domingo, 24 de fevereiro de 2019



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O calendário gregoriano é atualmente utilizado de maneira oficial na maioria dos países. Ele tem esse nome por ter sido promulgado pelo Papa Gregório XIII. Em 24 de fevereiro de 1582, ele substituiu o calendário juliano, que havia sido instaurado por Júlio César no ano 46 a.C. Primeiramente foi adotado por Portugal, Espanha, Itália e Polônia, e de modo sucessivo, pela maioria dos países católicos europeus. 

Contudo, em países que não seguiam a doutrina católica, este calendário não foi implantado até vários anos (ou séculos) depois. As nações onde predominava o luteranismo e o anglicanismo tardariam a adotá-lo, caso da Alemanha (1700) e Grã-Bretanha (1752). A China aprovou-o em 1912, a Bulgária em 1916, a Rússia em 1918, a Romênia em 1919, a Grécia em 1923 e a Turquia em 1926.


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Sabe-se que o papa Gregório VIII criou um grupo de estudos para solucionar a defasagem de dez dias que havia se acumulado na época entre o calendário juliano e o ciclo solar.

Por exemplo, o equinócio da primavera, que deveria ocorrer no dia 21 de março, vinha se verificando dez dias antes, segundo o calendário juliano.

Faziam parte do grupo de estudo nomes como Christopher Clavius, um jesuíta alemão, sábio e matemático e Luigi Giglio, médico, filósofo e astrônomo italiano.

Após cinco anos, o papa promulgou a reforma proposta pelo grupo, colocando o novo calendário em vigor.

Juntamente com a implantação da reforma, o papa definiu algumas regras para a impressão de calendários, que só poderia ser realizada com a autorização da Igreja Católica.

Havia até mesmo ameaça de excomunhão a quem desobedecesse a essas ordens.



Para corrigir a defasagem em relação ao ano solar, dez dias foram suprimidos na contagem do tempo.

Dessa forma, o dia 4 de outubro de 1582 (uma quinta-feira) foi sucedido pelo dia 15 de outubro de 1582, sexta-feira.



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E essa foi, para a Igreja Católica e seus seguidores, a passagem do calendário juliano para o calendário gregoriano.

Entretanto, alguns povos, principalmente na Europa Oriental e na Ásia Menor continuaram a usar o calendário juliano.

O erro do calendário juliano, que deu origem a aqueles dez dias de defasagem, estava relacionado ao ano bissexto e foi corrigido no calendário gregoriano.

Assim, os anos bissextos devem ocorrer a cada quatro anos, exceto em intervalos de 100 anos que não sejam múltiplos de 400. Por exemplo, os anos de 1600, 2000 e 2400 são bissextos, ao contrário dos anos 1700, 1800, 1900, 2100, 2200 e 2300.

A propósito, o nome ‘bissexto’ é popularmente tido como uma referência ao duplo 6 presente no número de dias do ano (366).

Contudo, a expressão ‘bissexto’ tem outra origem, ligada a um hábito dos romanos de fazer uma contagem regressiva para a virada do mês. Nos anos de 366 dias, os romanos contavam duas vezes o sexto dia nessa regressão.


Fontes:
seuhistory.com
google.com.br
calendariodoano.com.br

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