No dia 19 de agosto de 1692, ocorreu um dos julgamentos do episódio que ficou conhecido como "Bruxas de Salém", onde mulheres foram julgadas por bruxaria, na pequena povoação de Salém, Massachusetts (EUA). Os julgamentos chegaram ao fim naquele mesmo ano, no mês de outubro. O medo da bruxaria começou quando uma escrava negra chamada Tituba contou algumas histórias sobre vudus. Tituba e outras mulheres foram julgadas pelo juiz Samuel Sewall. O medo da bruxaria durou cerca de um ano e, neste período, aproximadamente 30 pessoas, a maior parte mulheres, foram condenadas e executadas.
Bruxas de Salém refere-se ao episódio gerado pela superstição e pela credulidade que levaram, na América do Norte, aos últimos julgamentos por bruxaria na pequena povoação de Salém, Massachusetts, numa noite de outubro de 1692.
O medo da bruxaria começou quando uma escrava negra chamada Tituba contou algumas histórias vudus (religião tradicional da África Oriental) a amigas praticantes do ocultismo, tanto que algumas tiveram a ajuda da mesma para terem pactos como Davina , por esse pacto, tiveram pesadelos. Um médico que foi chamado para as examinar declarou que as moças deveriam estar "embruxadas".
Os julgamentos de Tituba e de outras foram realizados perante o juiz Samuel Sewall. Cotton Mather, um pregador colonial que acreditava em bruxaria, encarregou-se das acusações.
Tudo começou em fevereiro, quando a filha de nove anos do Reverendo de Salem, Samuel Parris, uma colônia britânica puritana em que a Igreja comandava tudo, ficou doente. Mas ela apresentava sintomas esquisitos: contorcia-se de dor, gritava e alegava estar sendo picada por insetos. O mesmo ocorreu com a sobrinha de Parris, com 11 anos, e outra garota também de 11 anos.
Pressionadas por líderes religiosos locais, que atribuíam tudo a obras do diabo, as meninas culparam três mulheres pela doença: Tituba, uma escrava; Sarah Good, uma mendiga; e Sarah Osborne, uma idosa pobre.
Em março, deu-se início ao julgamento das três. Tituba confessou que recebeu uma visita do diabo e que havia se tornado sua serva, provavelmente por acreditar que isso a livraria da forca. Também acusou outras mulheres que estariam tramando contra os puritanos. Ela e as outras (que haviam declarado ser inocentes) foram presas.
Isso foi o suficiente para gerar paranoia. Mais acusações começaram a surgir e até uma garota de quatro anos foi presa por alguns meses em meio aos julgamentos. Nem um ministro da igreja se salvou e foi enforcado, considerado o líder das bruxas e acusado de enfeitiçar soldados em uma campanha contra os índios que foi um verdadeiro fracasso.
A caça só terminou quando o governador William Phipps atendeu a um pedido do então presidente da Universidade Harvard, que denunciou o uso de evidências especulativas — testemunhos sobre sonhos e visões. “É melhor que dez bruxas suspeitas escapem do que uma pessoa inocente seja condenada”, escreveu. Pressionado por isso, e pelo fato de a própria esposa estar sendo acusada de bruxaria, decretou o fim do julgamento em 29 de outubro.
Após o ocorrido, diversos dos envolvidos reconheceram o erro e admitiram a culpa publicamente. Em 1702, os julgamentos foram considerados ilegais, e nove anos depois a colônia determinou que os nomes dos condenados fosse “limpo”, além de uma recompensa financeira para os herdeiros. Em 1957, o estado de Massachusetts formalmente pediu desculpas pelo ocorrido.
Atualmente, o caso é considerado um exemplo de histeria ou paranoia coletiva. Há também teses, como uma publicada pela psicóloga Linnda Caporael, que atribuem os sintomas esquisitos das crianças a um tipo de fungo que pode ser encontrado no pão e que provoca espasmos musculares, vômitos e alucinações.
Filme de 1996 "As bruxas de Salém". Diretor Nicholas Hytner com Winona Ryder, Daniel Day-Lewis, Joan Allen
Fontes:
seuhistory,com
google.com
wikipedia.org
megacurioso.com.br
revistagalileu.globo.com
youtube.com
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