quinta-feira, 18 de março de 2021




A Comuna de Paris foi um breve governo popular que governou esse país de 18 de março a 28 de maio de 1871. Alguns a consideram de ordem socialista, outros anarquista. Marx (filósofo alemão) a descreveu como uma vindicação dos ideais socialistas, ao que Bakunin (filósofo russo) respondeu que ao não depender ela de uma vanguarda e ao não ter tomado o poder do Estado ou tentado criar um estado revolucionário, a comuna era anarquista. Em um sentido formal, a Comuna de Paris de 1871 foi simplesmente a autoridade municipal que exerceu o poder nessa cidade durante os dois primeiros meses da primavera de 1871. 






Mas as condições sob as quais ela foi formada, seus controvertidos decretos e seu sangrento final fazem dela um interessante episódio da história contemporânea. A comuna foi possível graças a uma revolta popular de todas as tendências revolucionárias dentro de Paris depois de que a Guerra Franco-prussiana terminasse com a França derrotada. A brecha entre ricos e pobres na capital tinha se ampliado enormemente nos últimos anos e a escassez de comida, somado ao constante bombardeio prussiano, levou a um descontentamento geral.

O comunismo é um sistema social, político e econômico, fundamentado nos princípios desenvolvidos por Karl Marx e Friedrich Engels. O sistema propõe a abolição da propriedade privada e do Estado e o desenvolvimento de uma sociedade sem classes sociais.




Segundo os pensadores do comunismo, a história da humanidade se desenvolve através da luta de classes. Uma classe dominante minoritária controla o modo de produção, se impõe e explora a maioria. A partir do desenvolvimento do capitalismo, a luta de classes assume a forma de um antagonismo entre a burguesia e o proletariado.

O modo de produção é definido com o objetivo de gerar lucro aos proprietários dos meios de produção e, consequentemente, do capital. A dissolução desse modelo parte da tomada de consciência da classe explorada através de um processo de transformação social.

O desenvolvimento do comunismo pressupõe uma fase socialista em que os meios de produção são coletivizados, organizado pelo Estado. Essa fase é marcada também por um processo de educação e abandono dos hábitos construídos pelo capitalismo.





O anarquismo é uma ideologia política baseada na livre associação e no fim de toda forma de hierarquia e autoridade. Diferente do comunismo, o anarquismo propõe que qualquer transformação real da sociedade exige a extinção do Estado.

O prefixo “anarco” é utilizado para afirmar qualquer sistema que seja baseado na ausência de autoridade e na livre associação entre os indivíduos. É também utilizado de forma pejorativa, por associar “anarco” a um modelo caótico e sem regras.

Para o anarquismo, o Estado cumpre uma função de coerção que impede o progresso rumo a uma sociedade igualitária. Assim, o movimento anarquista afirma a necessidade de criação de um sistema de igualdade imediato, alcançado pela revolução.

Alguns pensadores fundamentais do anarquismo, como Pierre-Joseph Proudhon, desenvolvem a ideia de que o Estado é um mal historicamente necessário.

 





Tanto comunismo como anarquismo pressupõe a ausência do Estado. O anarquismo, porém diferencia-se do comunismo, no sentido do anarquismo defender a livre associação entre as pessoas, abolição de toda a força de autoridade e de coerção. Já o capitalismo também defende o fim de Estado, mas defende também o fim das classe sociais e a total extinção das propriedades privadas.





Como vemos, a despeito de tudo o que é ensinado até agora, o Regime Comunista nunca foi implantado em país algum. O que países como Rússia, China, Cuba tem como sistema de governo é o socialismo, que é uma forma anterior à implantação do comunismo. Em nenhum desses países existe a ausência de Estado, ao contrário, em todos eles a presença de Estado é muito forte.


Fontes:
history.uol.com.br
google.com
diferenca.com/comunismo-e-anarquismo

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