domingo, 11 de novembro de 2018

Hoje vamos tratar de assunto muito importante para a democracia e a tentativa por grupos de iletrados, aculturados e raivosos de acabar com ela em sua plenitude.

Um dos maiores pilares da democracia é o Estudo e o professor, que hoje tentam a todo custo ter a sua voz calada, numa cruzada chamada de doutrinação.

A História não tem ideologia. Não se pode negar a ditadura, as prisões ilegais, os sequestros a tortura e a ocultação de cadáveres, durante a ditadura militar no Brasil, como não podemos negar o Holocausto judeu feito pelos nazistas, ou as prisões nos Gulags do Comunismo de Stalin, em como a perseguição e mortes de inimigos do regime, como não podemos esquecer da Revolução Cultural de Mao Tse Tung na China comunista.

São fatos históricos comprovados e a sua negação não elimina a sua existência.

O professor não pode negar a informação, um bom professor deve induzir a discussão e as conclusões dos alunos baseados em informações isentas e fidedignas.

Eu tive no curso ginasial, durante a ditadura militar um professor de Educação, Moral e Cívica, que era capitão do exército.

Ele ensina sobre o "milagre brasileiro", onde o Brasil crescia com taxas de 12 % seu PIB, mas não dizia que toda essa riqueza era repartida com os mais ricos, e que a maioria das pessoas viviam na pobreza.

Na época a pobreza era menos conceitualizada. Um garoto de família pobre não são importava muito em não ganhar presentes de Natal, porque seus amigos também não ganhavam. Produtos eletrodomésticos, como geladeiras, máquinas de lavar roupa era itens de luxo. Televisão, ainda era algo distante para muitos. Automóvel então, era coisa de rico.

Hoje todos os garotos querem um tênis de marca, querem ir à Shoppings, e consumir seus produtos.

A chamada "escola sem partido" faz parte de uma ideia reacionária de que professores estão tentando doutrinar ideologicamente os alunos, como se o ensino religioso que esses mesmos retrógrados querem que volte às escolas também não fosse uma forma de doutrinação ainda pior e mais danoso, porque além ser retrogrado ainda aliena o pensamento e fecha os horizontes iluministas e da modernidade.




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A direita que critica dogmatismos de esquerda também comete erros crassos. Eles querem que autores como Edmund Burke, (A nossa pátria, para fazer-se amar, deve ser amável.)

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Hayek, Friedman e outros também sejam lidos.Quem realmente lê Adam Smith também sabe que ele não poupou palavras sobre a parte da “justa e aberta”! Especialmente como as disparidades excessivas de riqueza e renda destroem a concorrência .

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Ao contrário dos conservadores de hoje, que cresceram numa ordem social pós-Segunda Guerra Mundial, achatada e sem grandes castas de riqueza, Smith vivia imerso na oligarquia de classe, do tipo que arruinou mercados, liberdade e ciência em quase 99% da história humana. Ele conhecia o verdadeiro inimigo de primeira mão e denunciou-o em termos que ele nunca usou para meros burocratas.  Até aí tudo bem. O problema é que essa direita consegue ser pior do que os marxistas dogmáticos que criticam. E podemos enumerar os motivos. Primeiro, por seu apelo a expedientes conspiratórios. Responsabilizam Gramsci ( filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano.pela “hegemonia cultural” da esquerda no país e Paulo Freire pelo baixo nível de aprendizado em nossa educação básica. Mas a esquerda não tem hegemonia cultural; os principais meios de comunicação do Brasil não são de esquerda e questões como aborto, casamento homossexual, legalização da maconha, entre outras questões, não são pautas exclusivamente de esquerda. Outro ponto é que Gramsci atualmente é pouco lido nas universidades. Foi lido por alguns intelectuais especialmente na década de 1980, mas não tem mais a mesma influência daquele contexto. O fato de esse segmento apelar a teorias conspiratórias os impede de analisar com acuidade essas questões e os torna reféns de uma paranoia anticomunista completamente fora de tempo.



Essa paranoia se manifesta em sua crença de que o PT é um partido comunista. Para isso, usam os estatutos do partido, que fala em “socialismo”, como prova de sua conspiração para transformar o Brasil em um país comunista. No entanto, qualquer pessoa com o juízo no lugar sabe que o PT, no que pese seus escândalos de corrupção, nada tem de socialista, nem Lula ou Dilma, que impulsionaram o capitalismo brasileiro mais do que seus antecessores. Socialismo, definitivamente, não é projeto de governabilidade do PT, que só está há doze anos no poder porque conseguiu casar a realização de projetos sociais com demandas de variados segmentos, banqueiros, industriais, empresários e trabalhadores.

E perdeu o poder, porque alinhou práticas sociais junto com demandas das classe mais altas, que simplesmente não aceitam, que classes mais baixas compartilhem de seu espaço nos shoppings centers, nos aeroportos e nas estradas e ruas do país.



Fontes:
wikipeia.org
google.com.brm 
bertonesousa.wordpress.com
pensador.com

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