quinta-feira, 2 de julho de 2020



UNEB celebra passagem dos 196 anos de Independência da Bahia ...


Ao custo de muitas vidas, em um dia como este, no ano de 1823, foi decretada a independência do estado da Bahia após um movimento iniciado dois anos antes. A partir de então, a então província passou a fazer parte da unidade nacional brasileira. A luta pela independência na Bahia veio antes da brasileira, contudo só se tornou realidade quase um ano após o 7 de setembro de 1822. Além disso, ao contrário da pacífica proclamação às margens do Ipiranga, o processo baiano foi conflituoso e violento. Ao longo da luta pela emancipação baiana, os interesses estavam divididos: de um lado, havia os portugueses interessados em manter a província como colônia; do outro brasileiros, liberais, conservadores, monarquistas e até republicanos se uniram em um interesse comum de uma luta que estava efervescendo há alguns anos.


História e Personagens | Maria quitéria, Exercito brasileiro ...
Maria Quitéria, heroína da Independência


A declaração de independência feita por Dom Pedro I, em sete de setembro de 1822, deu início a uma série de conflitos entre governos e tropas locais ainda fiéis ao governo português e as forças que apoiavam nosso novo imperador. Na Bahia, o fim do domínio lusitano já se fez presente no ano de 1798, ano em que aconteceram as lutas da Conjuração Baiana.

No ano de 1821, as notícias da Revolução do Porto reavivaram as esperanças autonomistas em Salvador. Os grupos favoráveis ao fim da colonização enxergavam na transformação liberal lusitana um importante passo para que o Brasil atingisse sua independência. No entanto, os liberais de Portugal restringiam a onda mudancista ao Estado português, defendendo a reafirmação dos laços coloniais.


AS GUERRAS DA INDEPENDÊNCIA - QGEx


As relações entre portugueses e brasileiros começaram a se acirrar, promovendo uma verdadeira cisão entre esses dois grupos presentes em Salvador. Meses antes da independência, grupos políticos se articulavam pró e contra essa mesma questão. No dia 11 de fevereiro de 1822, uma nova junta de governo administrada pelo Brigadeiro Inácio Luís Madeira de Melo deu vazão às disputas, já que o novo governador da cidade se declarava fiel a Portugal.

Utilizando autoritariamente as tropas a seu dispor, Madeira de Melo resolveu inspecionar as infantarias, de maioria brasileira, no intuito de reafirmar sua autoridade. A atitude tomada deu início aos primeiros conflitos, que se iniciaram no dia 19 de fevereiro de 1822, nas proximidades do Forte de São Pedro. Em pouco tempo, as lutas se alastraram para as imediações da cidade de Salvador. Mercês, Praça da Piedade e Campo da Pólvora se tornaram os principais palcos da guerra.

Nessa primeira onda de confrontos, as tropas lusitanas não só enfrentaram militares nativos, bem como invadiram casas e atacaram civis. O mais marcante episódio de desmando ocorreu quando um grupo português invadiu o Convento da Lapa e assassinou a abadessa Sóror Joana Angélica, considerada a primeira mártir do levante baiano. Mesmo com a derrota nativista, a oposição ao governo de Madeira de Melo aumentava.


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Durante as festividades ocorridas na procissão de São José, de 21 de março de 1822, grupos nativistas atiraram pedras contra os representantes do poderio português. Além disso, um jornal chamado “Constitucional” pregava oposição sistemática ao pacto colonial e defendia a total soberania política local. Em contrapartida, novas forças subordinadas a Madeira de Melo chegavam a Salvador, instigando a debandada de parte da população local.



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Dia 2 de Julho é feriado na Bahia.

Fontes:
seuhistory.com
brasilescola.uol.com.br
google.com

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