sexta-feira, 16 de agosto de 2019





Essa questão ainda divide os historiadores. Há aqueles para quem exterminar os judeus sempre fez parte dos planos de Hitler. Outros acreditam que essa política foi endurecendo aos poucos, até chegar ao terrível assassinato em massa. Mas não há dúvida de que a semente do anti-semitismo germinou bem antes de os nazistas chegarem ao poder na Alemanha (na década de 30).


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No final do século XIX, já havia, na Europa, uma boa dose de preconceito. Preconceito por motivos econômicos – os judeus eram vistos como manipuladores das finanças no mundo – e religiosos – eram acusados de terem entregue Jesus Cristo aos romanos. Na Alemanha, em particular, o anti-semitismo ganhou mais força por causa de teorias biológicas racistas. Os judeus eram classificados como uma “raça deformada”, uma ameaça à “raça ariana” – descendentes dos árias, uma das etnias que formaram as populações europeias.




O crescimento da economia alemã, destruída após a 1ª Guerra Mundial pelo Tratado de Versailles, foi fantástico. O desemprego de 1920 e do início de 1930 foi reduzido de seis milhões de desempregados em 1932 para menos de um milhão em 1936. A produção nacional cresceu 102%, de 1932 a 1937, e a renda nacional dobrou. Em 1933 a política econômica nazista ditada pelo Ministro da Economia Dr. Hjalmar Schacht — uma vez que Hitler despreza economia , conheço um assim atualmente — queria diminuir o desemprego por meio da expansão de obras públicas e do estímulo a empresas privadas. O crédito governamental foi fornecido pela criação de fundos especiais de desemprego, concedeu-se isenção de impostos às empresas que aumentassem o emprego e seus gastos de capital em 1935, 1936, 1937 e 1938 o PIB alemão cresceu a uma taxa de 9% ao ano atingindo um crescimento de 11% em 1939. O governo alemão se declarava na época um defensor da livre iniciativa e da propriedade privada.




O governo teve que usar métodos "altamente duvidosos", nos quais "bancos foram forçados a comprar títulos do governo, o qual utilizou dinheiro de poupanças e companhias de seguro" afim de pagar os detentores das notas promissórias, devido principalmente a escassez de reservas de moeda.


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Como sabemos que grande parte do dinheiro da Alemanha estava em poder dos judeus, eles foram os escolhidos como causa para o fracasso da Alemanha na Primeira Guerra e como empecilho para o crescimento da Grande Alemanha.


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Expropriações sobre propriedades e empresas de judeus foram praticadas como fonte de financiamento da economia alemã no período nazista, além de trabalho escravo de prisioneiros de guerra para impulsionar a indústria da guerra.


Parada de nazistas organizada em Viena, na Áustria, depois que o país foi anexado pela Alemanha em 1938. (Crédito: Everett Historical e Shutterstock)




Nessa visão preconceituosa, não eram só os judeus que deveriam ser perseguidos, mas outros supostos obstáculos à “pureza racial”, como os ciganos, os deficientes físicos e os homossexuais, também assassinados em grande número nos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


O austríaco Adolf Hitler, nascido em 1889, foi o grande líder do Partido Nazista. (Crédito: Everett Historical e Shutterstock)

O nazismo, ou Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, foi um partido da extrema-direita que surgiu na Alemanha em 1920. O partido surgiu escorado em ideais nacionalistas e extremistas que eram bastante difundidos na Alemanha desde o século XIX, entre os quais estavam o antissemitismo.



O antissemitismo, conforme mencionado, era algo que já existia na sociedade alemã desde o século XIX. Não faltaram nomes na história alemã de personalidades que defenderam ideais antissemitas. A aversão aos judeus assumia as formas de preconceito religioso e, principalmente, de preconceito racial.

Hitler defendia a purificação da raça alemã – a começar pela expulsão dos judeus da sociedade – e atribuía todos os males da sociedade alemã aos judeus, especialmente a derrota na guerra e a crise econômica das décadas de 1920 e 1930. Essas teorias de que existia uma conspiração internacional judaica eram inclusive divulgadas a partir de um livro russo de autor desconhecido e muito conhecido na Alemanha chamado “Os protocolos dos sábios de Sião”.

O antissemitismo na Alemanha Nazista foi progressivamente levado a ações que tinham como objetivo excluir os judeus da sociedade. O discurso radicalizado deu lugar a ataques concentrados contra os judeus no que ficou conhecido como pogroms. Depois, houve a implementação de leis que retiravam direitos dos judeus (destaque para as Leis de Nuremberg) e, por fim, ações sistemáticas para o genocídio dessas pessoas.





Fontes:
wikipedia.org
google.com
brasiescola.uol.com.br
issuu.com/adelindadimmitre/docs









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