sábado, 31 de agosto de 2019

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Charles Baudelaire nasceu no ano de 1821 e faleceu em 31 de agosto de 1867. Foi um poeta e crítico francês, com quem se abriu caminho para a poesia moderna. Considerado hoje como um dos maiores poetas da literatura francesa, Baudelaire possuía um sentido clássico da forma, uma extraordinária habilidade para encontrar a palavra perfeita e um grande talento musical; escreveu alguns dos poemas mais lindos e incisivos da literatura francesa.


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Flores do mal 

Em 1857 no dia 25 de Junho, são publicadas As Flores do Mal. O livro foi logo violentamente atacado pelo Le Figaro e recolhido poucos dias depois sob acusação de insulto aos bons costumes. Baudelaire foi condenado a uma multa de 300 francos (reduzida depois para 50) e o editor a uma multa de 100 francos e, mais grave, seis poemas tiveram de ser suprimidos da publicação, condição sem a qual a obra não poderia voltar a circular. Em 1860 sai a segunda edição de As Flores do Mal. Foi organizada em cinco secções segregadas tematicamente:


ENIVREZ-VOUS

Il faut être toujours ivre. Tout est là: c’est

l’unique question. Pour ne pas sentir l’horrible 
fardeau du Temps qui brise vos épaules et vous
 penche vers la terre, il faut vous enivrer sans trêve.


Mais de quoi? De vin, de poésie, ou de vertu, à votre guise. Mais enivrez-vous.

Et si quelquefois, sur les marches d’un palais, 
sur l’herbe verte d’un fossé, dans la solitude
morne de votre chambre, vous vous réveillez, 
l’ivresse déjà diminuée ou disparue, demandez
au vent, à la vague, à l’étoile, à l’oiseau, à 
l’horloge, à tout ce qui fuit, à tout ce qui gémit,
à tout ce qui roule, à tout ce qui chante, à tout
ce qui parle, demandez quelle heure il est; 
et le vent, la vague, l’étoile, l’oiseau, l’horloge, vous répondront: “Il est l’heure de s’enivrer!


Pour n’être pas les esclaves martyrisés du 
Temps, enivrez-vous; enivrez-vous sans cesse!
De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise.






EMBRIAGUEM-SE

É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão. Para não sentirem o fardo horrível do Tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso.

Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se.

E se, porventura, nos degraus de um palácio, sobre a relva verde de um fosso, na solidão morna do quarto, a embriaguez diminuir ou desaparecer quando você acordar, pergunte ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que flui, a tudo que geme, a tudo que gira, a tudo que canta, a tudo que fala, pergunte que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio responderão: "É hora de embriagar-se! 

Para não serem os escravos martirizados do Tempo, embriaguem-se; embriaguem-se sem descanso". Com vinho, poesia ou virtude, a escolher.


Sua originalidade, que causava tanto assombro quanto mal-estar, o fez merecedor de um lugar à margem das escolas literárias dominantes em sua época. Sua poesia é para alguns, a síntese definitiva do romanticismo, para outros a precursora do simbolismo e para outros, finalmente, a primeira expressão das técnicas modernas da poesia. Baudelaire foi um homem dividido, atraído com igual força pelo divino e pelo diabólico. Seus poemas falam do eterno conflito entre o ideal e o sensual. Neles, descrevem-se todas as experiências humanas, desde as mais sublimes até as mais sórdidas. Entre suas obras destacam-se: Pequenos Poemas em Prosa, seus Diários Íntimos e Meu Coração Desnudo. Todas elas publicadas após a morte do autor.



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Les yeux de Berthe

Vous pouvez mépriser les yeux les plus célèbres,
Beaux yeux de mon enfant, par où filtre et s’enfuit
Je ne sais quoi de bon, de doux comme la Nuit!
Beaux yeux, versez sur moi vos charmantes ténèbres!

Grands yeux de mon enfant, arcanes adorés,
Vous ressemblez beaucoup à ces grottes magiques
Où, derrière l’amas des ombres léthargiques,
Scintillent vaguement des trésors ignorés!

Mon enfant a des yeux obscurs, profonds et vastes,
Comme toi, Nuit immense, éclairés comme toi!
Leurs feux sont ces pensers d’Amour, mêlés de Foi,

Qui pétillent au fond, voluptueux ou chastes.






