No dia 17 de fevereiro de 1869, o russo Dimitri Ivanovich Mendeleev (1834-1907) adormeceu sobre a sua mesa. Na manhã seguinte, traçou linhas e colunas que mudaram a história da química. “Vi em um sonho uma tabela em que todos os elementos se encaixavam como requerido. Ao despertar, escrevi-a imediatamente numa folha de papel”, declarou tempos depois. Nascia a tabela periódica.
No dia 6 de março de 1869, o químico russo Dmitri Mendeleev apresentou a primeira tabela periódica à Sociedade Russa de Química. Foi o ponto alto de um século de estudo das propriedades químicas. A tabela periódica em si é uma representação visual da lei periódica, que afirma que quando os elementos são classificados de acordo com seu peso ou número atômico, certas propriedades dos elementos serão repetidas periodicamente. Por seu trabalho, Mendeleev foi indicado para receber o Nobel de Química em 1906, porém não recebeu o prêmio. Após sua morte, o número do elemento radioativo 101 recebeu o nome de mendelévio, uma homenagem ao trabalho do químico.
Dimitri Mendeleev
A inovação de Mendeleev foi a proposição de uma organização lógica com base na massa atômica — soma de prótons e nêutrons — dos 63 elementos conhecidos naquela época. O mais surpreendente, porém, é que ele estimou valores de massa e propriedades de elementos que ainda não haviam sido descobertos, deixando espaços em brancos para serem preenchidos.
A primeira tabela de Mendeleev foi publicada pela Sociedade Russa de Química em 6 de março de 1869. O sistema, no entanto, não foi aceito imediatamente por outros cientistas. Somente duas décadas depois, elementos “ausentes” foram descobertos, comprovando a teoria. É caso do gálio (1875), escândio (1879) e germânio (1886).
A tabela periódica atual possui 118 elementos divididos em grupos: Metais alcalinos, metais alcalinos ferrosos, gases nobres. não metais, halogênios, etc.
Fontes:
history.uol.com.br
google.com
wikipedia.org
revistagalileu.globo.com
todamateria.com.br
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