No dia 28 de julho de 1938, Lampião e sua companheira Maria bonita foram capturados e mortos pela polícia, em Poço Redondo, no sertão de Sergipe, ambos tiveram suas cabeças decepadas e expostas ao público para servir de exemplo. Além dele, também morreram outros cangaceiros.
Nascido no dia 4 de junho de 1898, Virgulino Ferreira da Silva, ficou mais conhecido como Lampião, o Rei do Cangaço. A exata data do seu nascimento gera muitas controvérsias, mas em sua certidão de batismo a data de 4 de junho consta como o dia do seu nascimento, em Serra Talhada (PE).
Lampião começou a liderar um bando de cangaceiros em 1922 e, a partir daí, passou a viver de saques a fazendas e doações forçadas de comerciantes. Por conta dos seus atos, era procurado pela polícia. Em 1930, conheceu Maria Déia, a Maria Bonita, que ingressou no bando, tornando-se mulher de Lampião.
O governo brasileiro utilizou os serviços de Lampião e seu bando para combater a Coluna Prestes, dando o cargo de capitão a Lampião.
O ano era 1926 e a Coluna Prestes continuava sua peregrinação, não lhe sendo dado combate eficaz. No dizer de Júlio Chiavenato, em “Cangaço, a força do coronel” (1990), as forças do governo agiam de maneira incompetente e, no governo Arthur Bernardes, a Coluna Prestes passou a ser prioridade de repressão.
Luiz Carlos Prestes e Lampião
Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria de Déa e, após sua morte, Maria Bonita (Glória, 8 de março de 1911 — Poço Redondo, 28 de julho de 1938), foi uma cangaceira brasileira, companheira de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e a primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros.
Em 1932, nasceu a filha do casal, Expedita Ferreira.
Em 28 de julho de 1938, quando os cangaceiros estavam acampados na Grota de Angicos, em Poço Redondo, no Sergipe, o bando foi atacado de surpresa pela polícia armada oficial, conhecida como volante. Maria assistiu a vida de nove cangaceiros e de seu marido ser ceifada pela polícia. Eles foram mortos a tiros e posteriormente, degolados. A jovem Maria, de apenas 27 anos, tentando fugir, foi baleada duas vezes: uma no abdômen e outra nas costas, e logo em seguida foi decapitada viva por José Panta de Godoy, o mesmo que lhe deu os tiros. Nessa hora, com a cabeça separada do corpo, recebeu o apelido de Maria Bonita.
Fontes:
seuhistory.com
google.com
wikipedia.org
esquerdadiario.com.br
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