Hoje vamos falar da influência das religiões na História da Humanidade.
No processo de evolução humana os mitos sempre foram um alicerce para justificar as ações e os comportamentos das sociedades. Na Grécia antiga as divindades eram representadas por seres com sentimentos e aparências humanos, os sentimentos tinham raiva, amor, ciúme e daí por diante, assim muitos comportamentos da vida cotidiana dos gregos era explicadas pelas atitudes dos deuses, como por exemplo o fogo de Prometeu, onde o Titã Prometeu rouba o fogo sagrado de Zeus e entrega ao homens.
Esse é uma representação do começo dos questionamento do Homem sobre os deuses.
Ora cabia aos deuses o dom da vida e quando Prometeu roubo o fogo da vida poderia ter ficado com ele, isso lhe daria um poder enorme, mas quis compartilhar com os homens, num gesto em que dizia; tomem a vida para si próprios e façam dela o melhor possível.
No Gênesis 2:9; 2:16-17; 3:1-24, o deus hebraico plantou duas árvores; a árvore da vida, e a árvores do conhecimento sobre o bem e o mal, proibindo terminantemente, que Adão e Eva comecem de seus frutos. Ou seja o conhecimento do "Bem e do Mal" seria primazia de deus.
Eva desobedeceu a tirania e comeu do fruto do conhecimento, dando ao ser humano o livre arbítrio sobre o que é o bem e o mal.
Segundo o sociólogo Phil Zuckerman ,em seu livro "A sociedade sem deus", as nações menos religiosas podem nos dizer sobre o Contentamento”. Zuckerman alinhou provas de que as sociedades menos religiosas tendem também a ser as mais pacíficas, prósperas e justas, com políticas públicas que ajudam as pessoas a florescer, enquanto diminuem o desespero e a gula econômica.
1. A religião promove o tribalismo. Infiel, selvagem, herege. A religião divide entre conhecedores e estranhos. Ao invés de boas intenções, os adeptos muitas vezes são ensinados a tratar estranhos com desconfiança. “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos”, diz a Bíblia cristã. “Eles querem que você não creia como eles não creem, e então vocês serão iguais; portanto, não sejais amigos deles “, diz o Alcorão (Sura 4:91).
2. A religião ancora crentes à Idade do Ferro. Concubinas, encantamentos mágicos, povo escolhido, apedrejamentos… A Idade do Ferro foi uma época de superstição galopante, ignorância, desigualdade, racismo, misoginia e violência. A escravidão tinha sanção de Deus. Mulheres e crianças foram literalmente posses dos homens. Pessoas desesperadas sacrificavam animais, produtos agrícolas, e os soldados inimigos organizavam holocaustos com o objetivo de apaziguar os deuses.
3. A religião faz da fé uma virtude. Confie e obedeça pois não há maneira de ser feliz sem Jesus. O Senhor opera de formas misteriosas, dizem os pastores a pessoas abaladas por um câncer no cérebro ou um tsunami. A fé é uma virtude.
4. A religião desvia impulsos generosos e boas intenções.Sentiu-se triste sobre o Haiti? Doe para nossa mega-igreja. Grades campanhas em tempos de crise, felizmente, não são a norma, mas a religião redireciona a generosidade a fim de perpetuar a própria religião. Pessoas generosas são incentivadas a dar dinheiro para promover a própria igreja, em vez de o bem-estar geral. A cada ano, milhares de missionários atiram-se ao duro trabalho de salvar almas em vez de salvar vidas ou salvar o nosso sistema de suporte de vida planetária. O seu trabalho, livre de impostos, engole capital financeiro e humano.
Quantos religiosos ficaram ricos às custas da boa fé e in tenção dos humildes. Hoje em programas de TV eles descaradamente induzem o fiel a doar dinheiro para as Igrejas em troca de felicidade e de milagres.
A Igreja sempre aceitou a exploração do homem pelo homem, e muitos viam na página do Velho Testamento a cumplicidade com a escravidão.
5. A religião promove a inação. O que há de ser, será. Confia em Deus. Todos já ouvimos essas frases, mas às vezes não reconhecemos a profunda relação entre religiosidade e resignação. Nas maioria das seitas conservadores do judaísmo, cristianismo e islamismo, as mulheres são vistas como mais virtuosas se deixarem Deus gerir o seu planejamento familiar. As secas, a pobreza e o câncer são atribuídos à vontade de Deus, em vez de às decisões erradas; fieis esperam que Deus resolva os problemas deles.
Com a frase "É a vontade de deus!" muitos cometeram crimes contra a Humanidade como a Inquisição, Cruzadas e Guerras Santas.
Inquisição
Cruzadas
6. As religiões buscam o poder. As religiões são instituições criadas pelo homem, assim como empresas com fins lucrativos. E, como qualquer empresa, para sobreviver e crescer uma religião precisa encontrar uma maneira de construir poder e riqueza e competir por participação de mercado. Hinduísmo, Budismo, Cristianismo, qualquer grande instituição religiosa duradoura é tão especialista nisso como a Coca-cola ou a Chevron. E estão dispostos a exercer seu poder e riqueza no serviço de auto-perpetuação, ainda que prejudiquem a sociedade em geral.
Na verdade, prejudicar a sociedade pode realmente ser parte da estratégia de sobrevivência da religião. Nas palavras do sociólogo Phil Zuckerman e do pesquisador Gregory Paul, “nem uma única democracia avançada que goza de condições sócio-econômicas benignas mantém um alto nível de religiosidade popular.” Quando as pessoas se sentem prósperas e seguras, a dependência da religião diminui.
Na verdade para a religião é conveniente que existam miseráveis, famintos e desiludidos, pois esses procurarão mais a religião.
Fontes:
webartigos.com/artigos/a-religiao
diariodocentrodomundo.com.br
wikipedia.org
google.com.br
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