Os olhos de Berta

Podeis bem desprezar os olhos mais famosos,
Olhos de meu amor, dos quais foge e se eleva
Não sei o quê de bom, de doce como a treva!
Vertei vosso fascínio obscuro, olhos graciosos!

Olhos de meu amor, arcanos adorados,
Fazei-me recordar essas mágicas furnas
Em que, por trás de imóveis sombras taciturnas,
Cintilam vagamente escrínios ignorados!

Tem meu amor olhos tão negros quanto vastos,
Como os teus, Noite imensa,e , como os teus, preclaros!
Sonhos de Amor e Fé são seus lampejos raros,
Que fulguram ao fundo, orgiásticos ou castos






Fontes:
algumapoesia.com.br
seuhistory.com
google.com
revistaprosaversoearte.com

sexta-feira, 30 de agosto de 2019






Música: Hey Jude

Composição: John Lennon / Paul McCartney

Álbum: Hey Jude/Revolution



Hey, Jude, don't make it bad,

Take a sad song and make it better

Remember to let her into your heart,

Then you can start to make it better.



Hey, Jude, don't be afraid,

You were made to go out and get her,

The minute you let her under your skin,

Then you begin to make it better.

And anytime you feel the pain,

Hey, Jude, refrain,

Don't carry the world

Upon your shoulders.



Well you know that it's a fool,

Who plays it cool,

By making his world a little colder.

Na na na na na na na na na.



Hey, Jude, don't let me down,

You have found her now go and get her,





Remember to let her into your heart,

Then you can start to make it better.



So let it out and let it in,

Hey, Jude, begin,

You're waiting for someone to perform with.

And don't you know that is just you?



Hey, Jude, you'll do,

The movement you need

Is on your shoulder.

Na na na na na na na na na.



Hey, Jude, don't make it bad,

Take a sad song and make it better,

Remember to let her under your skin,

Then you'll begin to make it better.



Better, Better, Better, Better, Better.



Na, na, na, na na na na, na na na na, Hey Jude.

Na, na, na, na na na na, na na na na, Hey Jude.

Na, na, na, na na na na, na na na na, Hey Jude.

Na, na, na, na na na na, na na na na, Hey Jude.

Na, na, na, na na na na, na na na na, Hey Jude.


Essa linda canção de Paul McCartney, atribuída a dupla Lennon/ McCartney, foi lançada em Londres em 30 de Agosto de 1968.


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Hey Jude" foi composta por Paul McCartney, mas creditada à dupla Lennon-McCartney, e lançada no (Lado A) do single Hey Jude/Revolution de 1968. 

Apesar da longa duração da canção, foi o single mais vendido dos Beatles. A canção foi escrita em junho de 1968, quando Paul McCartney foi visitar Cynthia Lennon e seu filho Julian. Após o interesse de John em Yoko Ono e o pedido de divorcio de Cynthia, Paul como amigo do ex-casal, foi dar apoio a ela e ao filho de Lennon. 

Anos mais tarde John Lennon chegou a declarar que Julian nasceu numa noite após uma bebedeira, e que Sean, filho dele com Yoko Ono foi numa noite de amor.


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Jonh Lennon, Cynthia e Julian Lennon


Como resultado, ele escreveu a música para Julian.

Hey Jude = tradução



Fontes:
seuhistory.com
google.com
youtube.com

“Chamai-me Ismael. Há alguns anos — quantos precisamente não vem ao caso — tendo eu pouco ou nenhum dinheiro na carteira e sem nenhum interesse na terra, ocorreu-me navegar por algum tempo e ver a parte aquosa do mundo.”

Moby Dick - Herman Melville


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O romance foi inspirado no naufrágio do navio Essex, comandado pelo capitão George Pollard, que perseguiu teimosamente uma baleia e ao tentar destruí-la, afundou.Outra fonte de inspiração foi o cachalote albino Mocha Dick, supostamente morta na década de 1830 ao largo da ilha chilena de Mocha, que se defendia dos navios que a perturbavam com premeditada ferocidade.

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A obra foi inicialmente mal recebida pelos críticos, assim como pelo público por ser a visão unicamente destrutiva do ser humano contra os seres marinhos. Mas com o passar do tempo tornou-se uma das mais respeitadas da literatura em língua inglesa, já que destruidores se tornaram a maioria e seu autor é agora considerado um dos maiores escritores estadunidenses.

