Hoje vamos falar dos Hinos dos Clubes Brasileiros de Futebol.
Um hino para uma equipe de futebol é como uma declaração de amor, uma demonstração de afeto incondicional. As letras trazem o que há de mais importante no clube, seja as cores, o mascote, e claro, o torcedor. A função é enaltecer o time, para que lições sejam tiradas na hora de uma derrota e os festejos sejam embalados na euforia ilesa que se perde na imensidão das palavras.
Os cânticos sempre trazem os primórdios do esporte: a disposição, a lealdade, a garra e luta pela vitória. Não importa para qual time você torce, com que roupa você sai para trabalhar ou quais suas cores preferidas, um hino é um momento de colocar tudo para fora.
No Brasil, as duas maiores paixões são o futebol e o carnaval. Não à toa, existe uma identificação nítida dos hinos futebolísticos com as canções de carnaval, pelos compositores serem de uma escola carnavalesca.
O compositor mais importante desta era foi o Tijucano Lamartine Babo – um músico de mão cheias e torcedor apaixonado do América. O gênio morreu em 1963, mas sua presença pode ser sentida até hoje nos estádios de futebol. Afinal de contas, Lamartine compôs os hinos do Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo, além do América, Bangu, Madureira, Olaria, Bonsucesso, Canto do Rio e São Cristóvão. Cada um com a sua peculiaridade.
Torcedor do América do Rio de Janeiro, fez o hino do cube do coração, considerado por muitos o mais bonito.
Hino do América do Rio
Hino do Vasco da Gama
Hino do Flamengo
Fluminense
Botafogo Rio de Janeiro
Hino do Grêmio
Visando as comemorações de seu cinquentenário, o clube decidiu escolher um novo hino através de um concurso. O Boêmio compositor Lupicínio Rodrigues, gremista, faturou o prêmio com a composição que embala as conquistas tricolores até os dias hoje.
O nome dela era “Celeiro de Ases”. A letra foi criada em 1957 e seu nome foi uma homenagem ao “Rolo Compressor” (uma lendária equipe na década de 1940 e que possuía tinha nomes consagrados como Tesourinha, Russinho, Villaba,etc.). O surgimento desta canção veio após uma derrota do Inter para o Aimoré por 3 x 0 e com tanta raiva,após o jogo, Nélson começou a compor a canção que marcaria a história do clube gaúcho.
O Hino da Sociedade Esportiva Palmeiras foi composto em 1949 pelo dr. Antonio Sergi, maestro, regente, arranjador e professor do consultório dramático e musical de São Paulo, diretor artístico da rádio Cruzeiro do Sul e maestro da Orquestra Colúmbia.
Como sua paixão era a orquestração e a música erudita, nas poucas vezes em que elaborou as letras para as próprias composições, o maestro usou o pseudônimo de Gennaro Rodrigues.
O hino do Conrigão traz uma parceria histórica de Lauro D'Ávila (letra) e Edmundo Russomanno (música), que criaram uma das canções mais belas do esporte bretão. A música é composta em duas partes. A primeira exalta o Clube, em um ritmo mais lento: “Salve o Corinthians”. Já a segunda, firma a grandeza do clube paulista colocando a importância do alvinegro perante os demais times Brasileiros, com um ritmo mais acelerado: “É do Brasil, o Clube mais Brasileiro”.
Cruzeiro Esporte Clube
São 80 palavras distribuídas em 16 frases eternizadas pelo canto de uma torcida. Assim é o hino oficial do Cruzeiro Esporte Clube, um dos times mais populares de Minas Gerais. Mas você sabe quem é o dono da composição? O responsável é o maestro Jadir Ambrósio e sua principal criação está na ponta da língua dos torcedores cruzeirenses há mais de 50 anos. Na terceira e última reportagem inédita sobre os três maiores times do Estado, você confere algumas curiosidades da criação do hino da Raposa.
Com uma letra divinamente bem escrita, o hino do Galo é um dos mais especiais. Em 1969, um mineiro natural de Montes Claros, chamado Vicente Motta, foi convidado por Alberto Perini, membro da diretoria do Galo para que compusse um novo hino para o Atlético Mineiro.
O hino oficial do Santos foi composto por Carlos Henrique Paganeto Roma (ex-conselheiro do clube e filho do ex-presidente Modesto Roma), escrito em 1957.
Em meio ao sucesso da marchinha “Leão do Mar”, Carlos Henrique Paganetto Roma criou em julho de 1957, a música “Sou Alvinegro da Vila Belmiro”, que se tornaria o hino oficial do Santos. Porém, o Conselho Deliberativo do clube só o reconheceu oficialmente em 1996, graças à proposta do conselheiro Júlio Teixeira Nunes.
O Hino acima "Leão do Mar" não é o oficial, mas é o preferido da torcida e foi composto por Mangeri Neto e Mangeri Sobrinho.
A letra foi criada pelo mineiro José Porphyrio da Paz, que fez parte da refundação do clube em 1935, e dentre o seus legados, deixou o hino que segue ecoando pelas arquibancadas até os dias de hoje.
Uns mais bonitos e marcantes, mas todos com sua simbologia e importância para esses grandes clubes brasileiros.
Fontes:
acervosantosfc.com/hino-oficial
torcedores.com/noticias/2018/05/hino-do-sao-paulo
vavel.com/br/futebol
torcedores.com/noticias/2018/05/hino-do-internacional
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