láctea
Em 1929, a União Astronômica Internacional, a entidade máxima da astronomia mundial, adotou 88 constelações oficiais. É sempre bom lembrar que as constelações constituem arranjos convencionais de estrelas, que se localizam próximas quando vistas projetadas no céu. As estrelas de determinada constelação podem estar a distâncias imensas umas das outras, quando examinadas nas profundezas do espaço. Mas, de uma forma ou de outra, elas pertencem todas a uma mesma família. Esta família é a nossa galáxia! A galáxia da Via Láctea. A Via Láctea, o "caminho leitoso", é uma faixa luminosa e esbranquiçada que se estende por todo o céu. As estrelas de que falamos acima situam-se ao redor desta faixa e também sobre ela. Notemos também que o termo "galáxia", origina-se da palavra grega para "leitoso".
Essa lei dos movimentos galácticos é conhecida como Lei de Hubble-Homason, que Hubble formulou junto com seu colega Milton L. Humason. Suas conclusões mudaram para sempre a forma como o Universo passou a ser encarado pela astronomia.
Telescópio Hubble (Homenagem ao cientista)
A galáxia de Andrômeda está a, aproximadamente, 2,5 milhões de anos-luz da Terra (a Via Láctea tem 100 mil anos-luz de diâmetro). Esta galáxia é uma das mais brilhantes, e sua região central pode ser vista a olho nu quando a Lua não está no céu, mesmo em cidades com grau médio de poluição visual.
Numa época em que ainda é difícil explicar para alguns que a Terra é redonda e gira em torno do Sol, imagine a dificuldade de dizer isso no começo do século XX!
Pessoas como Hubble, Newton, Galileu, desafiaram as crendices e fizeram com a Humanidade avançasse, lentamente, ainda, mas se movesse das mesmice e da irracionalidade.
Fontes:
seuhistory.com
google.com
observatorio.ufmg.br
wikipedia.org
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