Moby Dick começa com a frase: “Chamai-me Ismael.” Segue-se a narrativa em primeira pessoa do marinheiro Ismael (seu nome completo nunca é mencionado), um professor rural de uma família tradicional que decide “velejar um pouco e ver a parte aquosa do mundo” para fugir de sua melancolia. Ismael já trabalhou como marinheiro em navios mercantes, mas agora quer viajar num baleeiro e conhecer as baleias. "Um monstro tão prodigioso e cheio de mistério despertava toda a minha curiosidade."


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E, claro, a maior e mais brilhante de todas as alegorias é o próprio Moby Dick – o representante mais surpreendente de uma espécie que é surpreendente em si mesma. Moby Dick é um gigante entre uma raça de gigantes, e sua cor incomum, mais do que apenas fazê-lo único e facilmente reconhecível, reúne toda uma gama sugestões fantasmagóricas e sobrenaturais. E o mais intimidador de tudo: sua ferocidade não é cega como a de um animal comum, mas guiada por uma diabólica inteligência. É difícil pensar em uma maneira mais impressionante de encarnar a essência grandiosa, poderosa e terrível da natureza, uma força que, de acordo com o pensamento “anacronicamente romântico” de Melville, ninguém deveria se atrever a desafiar. E, lutando contra essa força invencível, Ahab, um homem forte, mas torturado, eternamente atormentada por sua obsessão monomaníaca, encontra um final que não poderia ser mais simbólico. Tudo isso nos leva à conclusão de que Moby Dick, o romance, com sua rica mistura de ciência, aventura e drama humano, ainda tem muito a revelar, por mais que já tenha sido minuciosamente estudado e profundamente discutido, porque seus significados parecem ser infinitos – uma característica que pode ser apontada como uma das marcas de um clássico, de uma obra de arte imortal.



"É o meu jeito de afastar a melancolia e regular a circulação. Sempre que começo a ficar rabugento; sempre que há um novembro úmido e chuvoso em minha alma; sempre que, sem querer, me vejo parado diante de agências funerárias, ou acompanhando todos os funerais que encontro; e, em especial, quando minha tristeza é tão profunda que se faz necessário um princípio moral muito forte que me impeça de sair à rua e rigorosamente arrancar os chapéus de todas as pessoas então percebo que é hora de ir o mais rápido possível para o mar. Esse é o meu substituto para a arma e para as balas. Com garbo filosófico, Catão corre à sua espada; eu embarco discreto num navio. Não há nada de surpreendente nisso. Sem saber, quase todos os homens nutrem, cada um a seu modo, uma vez ou outra, praticamente o mesmo sentimento que tenho pelo oceano."




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Herman Meville









Fontes:
revistabula.com
wikipedia.org
conhecimentoliteratura.com.br
google.com
folha.uol.com.br

quinta-feira, 29 de agosto de 2019



O Tratado de Nanquim (Nanjing em chinês) foi assinado em 29 de agosto de 1842. Foi um tratado de paz entre o Império Britânico e a Dinastia chinesa Qing que marcou o final das Guerras do Ópio (foram duas guerras que duraram de 1839 a 1842 e de 1856 a 1860 respectivamente, como ponto culminante dos conflitos comerciais entre a China e o Reino Unido. O contrabando britânico de ópio da Índia Britânica para a China e os esforços do governo chinês para impor suas leis contra as drogas levaram ao conflito).


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O interesse principal do tratado era mudar a forma do comércio exterior que permanecia desde 1760. O tratado abolia o monopólio das treze fábricas no comércio estrangeiro em Cantão e em troca foram abertos cinco portos: os de Cantão, Amoy, Foochow, Ningpo e Shanghai, onde os britânicos puderam comercializar livremente. O Império Britânico também adquiriu o direito de enviar cônsules a estes portos abertos (Treaty Ports), aos quais era dado o direito de se comunicar diretamente com as autoridades chinesas locais. Também ficou estipulado que o comércio nestes portos estaria sujeito a tarifas fixas, que fossem acordadas entre os britânicos e o Governo Qing. O Tratado de Nanquim foi o primeiro de uma série de tratados durante o século XIX entre a China e as nações europeias aos quais se conhece como "Tratados Desiguais".

