quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Hoje vamos falar do grande compositor, diretor, dramaturgo, cantor e ator Mário Lago.

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Mário Lago nasceu no Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 1911, na Rua do Resende, e morreu em 30 de maio de 2002. Filho único do maestro e violinista Antônio de Pádua Jovita Corrêa do Lago e de Francisca Maria Vicência Croccia Lago, formou-se pela Faculdade Nacional de Direito. Mas a vocação artística e a boemia falaram mais alto: “Nasci para ser músico. Meu pai foi maestro de uma companhia lírica que passou pelo Brasil na época da Primeira Guerra”. Da convivência com o avô materno, o italiano Giuseppe Croccia, um músico boêmio e anarquista, vieram as inclinações políticas. “Eu nasci inconformado. Sou rebelde por vocação”.







Seu primeiro interesse artístico foi a poesia, e ele teve seu primeiro poema publicado já aos 15 anos. Foi aluno de Lucília Villa-Lobos, mulher do maestro Heitor Villa-Lobos, e até o fim da adolescência, dividia-se entre os recitais de piano e as rodas de samba que frequentava na Lapa. “Um dia, veio ao Brasil o concertista Arthur Rubinstein, e eu fui ouvi-lo tocar. Estava lá na torrinha, pensando que eu nunca tocaria como ele, que morava na Polônia, estudava oito horas por dia. ‘No Brasil faz calor, tem uma porção de meninas passeando na rua. Eu não vou aguentar’, pensei. E desisti. Chopin era muito bom, Mozart também, mas aquela rodinha de samba, não sei, era um feijão com arroz”.

Conheceu os ideais marxistas, atuou na vida política universitária pelo centro acadêmico, tornou-se militante político, partidário do antigo Partido Comunista Brasileiro, foi preso em várias ocasiões. Casou-se com Zeli, filha do militante comunista Henrique Cordeiro, a quem conhecera em uma manifestação política, e tiveram sete filhos.

Do teatro de revista, passou a atuar também como ator de radionovela, como ator e como roteirista, assinando a radionovela “Presídio de Mulheres”. Mas foi a televisão que trouxe fama e consagração junto ao grande público, com atuação em novelas como "Dancing Days", "Casarão", “Selva de Pedra”, “Elas por Elas” e “Barriga de Aluguel”. Foi convidado para atuar também no teatro e em filmes, como “Terra em Transe”, de Glauber Rocha.






                                    Casarão - 1976

                                      prisões de Mário Lago

É compositor de grandes sucessos da música brasileira:


                              Nada além - Nelson Gonçalves


Aurora - Joel e Gaúcho

                        Atire a primeira pedra - Orlando Silva

                                         Será - Carlos Galhardo


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