Os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos consistiram em uma ação coordenada pelo grupo terrorista islâmico Al- Qaeda contra alguns dos principais símbolos do país, que teve intensa cobertura da mídia, inclusive a transmissão ao vivo do segundo avião sequestrado que se chocou contra uma das torres do World Trade Center, as chamadas Torres Gêmeas.
Quatro aviões de passageiros foram sequestrados por 19 terroristas da Al-Qaeda para os ataques suicidas. Dois desses aviões, o American Airlines voo 11 e United Airlines voo 175, atingiram as torres Norte e Sul, respectivamente, do complexo do World Trade Center, em Nova Iorque. Os ataques ocorreram no início da manhã, horário local.
Os ataques, segundo os mandantes, foi em retaliação às incursões norte-americanos no Oriente Médio e seu apoio aos ataques de Israel na Faixa de Gaza.
Os ataques ao World Trade Center, apesar de condenáveis, foi considerado de grande estratégia, por nunca ter sido tentado algo parecido, o que pegou a maior nação do mundo totalmente de surpresa.
Duas horas depois, as duas torres desabaram. Os detritos e os incêndios causaram o colapso completo ou parcial de todos os outros edifícios do complexo WTC e enormes danos a outras estruturas situadas na área próxima.Um terceiro avião, o American Airlines voo 77, foi lançado contra o Pentágono (sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos ), o que provocou o colapso parcial da parte oeste do edifício. O quarto avião, United Airlines voo 93, rumava para Washington, mas caiu em um campo perto de Shanksville, Pensilvânia, quando os passageiros teriam lutado contra os sequestradores.
No total, quase 3 mil pessoas morreram nos ataques, incluindo os 227 civis e 19 sequestradores a bordo dos quatro aviões. Este também foi o incidente que resultou em mais mortes de bombeiros na história dos Estados Unidos.
A suspeita do ataque rapidamente caiu sobre a al-Qaeda, embora o líder do grupo, Osama bin Laden, inicialmente, tivesse negado qualquer envolvimento. Em 2004, porém, ele assumiu a responsabilidade pelos ataques. A Al-Qaeda e Bin Laden citaram o apoio dos EUA a Israel, a presença de tropas americanas na Arábia Saudita e as sanções contra o Iraque como os motivos para os ataques. Os Estados Unidos responderam com o lançamento da "Guerra ao Terror" e invadiram o Afeganistão para depor o Talibã, que abrigou a Al- Qaeda. Muitos países reforçaram a sua legislação antiterrorismo e ampliaram os poderes de aplicação da lei. Bin Laden foi localizado e morto por forças dos EUA em maio de 2011, no Paquistão.
Khalid Sheikh Mohammed, acusado de ser o mentor dos ataques, por exemplo, afirmou ter sido torturado repetidas vezes.
Documentos da CIA, serviço de inteligência dos EUA, confirmam que ele foi submetido a até 183 sessões de afogamentos simulados.
Pouco depois dos ataques de 11 de Setembro, a CIA teria recorrido a métodos controversos de interrogatório, como parte da chamada "guerra contra o terror" do ex-presidente George W. Bush. Entre as técnicas usadas estariam privação do sono, tapas no rosto, exposição dos prisioneiros a baixas temperaturas, além da simulação de afogamento.
Na época, a CIA defendeu suas ações, dizendo que salvaram vidas.
A limpeza do local do World Trade Center foi concluída em maio de 2002, enquanto o Pentágono levou um ano para ser reparado. Inúmeros monumentos foram construídos por conta dos ataques, assim como foram feitas diversas homenagens pelo mundo. O World Trade Center era um complexo localizado na ilha de Manhattan, de Nova Iorque, Estados Unidos, onde se situavam as Torres Gêmeas, duas grandes edificações projetadas pelo arquiteto norte-americano de origem japonesa Minoru Yamasaki. Apenas ali, 2.749 pessoas morreram. O World Trade Center foi um dos grandes símbolos do capitalismo financeiro internacional: 430 companhias de 28 países tinham escritórios nestes arranha-céus. Entre elas o Banco da América, Morgan Stanley, American Express ou o Grupo de Crédito Suíço.
Fontes:
wikipedia.org
google.com
seuhistory,com
bbc.com/portuguese
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