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Fontes:
google.com
wikipedia.org
seuhistory.com
Hoje é aniversario de nascimento e de morte de uma das maiores atrizes do cinema mundial, a sueca Ingrid Bergman.

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Ingrid nasceu em 29 de agosto de 1915, em Estocolmo, seu pai era o sueco Justus Bergman (02 de maio de 1871 - 29 de julho 1929),e sua mãe era a alemã Frieda Adler ( 12 de setembro de 1884 - 19 de janeiro de 1918).

Quando ela tinha dois anos, sua mãe morreu,seu pai, que era um artista e fotógrafo, morreu quando ela tinha 13 anos.Nos anos antes de sua morte, ele queria que ela se tornasse uma estrela da ópera, e ela teve aulas de voz por três anos,porém Bergman nutria uma paixão pelo mundo da atuação desistindo das aulas dois anos depois.

Após sua morte, ela foi enviada para morar com uma tia, que morreu de doença cardíaca apenas seis meses depois. Ela então se mudou com sua tia Hulda e seu tio Otto.

Mais tarde, ela recebeu uma bolsa de estudos para a Royal Dramatic Theatre School, patrocinada pelo estado, onde Greta Garbo, alguns anos antes havia recebido uma bolsa semelhante. Depois de vários meses a ela foi dada uma parte um papel numa peã teatral chamada Crime , escrito por Sigfrid Siwertz.

Interpretou a linda Lisa Lund em Casablanca ao lado de Humphrey Bogart, com direção de Michael Curtis de 1942.


Casablanca - 1942
Play it, Sam - Casablanca


Durante sua férias de verão, ela também foi contratada por um estúdio de cinema sueco, o que levou a deixar a Royal Dramatic Theatre depois de apenas um ano, para trabalhar em filmes em tempo integral.

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Sua estréia no cinema foi em Landskamp (1932), filme dirigido por Gunnar Skoglund. Seu papel foi tão insignificante que ela nem foi creditada.

Os produtores de Hollywood logo prestaram atenção naquela bela atriz sueca e a chamaram para testes. Ela já tinha fama em seu país, mas mesmo assim eles queriam molda-la e deixa-la mais americanizada. Ingrid se negou a se transformar. Os produtores também queriam mudar seu nome para Ingrid Berriman ou Ingrid Lindstrom, mas a atriz insistiu em manter Ingrid Bergman.


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Casou-se algumas vezes, a primeira com Peter Lindstrom em 1937, mas o casamento que lhe causou maiores comentários foi com o diretor Roberto Rosselini em 1949. Os dois eram casados quando começaram a se relacionar, e ambos largaram a família para ficarem juntos.



Fez ao lado de Rossellini 6 filmes: Stromboli (1950), Europa ’51 (1952), Nós, as Mulheres (1953), Joana D’Arc de Rossellini (1954), O Medo (1954) e Romance na Itália (1954).

O nome de seus filhos são: Pia Lindström (1938), Roberto Ingmar Giusto Giuseppe Rossellini (1950), as gêmeas Isabella Rosselini (atriz) e Ingrid Rossellini (1952). Pia foi criada pelo pai, e Isabella e Ingrid viam pouco seus pais, que trabalhavam demais. 




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Isabella Rosselini



Ingrid Bergman e Rosselini


Ao lado de Gary Cooper filmou "Por que os sinos dobram" baseado na obra de Ernest Hemingway. Filme de 1943. Ambos os atores foram escolhidos pelo próprio escritor.

For whom the bells rings 1943


Com seu papel principal em 1956 no longa Anastasia (1956), Bergman fez um retorno triunfante para o cinema dos Estados Unidos e ganhou o Oscar de Melhor Atriz pela segunda vez, sendo descrita como "uma das maiores atrizes do mundo". Bergman fez sua primeira aparição pública após-escândalo em Hollywood no Oscar de 1958, quando foi apresentadora do Oscar de Melhor Filme. 

Anastasia - 1956



Ingrid Bergman morreu no mesmo dia de seu nascimento, quando estava completando 67 anos de câncer de mama, em 29 de Agosto de 1982.


Fontes:
wikipedia.org
youtube.com
cinemaclassico.com
google.com

Vamos falar hoje de objeto direto e objeto indireto. O objeto direto e o indireto são termos integrantes da oração que completam o se...