terça-feira, 19 de novembro de 2019

Hoje faz 52 anos da morte do escritor, diplomata e médico, João Guimarães Rosa.

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No dia 19 de novembro de 1967 morria, no Rio de Janeiro, João Guimarães Rosa, escritor, diplomata e médico. Considerado um dos grandes escritores brasileiros, ele foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1963. Contudo, temendo sofrer de forte emoção, adiou a cerimônia de posse por quatro anos. Coincidência ou não, ele morreu três dias depois, aos 59 anos, vítima de infarto. Nascido no dia 27 de junho de 1908, em Cordisburgo (MG), ele teve como sua principal obra o livro "Grande Sertão: Veredas" (1956). Seus contos e romances são ambientados, na maioria, no sertão brasileiro. A sua obra é caracterizada pelas inovações de linguagem, com influência do vocabulário popular, regional e erudito.

Além de sua obra prima "Grande Sertão Veredas" ele ainda escreveu "Sagarana".


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A publicação do livro de contos Sagarana, em 1946, garantiu-lhe um privilegiado lugar de destaque no panorama da literatura brasileira, pela linguagem inovadora, pela singular estrutura narrativa e a riqueza de simbologia dos seus contos. Com ele, o regionalismo estava novamente em pauta, mas com um novo significado e assumindo a característica de experiência estética universal.

Em 1952, Guimarães Rosa fez uma longa excursão a Mato Grosso e escreveu o conto "Com o vaqueiro Mariano", que integra, hoje, o livro póstumo Estas estórias (1969), sob o título "Entremeio: Com o vaqueiro Mariano". A importância capital dessa excursão foi colocar o Autor em contato com os cenários, os personagens e as histórias que ele iria recriar em Grande sertão: Veredas. É o único romance escrito por Guimarães Rosa e um dos mais importantes textos da literatura brasileira. Publicado em 1956, mesmo ano da publicação do ciclo novelesco Corpo de baile, Grande sertão: Veredas já foi traduzido para muitas línguas. Por ser uma narrativa onde a experiência de vida e a experiência de texto se fundem numa obra fascinante, sua leitura e interpretação constituem um constante desafio para os leitores.


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Nessas duas obras, e nas subsequentes, Guimarães Rosa fez uso do material de origem regional para uma interpretação mítica da realidade, através de símbolos e mitos de validade universal, a experiência humana meditada e recriada mediante uma revolução formal e estilística. Nessa tarefa de experimentação e recriação da linguagem, usou de todos os recursos, desde a invenção de vocábulos, por vários processos, até arcaísmos e palavras populares, invenções semânticas e sintáticas, de tudo resultando uma linguagem que não se acomoda à realidade, mas que se torna um instrumento de captação da mesma, ou de sua recriação, segundo as necessidades do "mundo" do escritor.

Além do prêmio da Academia Brasileira de Letras conferido a Magma, Guimarães Rosa recebeu o Prêmio Filipe d'Oliveira pelo livro Sagarana (1946); Grande sertão: Veredas recebeu o Prêmio Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro, o Prêmio Carmen Dolores Barbosa (1956) e o Prêmio Paula Brito (1957); Primeiras estórias recebeu o Prêmio do PEN Clube do Brasil (1963).


Fontes:
seuhistory.com
google.com
academia.org.br

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