sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Hoje faz 45 anos de uma das maiores tragédias da cidade de São Paulo, o incêndio do Edifício Joelma.


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Em 1º de fevereiro de 1974 o Edifício Joelma, em São Paulo, foi cenário de uma tragédia. Um incêndio no local provocou a morte de 187 pessoas e deixou mais de 300 feridos. A grande maioria das vítimas era formada por funcionários do Banco Crefisul de Investimentos, que funcionava lá.

Várias das vítimas desesperadas se atiraram das alturas para uma morte certa.



                                Reportagem do incêndio

O incêndio começou por volta das 8h45 de uma sexta-feira chuvosa. O fogo foi causado por um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado no 12° andar. Nas salas e escritórios havia divisórias e móveis de madeira, além de pisos acarpetados, cortinas de tecido e forros internos de fibra sintética, o que contribuiu para o alastramento das chamas. Quinze minutos após o curto-circuito, era impossível descer as escadas, que foram bloqueadas pelo fogo e a fumaça.

O socorro mobilizou 1.500 homens, entre bombeiros e tropas de segurança, as equipes de cinco hospitais estaduais e outros particulares, quatorze helicópteros, trinta e nove viaturas e todas as ambulâncias da rede hospitalar. Todos os carros-pipa da prefeitura e vários particulares foram utilizados. 


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Por volta de 10h30, o fogo já havia consumido praticamente todo o material inflamável do prédio. Às 14h20, todos os sobreviventes haviam sido resgatados. Após o incêndio, o prédio ficou interditado para obras por quatro anos, sendo e inaugurado em setembro de 1978.


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Um dos detalhes mais mórbidos e famosos desse terrível incêndio, é o das treze pessoas que, ao tentarem fugir do local em um dos elevadores, morreram carbonizadas. Tão forte foi o calor que seus corpos se fundiram uns aos outros, sendo separados sem a devida identificação (já que na época não havia o exame de DNA) e sepultados lado a lado no cemitério São Pedro, na Vila Alpina.

Funcionários e coveiros do cemitério contam que em muitas noites se ouvem gritos de desespero, que parecem vir dessas sepulturas, mas que os gritos param logo que se joga água sobre as lápides.


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Já no próprio edifício, dizem que, principalmente durante a noite, espíritos circulam pelos corredores, alguns correm pelas escadas, outros dão gritos no poço dos elevadores, e alguns são vistos se atirando pelas janelas de alguns andares. Para eles, o incêndio parece ainda não ter terminado.


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Porém, o edifício foi construído em um terreno em que já havia ocorrido um crime bárbaro: em 1948, Paulo Ferreira de Camargo, de 26 anos, morava com a mãe e as irmãs em uma casa naquele exato local, quando matou todas elas a tiros e jogou os corpos em um poço, que mandara construir dias antes no quintal da casa. O estranho desaparecimento das três mulheres o levou a ser o principal suspeito do triplo crime e no momento em que a polícia começou a escavar o poço, Paulo pediu para ir ao banheiro e se suicidou com um tiro. Um dos bombeiros que resgatou os corpos de dentro do poço morreu de infecção ao manusear os cadáveres sem a proteção de luvas.



                                      Fatos desconhecidos


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                     Edifício Praça das Bandeiras antigo edifício Joelma



Fontes:
seuhistory.com
youtube.com
google.com.br
saopaulominhacidade.com.br

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