Maomé (570-632), profeta e fundador do Islamismo, ensinava seus seguidores islâmicos a preferirem o simples ao complicado. A frase foi pronunciada quando Maomé tentava converter um grupo de árabes que o desafiaram a mover o Monte Safa para perto de si. Maomé tentou, mas não conseguiu. Foi até a montanha e disse ter recebido uma graça de Deus por não ter conseguido o milagre. Ele acreditava que se a montanha viesse aos incrédulos, mataria todos ali reunidos.
A ordem correta da frase é a seguinte:
«Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha.»
Conta-se que, tendo os árabes pedido a Maomé a realização de um milagre como prova do que ensinava, o profeta ordenou que o monte Safa viesse até ele. Como este não se deslocou, Maomé elogiou a misericórdia de Deus, porque assim a montanha não os tinha esmagado a todos, acrescentando: "Irei à montanha para agradecer a Deus por ter poupado uma geração de obstinados"
Partindo desses pressupostos perguntamos: “se Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até Maomé?”. A resposta a essa frase é não, visto que Montanha aqui aparece como um objeto inanimado, ou seja, ela não tem o poder de operar sobre o ambiente, o produto disso será dois objetos estáticos, um esperando pela ação do outro, porém nada ocorrerá. Presenciamos isso com pessoas que afirmam deixar as coisas nas mãos de Deus e esperam que as coisas se resolvam, ou que alguém faça aquilo que é destino a si próprio. O primeiro passo deve ser dado por você.
Assim, o ditado original está corretíssimo, se a Montanha não vai a Maomé, Maomé vai até a montanha, pois se Maomé não for até a Montanha, ela com certeza não irá até ele. Portanto, não espere que os outros façam por você, faça você mesmo.
Fontes:
sitedoescritor.com.br
ciberduvida.iscte-iul.pt
google.com
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